O que NUNCA TE CONTARAM sobre REMÉDIOS GENÉRICOS

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Tem problema comprar remédio genérico? Por que medicamentos genéricos são mais baratos? Qual a diferença entre o remédio original e genérico?

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No vídeo de hoje você vai entender por que os remédios genéricos são mais baratos do que os remédios de marca? Além disso, vamos discutir a diferença entre remédio de marca, remédio genérico e remédio similar. E qual a vantagem de comprar um remédio genérico? Remédio genérico é a mesma coisa do original?

Direção e Apresentação: Lucas Zanandrez
Roteiro: Bruna T. Maria
Revisão de Roteiro: Hipácia Werneck
Edição: Vini Marangon

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Você compra remédio de marca ou genérico? E por quê?

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Agradecemos, de coração, a todos os membros do canal que permitiram com que esse vídeo fosse possível.

Este canal faz parte do Science Vlogs Brasil, um selo de qualidade colaborativo que reúne os divulgadores de ciência mais confiáveis do Brasil.

olaciencia
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Já trabalhei em farmácia e já sabia disso. O que muitos não sabem é que em boa parte dos casos, quando o médico não deixa substituir um medicamento referência ou simplesmente um "de marca"(similar) é pelo fato de que os laboratórios fazem parceria com médicos/consultórios para que eles indiquem os produtos e sejam recompensados por isso. O mesmo ocorre nas farmácias. Quando um vendedor oferece substituir um medicamento por outro, não necessariamente será pior, mas quase sempre é porque é mais vantajoso para o estabelecimento vender aquele produto.

marcospsoares
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Vou relatar algumas coisas aqui de acordo com meu conhecimento em indústria, uso de medicamentos e certos tipos de doença. Já trabalhei em balcão de farmácia, já manipulei medicamentos e já trabalhei em indústria.

1 - Medicamento genérico é sim de confiança, mas até medicamentos genéricos merecem uma atenção na escolha da marca. Todo insumo, seja de medicamentos de marca ou genérico, conservantes de alimentos, cosméticos, etc. praticamente vem de Índia e China. Tudo vem do mesmo lugar. O problema está no processo de produção em larga escala, e como funciona o controle de qualidade do laboratório de tal marca. As vezes, acidentalmente, podem acontecer subdosagem de algum medicamento e ele ir para venda direta ao público, sem o controle de qualidade “pegar o erro”. A Anvisa não fiscaliza tudo que é produzido. Geralmente a fiscalização é feita somente uma ou algumas vezes por ano, com visita as fábricas. Então tenha preferência por marcas que estão há anos no mercado e trazem eficiência junto ao seu nome, pois essas marcas sabem que não podem errar. Algumas delas são Eurofarma, Medley, Germed.

2 - Existem medicamentos que pessoas e médicos acham que são de marca, mas são similares. Vou citar dois exemplos de medicamentos produzidos pela Eurofarma. São eles Bup e Esc. O Bup, é o medicamento cujo princípio ativo é o Bupropiona, e o Esc, é o Escitalopram. Ambos são tão famosos no mercado nacional, que são tratados como medicamentos de marca, mas na verdade são similares. O mais interessante é que a Eurofarma também produz genérico para os dois. Existem o Bupropiona e Escitalopram genéricos da Eurofarma. E por mais que sejam produzidos com o mesmo insumo e no mesmo lugar, são mais baratos que seus respectivos similares, Bup e Esc.

3 - Alguns tipos de doenças e patologias não servem como parâmetro para avaliação de eficácia de medicamentos genéricos. Quem sofre de depressão, síndrome do pânico e outras doenças relacionadas a mente, podem não ter o efeito desejado com genéricos, ou ter uma certa resistência a eles. Mas aí a culpa não é do medicamento em si, e sim da pessoa. Organismos reagem de formas diferentes, e pessoas com doenças ligadas a mente, por vezes julgam algum medicamento como placebo, mesmo que de forma irracional. E se a mente que comanda todo o nosso corpo, desconfia de algo, logo o medicamento não terá o efeito desejado, ou simplesmente não terá efeito. Isso acontece muito com idosos também. Se você mudar a cor de um medicamento de um idoso, mesmo sendo o mesmo princípio ativo, ele pode achar que é outro medicamento e julgar que não faz efeito. Nesses tipos de casos, não há muito o que se fazer. Talvez o medicamento referência (de marca) seja a melhor opção. Aí é caso de testar e se adaptar.

4 - Toda internação no Brasil, sendo ela particular ou não, é tratada em grande parte com medicamentos genéricos. Tirando alguns casos como antibióticos, entre outros específicos, toda internação feita no Brasil, irá usar medicamentos genéricos. O soro é genérico, os medicamentos de hipertensão são genéricos, alguns antibióticos como azitromicina são genéricos, corticoide como dexametasona são genéricos, etc. Se genéricos não tivessem eficácia, não seriam usados. Mortes seriam comprovadas pelo uso de medicamentos sem efeito. Então, caso você, não tenha confiança em genéricos, não seja internado, ou peça pra você levar seus medicamentos de casa. Mas mesmo assim, você ainda irá usar um injetável ou outro genérico, como um antibiótico, por exemplo.

decantzmusic
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Trabalho na indústrias Farmacêutica e fabricamos tanto de marca e genérico e são todos iguais e fazemos um lote grande e na hora de embalar são divididos uma parte para genérico e outra parte para o de marca e questão de vendas na farmácia e garanto são mesmo medicamentos 👍

antoniopribeiro
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Sou farmacêutico, parabéns pelo conteúdo!!
Parte da população tem receio sobre usar medicamento genérico, mas como vc abordou eles passam por testes de bioequivalência e são intercambiáveis, ou seja, o farmacêutico pode vender o genérico no lugar do medicamento de referência.
Obrigado por ressaltar a importância do farmacêutico no cuidado ao paciente.

fabriciomarquex
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Eu sempre uso remédios genéricos. Acho um grande avanço na saúde brasileira, aliás, considerando nossa situação social. Por fim, como sempre, achei o conteúdo excelente e a explicação muito didática! Obrigada Lucas por seguir tornando a ciência cada vez mais acessível para todos!

liviacabral
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Levei um susto pelo título do vídeo! Pensei que Lucas fosse trazer notícias ruins sobre os genéricos, porque eu já havia pesquisado esse assunto e visto que os genéricos são seguros.
Amei o vídeo! Excelente!

NMG
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Sou farmacêutico e o vídeo foi mais bem explicado do que nas minhas aulas na faculdade 😅😂
Parabéns, isso é e de utilidade pública 👏🏻👏🏻👏🏻

LuanFellipe
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Tomava o genérico do Daforin e passava mal, passei a comprar o original Daforin e não passava mais mal. O medicamento original, me dava ânimo e me sentia bem. Muitas vezes, o genérico é mais caro do que o original

carmindaarcanja
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Trabalhei algum tempo na produção de uma indústria farmacêutica, e lá eram produzidos o original e o genérico conforme falado no vídeo, tudo era produzido exatamente da mesma forma, as mesmas pessoas, matéria-prima, máquinas, ambientes e em grande parte das vezes no mesmo dia, única diferença era na embalagem e no preço, que em alguns casos o original custava 4x mais que o genérico.

lucas_venturelli
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Boa tarde Lucas, tudo bem?

Assim como o colega abaixo, também sou farmacêutico, atuei anos em Drogaria de rede nacional durante anos, hospital de grande porte na área de farmácia hospitalar, hospital também de grande porte na área oncológica e atualmente trabalho como servidor público na área de Vigilância Sanitária.

Vamos elucidar alguns pontos chaves para que possamos entender a questão como um todo.

As pessoas criam algumas confusões a respeito das classificações medicamentosas - genérico, referência (também chamado ORIGINAL) e similares (grande "vilão" carinhosamente "apelidado" pelos nossos colegas balconistas de "BO"), isso é um fato, e pode ser mudado com atenção farmacêutica e assistência integral dos profissionais farmacêuticos no ato de dispensação, essa é uma de nossas atribuições e não pode ser negada e/ou negligenciada.

Infelizmente o comércio farmacêutico (farmácias, drogarias e afins) não passam de um mero comércio onde o que se visa é somente o lucro. O atendimento ao paciente/cliente fica na grande maioria dos casos em segundo plano. Quem foi ou é farmacêutico(a) de farmácia de pequeno ou médio porte vai com certeza se identificar. É lamentável, mas acontece.

O papel do farmacêutico presente e atuante é de FUNDAMENTAL importância para que possamos orientar os pacientes como um todo, explicando sobre a diferença de cada classificação, o porque da classificação, quais orientações na hora da administração, contraindicações, e todas as outras informações pertinentes que o paciente necessite, digo isso porque, infelizmente, grande parte dos balconistas (não vou menosprezar o referido cargo) jogam do lado do proprietário sendo que a grande maioria vai "empurrar" o similar porque ele é o que mais dará lucro para a empresa pelas suas bonificações e promoções.

Em certo ponto do vídeo você fez o questionamento quanto a equiparação de similares e genérico, pois bem, existe a LEI Nº 13.235, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015 que explicita exatamente em seu Art. 21, § 6º que: "O medicamento similar, fabricado ou não no País, deverá ter a sua eficácia, segurança e qualidade comprovadas de forma equivalente à adotada para o medicamento genérico.” (NR)".

Resumindo, "em tese", desde sancionada tal Lei, ambas classificações tem que ter a eficácia, segurança e qualidade em seus processos de produção. Não irei me aprofundar na parte de bioequivalência, biodisponibilidade e outros termos técnicos de farmacocinética para não alongarmos muito nossa discussão.

Novamente, infelizmente, os laboratórios não são iguais e não tem os mesmos fornecedores (uns são grandes, outros de médio porte, enfim..), portanto "pode ser" que as matérias primas (chamados tecnicamente de "ativos") sejam de qualidade diferente, quiçá inferiores umas as outras, ou seja, um ativo vem da índia, outro da china, certamente com qualidades diferentes. Um comparativo bem grosseiro para que possamos entender seria comprar um tênis da "Nike" original com todos os materiais de primeira linha e um falsificado com materiais de segunda ou terceira linha. Para o consumidor leigo, ambos irão ser iguais a olho nu, porém a qualidade "pode ser" que deixe a desejar.

A grosso modo, antes da referida Lei, os medicamentos similares seriam igual os tênis da "Nike" falsificados, os ativos podem ter várias procedências e nem sempre a mesma qualidade/eficácia/etc que era exigida pela Agência o que nos colocava em dubiedade acerca do efeito de tais medicações.

Quanto as quantidades dos excipientes, para todo meio de produção industrial existe um desvio de padrão aceitável para cada forma farmacêutica, quase imperceptível que não vai fazer diferença no final quando da administração, o que difere muito da farmácia magistral (farmácia de manipulação) onde o processo praticamente continua manual e a possibilidade de variação e erro nas quantidades inseridas nas cápsulas ainda é grande, por isso vale frisar: "só manipule em drogarias de extrema confiança e sempre que puder compre a medicação industrializada, compre pois é mais seguro". Lembrando que medicação industrializada não pode ser manipulada conforme preconizado pela RDC 67/2007, portanto só em doses individualizadas com a necessidade de cada paciente.

Gostei do assunto abordado no vídeo e acho de extrema valia todos estarem trocando ideais e fazendo esse network para juntos somarmos! De qualquer maneira peço desculpas por me estender para assunto além do vídeo, é que vamos nos empolgando, rs!

Um abraço, vamos discutir nos comentários! :)

yurimgb
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Sou farmacêutico e trabalho há 12 anos no ramo. A verdade é que gostar ou não de genéricos tem a ver com o gosto de cada pessoa e não com a eficácia. Vi que quando os pais não gostam de genéricos, os filhos tendem a não gostar. Assim como alguns gostam de azul e outros de verde, alguns gostam de genéricos e outros, não. Já vi pessoas ficarem sem tomar o remédio da pressão por não ter dinheiro pra comprar o de marca, mas não compravam o genérico e eu ficava pensando: "será que essa pessoa realmente acha que é melhor ficar sem tomar o medicamento do que tomar o genérico?" Também vi que não tem relação com classe social. Vi pessoas com alto poder aquisitivo sempre usarem genéricos e pessoas paupérrimas que não usavam. Enfim, usar ou não genéricos não tem a ver com eficácia, mas com muitas outras questões, entre elas, a crença de que mais caro é melhor, por exemplo, que não se aplica na realidade aos medicamentos.

juliocesarmcosta
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Pois eu testei um mesmo antidepressivo de certa marca( nem é o de referência) e testei 03 vezes trocar por um genérico de um aparente bom laboratório. Sofri na própria alma com piora de sintomas.

lcff
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Agora eu entendi minha médica psiquiatra (que é uma excelente médica, por sinal), ela me diz: pode ser genérico ou o original, você que sabe, mas uma vez que você escolhe, não troca de marca e nem de laboratório, só usa o que você escolheu. Agora entendo porque ela sempre me falou isso 😬😁 obrigada!

jessi-
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Tem diferença sim, na quantidade de princípio ativo, no paladar e mais. Já usei antibiótico genérico e só melhorei por que acabei comprando depois o original. Não uso genérico.

sandrapivatto
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Sofro de hipertensão e usava o Furosemida 40mg, de marcas genéricas, mas sofria de crises de hipertensão com astenia. Tive de ir a uma consulta de cardiologia e mudaram o medicamento para o de marca Lasix (furosemida 40 mg) durante um mês. A tensão arterial começou a andar certa, desde que tomo o de marca.

astronautdrummer
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Sou estudante de medicina. E eu nao havia tido essa explicação na faculdade ate então. Muito obrigado. Excelente conteúdo🙏👏

andrealves
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Sou farmacêutico e a explicação dele foi perfeita. É exatamente assim mesmo. E quando alguém me questiona sobre a diferença entre eles (referência, genérico e similar) é toda essa explicação que eu dou para tirar a dúvida da pessoa.

rafaelteixeirabrandao
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Pra quem cursa farmácia ou qualquer cursinho profissionalizante na área é uma das primeiras coisas que eles ensinam, diferença entre referência, similar e genérico, legislações, etc. Bem legal seu vídeo! Eu acredito que seja de muita utilidade a todos.

laraveiga
Автор

Sempre usei genérico a vida toda, mas quando descobri o problema no coração, no começo usei genérico, até um dia que consegui comprar o referência, e a qualidade e desempenho do remédio foi notada na primeira dose, me senti muito melhor e senti muito mais os efeitos que eram para ser gerados, no outro mês voltei para o genérico e ficou nítido, era pior, desde lá nunca mais usei genérico, não arrisco mais, usava genérico pelo seu valor, mas parecia que não tinha efeito algum.

russumn
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