Como saber se tenho o Transtorno do Espectro Autista - TEA? [AUTISMO LEVE - ADOLESCENTES E ADULTOS]

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Muitos adultos e adolescentes veem em si características típicas do Transtorno do Espectro Autista - TEA, mas não sabem como ocorre o processo diagnóstico, que profissionais procurar (Médicos Psiquiatras, Neurologistas, Psicólogos..) e neste vídeo apresento as principais escalas de avaliação e como procurar a avaliação diagnóstica para quem está em dúvida sobre ter ou não o Autismo (isso é mais comum na faixa que antes chamávamos de Síndrome de Asperger).

Lucelmo Lacerda é Professor, Doutor em Educação pela PUC-SP com estágio pós-doutoral em Psicologia na UFSCar, Psicopedagogo, Professor da Especialização em ABA do CBI of Miami e da Especialização em Autismo da Universidade Federal de Tocantins, atuou como especialista no Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Educação Especial - CNE para a elaboração de novas Diretrizes Nacionais de Educação Especial.

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Sim, o diagnóstico é importante porque a gente fica a vida toda se achando estranho, esquisito, inadequado, "batendo cabeça em poste", ouvindo dos outros coisas de quem não entende nada disso, e aceitando que é inapto, sendo que em muitas outras coisas é criativo, inteligente e capaz...

isetnefretregiamendes
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Há 40 anos atrás, tive que lutar com Síndrome de Asperge, sem diagnóstico, com meu filho, primogenito.
Ele chegou a ter diagnóstico de Autista na escola, particular, nível A. Tinha um objeto de fixação, que o tirava, do mundo. Então seguia a luz de Deus e não o deixava só, sem tomar o objeto. Passeava a pé, com ele, fazia brincadeiras, coloquei no basquete, natação, inglês e muito amor. Amor de mãe, intuitivo e de Deus.
Só depois, ele com 14 anos, tivemos diagnóstico real, com um psiquiatra, que diagnosticou e deu remédio, que ele tomava religiosamente.
Até 14 anos, sem orientação médica, mas, de Deus, dei muito amor, renunciei minha profissão, advogada, para cuidar dele! Descobri que ele era diferente, assistindo um filme, Meu filho, meu mundo, quando ele tinha 3 anos. Eu o alfabetizei, no pre primário pois, a professora do colégio, não conseguiu, com método global. Além de advogada, fui professora primaria. Eu o alfabetizei, com o método silabas. Cumpre ressaltar, que a fé em Jesus, teve grande importância nesta cura. Era catequista voluntária. Deus, me mostrava os caminhos. Esta doença não era conhecida. Fui ser professora de religião, no Colégio que ele estudava e acompanhei seu aprendizado, até na Faculdade de Economia, em 8 anos de curso.Ressalto que ele passou em 3 Faculdades! Escolheu a mais difícil, PUC. Voltei para minha profissão. Ele foi meu melhor incentivados! Sentia orgulho de mim e eu dele. Além de filho, meu melhor amigo. Não consegui tudo que ele queria, mas, foi feliz e me fez feliz, embora tenha tido dificuldade de lidar com outros filhos, que achavam, que eu o preferia.
Ele se tornou um homem, maravilhoso! Alegre, carinhoso, inteligente, sensível e com empatia. Sua gargalhada era única. Me amava muito e era agradecido, pois, dizia que, sem meu amor não teria conseguido. Ele sabia que era diferente e lutava. Eu o tratava, igual a todos, principalmente em casa. Exigia dele o que ele conseguia, nem a mai, nem a menos.
Foi meus filho mais carinhoso. Depois dele tive mais 3. Hoje ele se encontra nos braços do Criador! Morreu de câncer aos 33 anos.
Foi um anjo na minha vida! Tenho tanta saudade! Até na hora de morrer lembrou de me agradeceria e pediu perdão, por me fazer sofrer! Foi minha época mais feliz da minha vida, embora com todas dificuldades. HOJE, QUERO VER SE CONSIGO, TRABALHAR, COM ESTAS CRIANÇAS! Já tenho uma direção, vamos ver o que Deus quer!
Quero fazer algo! Posso ser útil, para alguém!
SE ORWCISAREM DE MIM, ESTOU AS ORDENS!

elizabethalvimayres
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O grande problema é encontrar profissionais qualificados para ter o diagnóstico. A minha filha passou por inúmeros médicos, exames... por um período de 6 meses até que encontramos uma clinica especializada e tratamento de autismo e, só assim, houve o diagnóstico. Já comigo, passei 35 anos da minha vida sem saber que tmb era (asperger), apesar de apresentar inúmeros comportamentos bem atípicos.

rosielferreira
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Eu não tenho autismo, mas tenho transtornos, odeio fazer social, odeio festas, não sei puxar assunto, prefiro ficar quieto, prefiro a solidão desde pequeno

eduardolagos
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Passei por inúmeras dificuldades desde criança, mas a fase de encontrar trabalho, foi a pior, saber o que fazer, tomar iniciativa, ficava e fico perdida, confusa, deslocada, ansiosa, nunca entendi por que, todos ao meu redor eram capazes, parecia tão simples e leve, quanto mais eu me esforçava, estragava tudo...sem contar chegar nos lugares, sempre me perco, principalmente no metrô, muita informação... ninguém faz idéia como tudo é difícil pra mim

catiafernandav.s.b.carvalh
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Eu passei uma vida me sentindo um ET, gauche, sem lugar, sem pouso e repouso, me disfarçando, querendo ser "normal"... Ausente do eu-corpo. Mas não desisti ainda. Estou com 58 anos, acho que ainda há tempo. E eu consegui tanto !

donanafazeconta
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O difícil é quando os pais não aceitam, conheço pais assim e a tristeza é o prejuízo que a criança fica

jessicapauferro
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Eu sempre quis saber se sou autista. Eu tenho 28 anos e desde sempre eu tenho comportamentos repetitivos, tanto físico como mental. Eu gosto de repetir as falas ou repassar as conversas na minha mente. Eu tenho dificuldade de interagir, conversar. Sei lá. No início do namoro eu marcava o tempo pra demonstrar afeto pq eu sabia que as pessoas normais demonstrariam carinho assim. Não gosto. O som do mundo, das pessoas me incomodam. O toque, as texturas e tudo ao meu redor faz eu parecer uma pessoa estranha. Já chorei muito pq cresci ouvindo que eu era esquisita. Minha mãe me chamava de autista pra ver se eu parava de me balançar contra as paredes e encostos dos sofás. Infelizmente ela faleceu quando eu era criança e eu nem consegui perguntar se eu realmente era. Eu me casei e só contei p meu esposo sobre meu comportamento depois de casar pq a gente nunca tinha dormido junto e nem passado muitas horas juntos então ele não sabia de nada. Eu tô cansada! Cansada de me forçar a situações que me fazem mal como interagir com as pessoas como se eu estivesse confortável no meio do falatório delas. Eu comecei há um mês o meu tratamento psicológico e por conselho da psicóloga vou na minha primeira consulta psiquiátrica. Sinto que será libertador poder saber. Talvez eu só seja esquisita mesmo como falam. Enfim. Eu sei que é uma fala que causa horror na internet, mas eu só queria ser normal ou diagnosticada logo.

cintianascimento
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Seria bom tb falar dos diagnósticos diferenciais :
Fobia social
Introspecção
Timidez

consultoriosoniafornazarip
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Sou noiva de um homem incrível com transtorno de Asperger, é um desafio e um grande aprendizado. Estamos crescendo juntos e cada vez mais libertador pra ele e pra mim. Em constante processos terapêuticos o autoconhecimento faz a diferença.

lucinaracosta
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Engraçado que depois q fui diagnosticada, conversando com algumas pessoas, elas falaram q já sabiam q eu era autista e q achavam q eu sabia tbm… porém eu me achava educada e sociável. Rsrsrs… até me falarem q eu não era, pois falar “bom dia, tudo bem?” não é ser sociável. Eu achava q falava com todo mundo, mas na vdd eu só fazia o cumprimento “básico”… só percebi depois!

transmutacaoecura
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Claro que o diagnóstico é importante para nós! Muitos fazem tratamento de depressão e ansiedade, sendo que está relacionado com o autismo não diagnosticado. Minha filha é autista severo/moderada e entendo muito ela, as vezes percebo que ela se incomoda com coisas que me incomodam também, mas me "acostumei" e ela não. Faço tratamento para depressão e ansiedade muitos anos e acho que se conseguisse descobrir me entenderia muito mais, mas fico com medo de ser só impressão minha, por isso queria muito um profissional habilitado, tenho medo de responder as perguntas inconsciente influenciada pelo meu conhecimento sobre autistas.
Mas na minha opinião, não existe algo mais libertador do que o diagnóstico para um autista adulto.

kezia
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O diagnóstico alivia a culpa. Orienta como se tratar. Te faz sentir integrante de algum grupo, não se sente tão só. Depois de anos né tratando, me senti pior, porque não consegui mudar e me senti um idiota.

marcosandredeazevedojunior
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Eu queria saber sobre, porquê tenho 26 anos e tô cansada de ter que explicar o porque tenho alguns problemas, por exemplo: Tenho medo de barulhos, de moto, balões estourando, até da descarga. Para as pessoas eu sou estranha, infantil, não consigo ter amigos, não consigo me manter em uma coisa por muito tempo.

gricielirobaina
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Por favor, faça o vídeo sobre mulheres adultas autistas quando puder.

giuharem
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É muito importante, porque você se sente diferente de todo mundo, entende as coisas do seu jeito, gosta das coisas do seu jeito e as pessoas também te tratam diferente. E não sabe o que você tem, perpetua essa angústia, sabendo, você consegue fazer um acompanhamento adequado e não tem sofrimento emocional tão pesado e isolado.

LuizaRJN
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Você é raridade na área de Autismo. É muito bom assistir aos seus vídeos. Muito esclarecedor. FERA DOUTOR! PARABÉNS!! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

zanzabrito
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Obrigada por falar de autismo leve, seus vídeos são ótimos e o melhor de tudo não tem romantização do autismo como vejo muito na Internet.

JS
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Seu trabalho nos ajuda muito! Parabéns pela qualidade e dedicação!

monicafernandes
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Lucelmo, você é ótimo. E tem sido fundamental assistir você nessa nossa busca do diagnóstico.

renatabudoia