Sou autista OU pessoa com autismo?

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Revisão sistemática citada ao final do vídeo:

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Eu sou autista e essas são as frases que eu utilizo:
-"Eu sou autista": Essa eu posso falar pra praticamente qualquer pessoa mas especificamente para os adultos e para as crianças que geralmente são pessoas que conversam comigo, dão um oi e fazem perguntas por exemplo.
-"Eu tenho autismo": essa eu gosto de falar para pessoas que não tem muito conhecimento do assunto e que de preferência não têm muitos estudos, por exemplo, porque eu quero mostrar que eu tenho um transtorno e que vivo de uma maneira diferente das outras pessoas
-"Eu tenho um grau leve de autismo": essa é a mais cruel kkk. Essa eu gosto de falar unicamente para os jovens porque eles são muito individualistas e não conversam comigo, e eu quero explicar pra eles que eu sou um menino diferente mas que tenho condições de ser amigo deles.

LucasEduardo-qswu
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Existe pessoa mais fofa que essa? Claramente Não ⛄

miguelhoffmann
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Se você é novo no canal dele, vou te dizer, esse canal é ótimo pra tanto se você é Autista ou se você não é.
Por que é ótimo pra quem não conhece sobre o Autismo "Aprender o que é isso" e Respeitar quem tiver essa característica!!

romerogames
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Assunto muito bem elucidado, principalmente porque agrega muitas nuances que muda de pessoa a pessoa.

ST
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Eu acho muito satisfatório os vídeos terem sempre as mesmas cores distribuídas entre objetos, cenário, o Will: branco, azul, preto e cinza. Aliás, tudo é muito satisfatório de ver e ouvir aqui. Hehe

handressabenedetto
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Pra mim não faz diferença essas nomeclaturas.Meu filho tem 9 anos e o que eu me preocupo é em ajudar a ele se desenvolver.Mas, cada um pensa de um jeito e não estou julgando.

jerryodanadogtxd
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Na verdade, desde que a Síndrome de Asperger foi incorporada ao espectro do autismo, a confusão foi criada. Afinal, os aspies passaram a integrar uma outra comunidade, mais ampla que a aspie, que é a comunidade do autismo, onde pessoas com outros graus de severidade se integram. Não se pode negar a diferença na funcionalidade entre aspies (TEA 1), autistas moderados e autistas severos. Isso causa espanto em neurotípicos, que muitas vezes não aceitam seus parentes como sendo autistas, porque eles são muito diferentes dos tipos 2 e 3. Eu mesmo já passei por este preconceito por, segundo me disseram, falar bem, falar várias línguas, não ficar balançando e nem gritando. Claro, sou asperger. É mais leve mesmo! Mas, as pessoas não entendem. E, dentro do movimento da neurodiversidade há pontos ainda não muito consistentes de agregamento e dificuldades de entendimento entre todas as forças do movimento: autistas dos três níveis, familiares e profissionais do autismo. Os moderados e os pais dos mais severos acusam os leves de roubarem o protagonismo, por falarem mais desenvoltamente. Os mais leves acusam os demais de vê-los como exibidos, por sua funcionalidade. Os profissionais ficam entre esses fogos e não sabem o que fazer para mediar. O máximo que fizeram, como cientistas, foi enquadrar todos no mesmo espectro. Então, na minha opinião, falta um amálgama para colar direito essa turma toda e levar o ativismo adiante de um modo que todos sejam beneficiados, no final, tanto em relação aos direitos individuais quanto à melhora da funcionalidade nas três áreas de consenso diagnóstico, razão pela qual todos estão no mesmo espectro. Esse é o entendimento atual da Ciência. Não era até pouco tempo. E, no futuro, não sabemos qual virá a ser. Afinal, a pesquisa continua avançando. Então, não tenho a resposta para o que fazer enquanto a pesquisa continua, podendo mudar o status da coisa no futuro. Mas, concordo com você, Willian, de que uma posição de consenso é melhor pois, no final, todos os autistas sofrem com o preconceito, o qual agrava muitas vezes os problemas inerentes à condição. Espero ter me feito entender. Parabéns pelo seu trabalho. Sou um aspie diagnosticado aos 50 anos, há bem pouco tempo, na verdade.

PauloStekel
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Tenho 63 anos, continuo como Aspie e no AUTISMO, no espectro.

marcionogueira
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Se tu fizesse um canal de asmr, eu não reclamaria. Sua voz me lembra asmr. Tudo de bom pra ti 🌻

ggr
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A pessoa nasce autista, então a lógica parece ser se apresentar como autista, pois, é algo que não se pode deixar de ser. Contudo, alguém "com" autismo, é acrescentado algo ao ser, diz que além de ser uma pessoa ela tem tal transtorno, aí que está. Ter e ser são coisas diferentes.

carol.estudantenutri
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Eu sou autista, diagnosticado desde os meus 5 anos; pra mim, vc pode me chamar do q quiser, de autista, ou com autismo, eu nn me importo. Mas é importantíssimo esse debate, pois a palavra-chave disso é a Individualidade.

gotye
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Eu prefiro autista do que "com autismo". A ideia principal pra mim é que autismo não é uma bolsa que você pode largar quando quiser. Tendo dito isso, eu analizo da seguinte forma também: quando alguém tem sardas ela é sardenta, mas pode-se falar que ela é uma pessoa com sardas. Por isso acho que a briga interna da comunidade por usar um ou outro não seja muito relevante para o diagnóstico/tratamento/acompanhamento, mas acho que isso é uma questão: linguística e de ponto de vista. Porém, por um prisma relativo à auto-estima, creio que seja mais relevante. Ou seja, creio que a união pode vir a partir do respeito à forma que cada um quer ser tratado. Até mesmo se a preferência for dar a opção ao interlocutor que te chama de autista ou pessoa com autismo. Ufa... acho que me expliquei.

viniciusacento
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Não falando "portador de" já está ótimo!

rodrigo
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Meu sobrinho fala: "mamãe eu sou autismo!" 😍 (As vezes ele n sabe se expressar claramente, tem vocabulário bem reduzido.)

vanusaloppes
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Na minha opinião os 2 termos estão certo, pois relacionando pessoa+ ciência, astronauta, historiador, sociólogo, etc... então se relacionar, indivíduo+ espectro autista, pode ser tanto autista tanto pessoa com autismo, e função do idioma é a compreensão a fins de resultados, sendo entretenimento/conversa/bate-papo, informação e outros, se der para entender o vocabulário, cumpri a função do idioma.

PikachuKawai
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Eu sei que não tem muito a ver com o tema do vídeo, mas eu te acho muito bonito. É isso

Ismeiow
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Com essa voz dava pra ser Um Locutor! Excelente vídeo! 😊😘

tribosaudavel
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Rapaz, concordo plenamente com você. Entendo que a forma de falar carrega símbolos e significados que podem ter influência sim em como as pessoas se sentem. Mas que, a partir de um momento na história da nossa sociedade, isso ganhou uma relevância exagerada, principalmente por ter começado a despertar paixões que atrapalham a união das pessoas e são contraproducentes aos debates. Meu professor de libras falava que a comunidade dos surdos achava um absurdo a definição politicamente correta de deficientes auditivos. Segundo ele, essa comunidade continuava entendendo surdo como quem não ouve, e deficiente quem ouve, mas com algum problema significativo. Não sei o quão representativo de toda a comunidade surda ele é, mas também é pesquisador e ativista, portanto tende a ser capaz de resumir o sentimento da comunidade ou parte dela. Acho isso uma ilustração interessante de como os estigmas relacionados a certas palavras, às vezes são mais construções do que estigmas inerentes a elas. E que, às vezes, o tom usado nas discussões de qual termo usar, acaba criando um incômodo desnecessário. Então concordo que a discussão é relevante, mas tem que ser feita com o mínimo de paixão possível e evitar cair em situações como o tal do "politicamente correto", identitarismo e outras coisas que deveriam ser boas, mas que no fim geraram muitas brigas, desunião, estereótipos e outros problemas devido às paixões e a importância exagerada que se deu a elas, ainda que tenham trazido benefícios. Outra coisa é o tal "lugar de fala", também tem sentido, mas também é exagerado. Em "provocação" a isso e principalmente por achar o exemplo mais adequado ao momentos eu, como homossexual, optei por usar um exemplo de surdos para ilustrar minha ideia, ao invés de discutir por exemplo, o conceito de LGBTQWXYZẞÆ‘会在

Daniel.Betega
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Primeira coisa que reparei no vídeo foi o sotaque. Bom vídeo

janainasenhoritau
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O que eu não concordo é de algumas mães/ avós, pais... Se referirem a essas pessoas como: 'meu autista', (ou mesmo 'meu down' se referindo a essa outra síndrome também)... creio que o correto é 'meu filho/ ou minha filha', 'meu irmão, neto, sobrinho'... não 'meu autista'. Agora a pessoa é autista, é pessoa com autismo, Tem diagnóstico de TEA ou foi diagnosticada com TEA....

clarificare.