POR QUE O AUTISMO É UM ESPECTRO?

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Eu sou a Mariana Fenta, Pedagoga, Psicopedagoga, Mestre em Educação Especial e Professora do CBI of Miami.

Então, por que o autismo é um espectro?

Vocês já devem ter se perguntado por que chamamos de espectro do autismo, e a resposta está na variabilidade e intensidade das características.

Em 1970, uma psiquiatra chamada Lorna Wing mudou a história do autismo a partir do desenvolvimento do autismo como um espectro. Mãe de uma criança autista, ela defendeu uma nova visão social para os autistas e suas famílias e fundou a National Autistic Society (NAS) no Reino Unido.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que pode ser identificado logo nos primeiros anos de vida da criança. A partir do DSM-5, o autismo passou a ser chamado de Transtorno do Espectro do Autismo, classificado como um dos Transtornos do Neurodesenvolvimento. Ele é caracterizado pelas dificuldades de comunicação, interação social e os comportamentos restritos e repetitivos.

Essa nova classificação do DSM-5 trouxe mudanças significativas em todos os critérios usados para realização do diagnóstico de TEA, ampliando a identificação dos sintomas e focando em observações do desenvolvimento da interação social e comunicação.

Por isso, cada criança no espectro é única e devemos compreender não só o seu diagnóstico, mas conhecer onde a ela se encontra dentro do espectro e, assim, conseguir ajudá-la.

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