Autismo Adulto - faça o teste informal atualizado

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Infelizmente, os autistas podem chegar à fase adulta da vida sem receber o diagnóstico correto. Muitas pessoas são diagnosticadas e tratadas como se tivessem TOC ou um transtorno de personalidade quando, na verdade, elas estão no espectro autista.
Embora o processo diagnóstico de autismo tenha sido aprimorado nos últimos tempos, ainda falta conscientização a respeito da neurodiversidade.
Por isso, aqui neste vídeo, eu traduzi e adaptei à nossa realidade o Questionário de Triagem para o Espectro Autista.

Obs.: O teste original tem 27 questões, e ainda está em processo de validação para diferentes idades. Além disso, há pesquisas para aprimorar a detecção dos sinais de autismo em meninas e mulheres.

E a comunidade internacional também pensa em enxugar o teste, já que algumas das perguntas parecem redundantes. Por isso, seguindo as discussões mais recentes, deixei as 17 questões mais relevantes aqui no vídeo.

Você pode acessar o teste on-line aqui:

Obs.: os testes de rastreio são sensíveis e pouco específicos. Isso quer dizer que os traços observados durante uma avaliação simples como esta podem ser explicados por outras condições além do autismo. Por isso, é importante ter um profissional de confiança para continuar o processo de investigação.

Se quiser ler sobre a validação de testes para rastreio de sinais de autismo, sugiro estes artigos:

#testeautismo #autismoadulto #autismoleve
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Комментарии
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Se você quiser conhecer o mais novo e completo livro sobre o espectro autista, é só clicar no link abaixo:

Nele você vai encontrar dois capítulos escritos por mim e mais 50 outros textos produzidos por especialistas da área.

Os meus capítulos são:
1. Espectro Feminino - as meninas estão voando abaixo do nosso radar.
2. Momento Eureka - a descoberta da evitação extrema de demanda.
Espero que goste!


Outra obra que recomento é o Autismo ao longo da vida. Vale conferir:

E, claro, venha acompanhar as nossas conversas no Instagram!


Grande abraço 🤗

lygia.pereira
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Sou uma mulher autista de 29 anos e esse teste é horrível. Não mostra nem 1% de possíveis características. Eu indico os testes de “Embrace Autism”, se for pra trauduzir. Eu tirei 44 nesse teste e sou autista - sendo que diz pra realmente se preocupar com nota 51. As frases são extremamente confusas… Por exemplo, perguntar se uma pessoa é muito boa em alguma habilidade como “matemática ou música” é suuuuper estereotipado. Eu respondi “As vezes” porque eu sou muito boa em Psicologia… mas isso não é uma habilidade, é um conjunto de habilidades, competências e etc. Pergunta se a gente acha ditados populares estranhos… nem todo autista adulto acha. Inclusive pode entender perfeitamente porque já aprendeu o significado e simplesmente aceitar isso sem ficar tendo problema. Os exemplos são péssimos e em 17 perguntas, nem a pau (olha a autista usando figura de linguagem) que da pra saber se a pessoa tem suspeita de autismo, principalmente se for mulher. É uma pena que esses testes sejam assim, porque eles não contemplam a maioria das mulheres autistas.

inaraandrade
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Tenho 33 anos e quase certeza que sou do espectro. Estou buscando diagnóstico pra poder seguir meu caminho com mais tranquilidade. É mto desgastante tentar se "ecaixar" o tempo todo...

deboradias
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Tenho 56, fui diagnosticado em janeiro deste ano. Foi toda uma vida de sofrimento, já que eu era visto como "o doido". Depois do diagnóstico eu já melhorei substancialmente. Estou fazendo terapia cognitivo comportamental e uso do Canabidiol e do THC. O diagnóstico foi libertador para mim. Agora eu sei quem sou e procuro me auto-regular diante das intempéries da vida diária. 🐝🐝🐝

Schibreulah
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Tenho 39 anos, meu apelido segue foi professor pardal, tenho muitas características. Sofri demais. Desenvolvi muita ansiedade, depressão, pedi ao psicólogo e ao psiquiatra um diagnóstico, porque eu não conseguia mudar muitas coisas que gostaria. Me falaram pra não ater a diagnósticos e dar foco no comportamento. Como não havia justificativas, comecei a me achar um idiota e abandonei a terapia, pra já me machucava muito. Minhas inabilidade social é absurda mesmo. Muita gente da família me trata com indiferença, achando que não gosto deles, mas são muito festeiros. Quando quero ir embora, ensistem pra eu ficar e isso me enlouquece, então pra evitar ter esse tipo de debate, acabo parando de visitar as pessoas. Tenho uma ruminação implacável, e muitas vezes viajo por horas em coisas totalmente fantasiosas. Não consigo conviver com pessoas muito extrovertidas, que começam uma conversa e não terminam, trocam de assunto o tempo todo, parece uma tortura.

marcosandredeazevedojunior
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Tenho 50 anos, meu filho tem quase 12 e é autista. Desconfio que eu também seja. Vou passar alguns dados:
1: Minha mente é um mundo a parte. Quando eu era menor isso era mais forte. Eu quando estou cansado ou pressionado fujo para esse mundo.
2: Não me sinto a vontade olhando ninguém direto nos olhos.
3: Não sou muito fã de toques, me sinto desconfortável quando invadem meu espaço em volta de mim.
4: Nunca senti muito essa dependencia emocional das pessoas. Sinto até um pouco de saudade, mas logo passa. As vezes nem saudades.
5: Tinha um foco muito forte em leitura. Quando tinha entre 07 e 08 anos li a mini biblioteca de meu pai e quando um pouco maior escrevia poemas e ganhava concursos de literatura.
6: Quando pressionado ou humilhado parece que bugo a mente.
7: Certos ruídos ou coisas fora de lugar me incomoda muito.
8: Me desligo com muita facilidade.
9: Me sinto muito bem sozinho, gosto de pessoas, mas ficar só.
10: Meu lúdico é muito forte. Parece que na minha mente tudo funciona melhor no lúdico.
11: Quando cresci passei a ter ataques de pânico.
12: Não gosto de quebrar rotinas.
13: Tenho um pouco de dificuldades de entender ironías ou sinais.
14: Nunca fui fã de esportes coletivos e sempre sofri bulyng na escola e no trabalho.
15: Tenho dificuldade de equilibrio e vivo esbarrando nas paredes e já levei tombos grotescos.
16: Já fui chamado de maluco, estranho pelos amigos e familiares.
17: Não dirijo, não sinto falta e tenho dificuldades.
Muito obrigado pela atenção! Cássio Roberto.

igrdcjjn
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Maioria FREQUENTEMENTE. Sempre me achei esquisita, mas na minha época não tinha essa acessibilidade e enfrentei na raça, mas sofri muito calada. Tô com 60 anos ninguem não vai perder tempo com uma anciã autista. Muito agradecida por me conscientizar que nao sou estranha ou louca, mas sim, autista.

magalybarbosa
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Eu tenho 41 anos. Sou Arquiteta. Quando criança preferia brincar sozinha, não gostava de barulho, luz até hoje me sinto melhor quando estou sozinha é quando sinto felicidade plena. Sempre fui boa nas matérias que a turma não ia bem como matemática, química e física (amo matemática), adoro desenhar e passei a infância desenhando por horas. Socializar não era comigo, chegava visita em casa eu me isolava no quarto. Adoro falar sozinha, conversar comigo mesma e foi assim que pude lidar com muitos traumas. Passei a vida achando ser apenas timidez.

alinnesilva
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Fui diagnósticado com 30 anos, minha esposa sempre me achou esquisito e disse que eu precisava de um psicólogo, mas nunca dei ouvidos. Depois conversando com um cliente meu, profissional da área sobre os meus problemas sociais, afetivos e sensoriais. Ele disse que eu precisava de tratamento por ter um perfil muito parecido com autismo. Fiz dez sessões de terapia com um neuropsicologo, no fim me deu um parecer de síndrome de asperger, e me mandou para um neuro. Fiz toda uma nova análise com o neuro e veio o diagnóstico médico. Depois disso tudo na vida começou a fazer sentido, minha mania de não saber me comportar socialmente, e ficar imitando pessoas próximas, e o que eu via em filmes. Ser tachado pela família como, esquisito, bicho do mato, abobado, frio, doido, egoísta e etc. Enfim, acredito que todo mundo que recebe o diagnóstico, passa por essa retrospectiva da vida, lutando desde sempre para tentar se encaixar na sociedade, tentar parecer o mais "normal" possível.

ddaavvii
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Eu tenho 55 anos, e me identificar como possivel autista me trouxe pra um lugar onde eu nunca estive-junto comigo!
Minha ansiedade baixou como se eu tivesse voltado a tomar citalopram, que tomei há uns 13anos atrás! Até a reunião de apresentação do projeto para os clientes hoje chegou a ser prazerosa! Desde o preparo do material, do acordar animada e sem susto, até a apresentação em si, que foi um sucesso!
Quero muito fazer o diagnóstico formal!

Lydiaaguiar
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Lygia, sou Psicóloga e sou sua fã. Sei que existe rivalidade entre psicologia e pedagogia, por pura soberba nossa(psicos). Temos muito a aprender com vocês e particularmente, você é maravilhosa, cheia de didática e consegue explicar algo complexo, de maneira mais acessível. Parabéns pelo trabalho. A minha mãe é pedagoga, já trabalhei com muitas pedagogas e as admiro muito e tive a oportunidade de aprender bastante. Sou sua fã. Obrigada por tudo. Você me ajudou a encaminhar muitos clientes meus para neuro, e todos fecharam o diagnóstico de TEA. Até mesmo com meninas que o diagnóstico é mais difícil. Enfim um beijoooo,

raoanyribeiro
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Tenho 44 anos e eu diria frequentemente para TODAS as perguntas durante a infância e adolescência, pois passei por tudo isso! Hoje em dia é um pouco diferente, não sei se foi pelo aprendizado e "porradas" na vida, então me comporto diferente, porém me isolei mais! Detesto frequentar festas, confraternizações, odeio falar ao telefone ou enviar áudio por WhatsApp. Me sinto muito bem dentro de casa ou dentro do meu carro, dirigindo.
Estou vendo mais vídeos sobre autismo, pois um dos meus gêmeos, que está com 4 anos de idade, foi diagnosticado no espectro autista.

ropenassi
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Recebi o diagnóstico recentemente, mas tive que falar com o meu psiquiatra sobre a minha suspeita, justamente por em todos os testes como esse o meu índice no espectro ser tão alto, só ai é que a investigação começou. Antes era só depressão, ansiedade e transtorno de personalidade borderline. Entrando em comunidades de autismo adulto percebi que isso infelizmente é muito comum, principalmente em mulheres. Por isso hj eu falo sempre sobre autismo com todo mundo para mais pessoas derrubarem esse muro e pararem de nos colocar em um padrão em que se não tiver todas as características x ou y já descartam ou nem cogitam

franpeixoto
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Minha filha tem 15 anos. Sempre foi quieta, muito inteligente, do tipo de ganhar olimpíada brasileira de matemática, astrofísica, mas sem total habilidade pra esporte ou arte por exemplo. Sempre chorou por não ter amigas. Desse questionário, 12 respostas foram muito frequentemente. 😕

tatidaniel
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Meu Deus achei esse vídeo hoje
Muito esclarecedor bateu tudor tenho 40 anos hoje achei a resposta que tanto procurei 🥰😍

julianodesouza
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Me encaixei em 90% do teste. Sempre soube que era diferente, com minhas estereotipias, hiperfoco em violão e arte plástica. Minha infância foi um inferno na fase escolar, pois sofri bastante. Tenho 35 anos e vou buscar meu diagnóstico.

rafabraga
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Comecei desconfiando de ser autista através de testes livres como esse, que sempre davam scores muito altos quanto à possibilidadds de eu estar no espectro. Busquei um psicólogo e recebi o diagnóstico oficial por avaliação de profissionais aos 37 anos e isso foi um alívio imenso na minha vida. 🙂 Acabei de descobrir esse canal, muito bom. Inscrita. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻💫💖

asholiveira
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Tenho 17 anos. Ultimamente, tenho pesquisado bastante sobre autismo feminino, pois acho que sou Autista. Me identifico com quase tudo que ouço nos vídeos ou no que leio em pesquisas que faço no Google, mas na parte do ''QI alto, ser muito boa em matérias de exatas e gostar mais de ciências'' não me identifico (sei que nem todo autista é igual ou tem as mesmas características). Apesar da minha imensa dificuldade em socializar, eu até que consigo conversar por muito tempo, mas tem que ser uma pessoa que tenha algum vinculo comigo e me deixe segura, mesmo assim ainda me embolo um pouco nas palavras, as vezes troco a ordem das palavra numa frase ou gaguejo um pouco. Paro de ter ânimo para conversar assim que chega alguém, não me sinto segura. Quando eu era criança eu me sentia diferente, as conversas das meninas eram estranhas para mim e percebi que eu era a estranha para elas, então, aprendi a mudar o meu comportamento para tentar me encaixar, mas ainda me sentia um ''patinho feio'' (eu não controlava isso, apenas ''sabia'' que tinha que esconder e mudar, então tentava copiar as outras garotas). Não tenho tanta sensibilidade. Consigo entender metáforas, mas as vezes tenho dificuldade em saber se a pessoa está sendo sarcástica/irônica ou está falando sério. Amo os animais, o meu preferido é o gato. Amo arte, desenho e recentemente estou aprendendo a pintar com tinta e pincel/espátula, eu passo muito tempo sozinha e quieta na escola (mesmo tendo alguns ''amigos'') então desenho bastante (faz eu me sentir segura e esqueço dos problemas de socialização). Quando eu era criança, eu girava quase o tempo todo, amava, as vezes eu ainda faço isso. Em 2017 descobri que tenho depressão e no começo de 2022 passei a ter crises de ansiedade com mais frequência (por conta da escola, pois estou no ultimo ano). Agora eu acho que isso tem a ver com o autismo que eu possivelmente tenho. Quando chega visita em casa e eu estou na sala, rapidamente pego minhas coisas e vou para outro cômodo da casa (odeio visita, ainda mais se não avisam que estão vindo). Quando era criança, odiava mudanças, mas com o tempo tive aprender a suportar elas. Odeio fazer compras sozinha, pois me perco e tenho dificuldade para completar essa tarefa, então tenho que ir com alguém. Sou muito desorganizada (apesar de gostar de organização), Perco o foco muito fácil, principalmente se eu não tenho um interesse genuíno pelo assunto. Me canso muito rápido até mesmo por fazer tarefas simples. Tenho dificuldade em começar ou terminar alguma tarefa. Já tive vários hiperfoco ao longo da vida. Sempre fui conhecida por ser quieta demais e tímida, sempre tive dificuldade em interagir com outras pessoas. Tenho algumas manias repetitivas como: morder o interior da bochecha, tirar pele do lábio, estralar os dedos, engolir saliva várias vezes (um pouco nojentinho kk então não faço isso perto das pessoas), mexer as pernas, logo, não consigo ficar parada por muito tempo. As vezes ouço que sou chata, seca e um pouco grossa (é minha mãe que diz essas coisas, pois não consigo demonstrar meu verdadeiros sentimentos para outras pessoas). Minha prima (melhor amiga) me conhece tão bem que já sabe quando eu quero alguma coisa ou não estou bem apenas pelo olhar, pois não digo o que quero, mas ela percebe (isso me deixa feliz). As vezes fico ''muda'' do nada, posso ficar horas calada. Enfim, tem outras coisa que eu gostaria de dizer, mas já fiz um textão Em breve pretendo consultar um profissional para talvez receber um diagnóstico, tenho 85% de ''certeza'' que sou autista, mas por enquanto eu só posso ir pesquisando sobre isso.

je_kk
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Eu sempre faço esses teste, mas nunca configura autismo, tenho até que parar de fazer, dá até impressão de que eu quero ser autista, brincadeira à parte, na verdade é sempre bom ficar por dentro desses transtornos porque a gente fica sabendo também da evolução da ciência e também impede que muitas vezes alguns preconceituosos estigmatizem pessoas com seus preconceitos. Muito obrigado por fazer parte desses que disseminam a compreensão e o entendimento científico. ❤

DanteRodrigo
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Agora aos 59 anos reconheci minha atipicidade e tive um grande alivio. Entendi quê minhas dificuldades são provenientes do espectro autista.❤

nairfranco