O que é Síndrome de Asperger?

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Você sabe o que é Síndrome de Asperger? O que é Asperger e o que é Autismo?
Essas são as principais perguntas que vamos responder neste vídeo!

Ainda existem muitas dúvidas sobre essas nomenclaturas, por isso, hoje falamos um pouquinho sobre porque existem esses nomes e quais as diferenças entre eles.

Além disso, continuamos trabalhando para deixar nosso conteúdo cada vez mais acessível a todos. Por isso, atualizamos esse vídeo com legendas em português oficiais e corrigidas.

Espero que gostem!

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Olá pessoal, tudo bem? Sou Mayra Gaiato, psicóloga especializada em Autismo Infantil e criei este canal para conseguir levar às pessoas, conteúdo especializado sobre Autismo e outras questões importantes para o desenvolvimento infantil.

Busco me especializar em diferentes formas de intervenção e tratamentos para o Autismo, já que, cada criança precisa de uma abordagem individualizada e podemos desenvolver várias técnicas.

Tenho Mestrado em Análise de Comportamento pela PUC e estou concluindo minha especialização em neurociência pela Faculdade de Medicina da USP. Fiz cursos intensivos acadêmicos internacionais em diferentes metodologias de tratamento para o Autismo nas universidades de Estocolmo (Suécia), Els for Autism na Flórida e Aprimoramento no Modelo Denver de Intervenção Precoce no Mind Institute na Califórnia e Pós-Graduação "Infant Parent Health" na Universidade de Massachussetts em Boston.

Nossas clínicas ficam em São Paulo onde, junto a um time multidisciplinar e formado por profissionais com formação em psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia e neurologia, atendemos crianças e familiares e traçando o melhor plano de tratamento para cada criança. As terapias podem envolver aplicação de testes específicos como: atendimento feito por especialistas no consultório, atendimento domiciliar, acompanhamento na escola e coaching parental.

Ajude a divulgar o canal para que mais pessoas tenham acesso a essas informações! Beijos e muito obrigada!
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Комментарии
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Quem veio pelos loucos que hackearam a nasa e tem essa síndrome kkkk
(Você sabia)

eritzzmimizz
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Meu namorado tem a síndrome de Asperger, ele é perfeito do jeitinho dele, e o mais inteligente que ja conheci. Amo demais. ❤️

ruthnovais
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Eu fui diagnosticado a 3 anos com asperger. É muito difícil socializar e expressar sentimentos. Me sinto muito só pois não sei me comunicar. Meu hiper foco é em administração.

kauafelix
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Fui diagnosticado com a síndrome de asperger aos 12 anos, mas não achava que era algo para me preocupar, até esse ano que me mudei do Brasil e vim morar na Espanha. No Brasil, eu já tinha uma dificultade de socializar, tinha amigos que fiz na infancia, mas fazer novos era bem difícil. Agora que mudei de país, onde tenho que obrigatoriamente conhecer novas pessoas, vejo que deveria ter me preocupado com o asperger e procurado ajuda de um psicólogo, pois tenho uma dificultade imensa de falar com as pessoas, sinto que isso vai me prejudicar bastante por aqui.
Por outro lado, meu hiperfoco é com idiomas (irónicamente... Já que usamos idiomas para socializar), logo que cheguei aqui, todos ficaram surpresos com meu espanhol, já falava o idioma quase a 100%, e eu nunca tinha feito nenhum curso nem nada, simplesmente me interessei pelo tema e comecei a estudar, e fiquei nessa por um bom tempo, resultado: além do português e do español, também sei falar francês e inglês, e estou pensando em aprender alemão. Mas acho que vou deixar essa vontade de lado por enquanto, acho que cuidar da minha habilidade social agora vai ser melhor para mim.

MatheusRodrigues-ifcr
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a parte social a gente ainda aprende, desenvolve, estuda e consegue dar conta, mas a parte sensorial é bem difícil de lidar. Desde que me conheço por gente, não sei o que é dormir uma noite toda. A respiração da minha esposa me acorda, tem noites que consigo sentir os batimentos cardíacos dela pelo colchão, isso dormindo com plugs de ouvido.

mike
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90% dizendo q vieram por causa do "vc sabia "?...
10% comentários relevantes sobre o vídeo....

juliana
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Vim por causa do vídeo do "Você Sabia?" kskskks. Ótimo vídeo

laianebruna
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Muitas pessoas acham bonito se dizer asperger sem ao menos terem esse diagnóstico e se dizendo asperger por ter algumas coisas comuns, o que não torna ninguém asperger. Ser asperger é ter autismo, só quem é sabe o quão difícil é ter esse "funcionamento mental" e as comorbidades que alguns tem. Ser autista não é escolha, é algo que de certa maneira "aprisiona" a pessoa na própria mente. Requer esforço se socializar para se tornar "aceito". Não é nada fácil.

Pandora
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Nasci prematuro de 5 meses e meio e tenho síndrome de asperger, sou casado, trabalho, levo uma vida normal como qualquer pessoa, às vezes me acham um pouco chato e repetitivo, quando me empolgo demais e começo a me aprofundar muito em um determinado assunto que gosto bastante, mas com o tempo vai se aprendendo a reconhecer os sinais quando os outros não gostam do que esta dizendo e paro de falar e quase sempre tudo fica bem, vez ou outra acontece algumas gafes. Só fui diagnosticado depois de adulto, quando era pequeno os meus pais não sabiam nem que isso existia. Uma série para quem gosta do tema é o Atypical, retrata muitas situações do dia a dia de alguém no espectro autista.

x.X.x_.
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O meu psiquiatra achou que eu era bipolar. Hoje em dia, ele está estudando se eu tenho essa Síndrome de Asperger. Eu sou cirurgiã dentista traumatologa. Eu fico 6, 7 horas montando a cara de uma pessoa. Eu estou me afastando de cirurgia depois da Covid. E agora, eu estou fazendo faculdade de filosofia. E eu estou amando!

liziatorres
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Desde a adolescência criei "um mundo que só saio para alimentar"(passava as tardes escrevendo histórias e nos últimos 17 anos, as manhãs também, por não estudar) e sempre pensei que fosse normal!

wanderleyramosdocarmo
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Digitei por "síndrome " e o youtube já recomendou "asperger" por causa do (você sabia?)

ByJennyStephanie
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O que é esse sentimento que não sei decifrar? Não havia sentido isso antes, querida amiga Penny. Era um desespero tão grande de não conseguir entrar naquele lugar onde estava os jovens dançando e se divertindo ao som de Forever Young e, eu então aos meus dezessete anos, correndo desesperada querendo estar sozinha, longe de todos. Para longe do fervo. Meio que fugindo de todos para estar só e me acalmar com as minhas complexidades.
Como iria conseguir viver neste mundo cheio de gente? Como iria conseguir encarar uma sala de aula cheia de alunos para dar aula? Mas, consegui. Com medo, com insegurança, com as mãos frias, fui então, pela primeira vez, aos meus vinte quatro anos de idade, encarar uma sala de EJA, como profissional. Como professora. Me recordo que foi a mesma sensação que senti de quando subia os degraus da escola que estudava o terceiro colegial -cheio de gente correndo para as salas. Que pavor! Que pavor de tanta gente em uma mesma sala. Aquele ambiente me atormentava, só respirava fundo e rezava para que a sala não pegasse fogo, e sim, tinha a precaução de sentar na frente, não para ficar mais atenta ao professor, mas para sair correndo caso houvesse um incêndio.
Nesses momentos conturbados de olhar nos olhos dos outros, de me relacionar com os outros e de não aceitar pessoas estranhas no Orkut, mesmo me recordando da face, pensava (e ainda penso em alguns momentos de minha vida) o quanto queria ser consolada no colo de minha avó, pois, bem me lembro que o meu desespero de entender o que era simples me agonizava. Por que coisas simples me agonizavam? Quando ia para as festas de aniversário e no final desses acontecimentos, as pessoas estouravam as bexigas, era um desespero tão grande dentro de mim, antes mesmo de ir para as festas, porque, sabia que no final iria ter aquele barulho das bexigas estourando – isso me perturbava a alma.
Criava laços frouxos de amizades, e saia de perto, para sempre, quando por algum motivo achava que já era hora de voltar a ser e a caminhar só. Medo enorme de permanecer com alguém, de beijar alguém, de olhar nos olhos das pessoas, em ter amizades, por ser então, do jeito que sou. Quando me tornei assim? Sabia que era estranha. Dislexia? Um leve retardo mental? Acho que então comecei a me relacionar a distância, porque era mais fácil falar a distância, não ter ninguém perto de mim, mas que pudesse escutar a minha linguagem, os meus murmúrios, a minha reclamação, a minha chatice. A minha forma de expressão. Repetitiva. Repetitiva. Repetitiva. “Emotiva”. “Emotiva”. “Emotiva.”
Não tinha muita paciência em brincar, não conseguia abstrair, porém, acreditava que poderiam existir sereias, e, ficava cantando na piscina um canto de sereia para virar uma, assistia repetidamente a pequena sereia, como uma oração. Obsessão. Naquela época então, meio que fui proibida de ir a locadora...O motivo era de que iria pegar pela septuagésima vez o mesmo filme!
Fazia escolhas e não sabia ao certo entender o porquê, mas sabia que dessa maneira, meu cérebro, o meu corpo, minhas mãos, os meus dedos (como gosto dos meus indicadores e de anéis) estariam seguros e felizes - a minha maneira. Como já estava acostumada a ser a “diferentona”, não me preocupava muito que os meus comportamentos fossem do tipo, foda-se. Não tinha (hoje busco com muito esforço ter) filtros e a encarar as situações com descaso (hoje tento não ser assim). Me colocava como uma ilha, já que me sentia uma ilha, não sabia como lidar direito com o meu jeito Cooper de ser, porém não me faltava empatia. Humanidade. (Gostava e gosto da sensação de ensinar).
Ah Penny, minha doce amiga, queria poder ter te contado tudo o que acontecia comigo; me recordo que esse meu jeito de ser fez com que certos “amigos”, vergonhosamente, futuros médicos, os quais o conheci lá no Paraguai, me fizessem crer que estava louca. Pensei que estava louca. Quis me internar, buscar uma clínica para saber que raios de loucura era essa que eu tinha (e que me acompanha) e que eu nunca consegui entender. Por que Penny? Infelizmente, você e nem o Leonard estavam lá para me explicar o que é o óbvio. Minha amiga, o que tenho?
Ao longo da vida fui sendo rotulada como excêntrica (jeito diferente para sentar, de se mexer), como lésbica (por não estar acompanhada), como antissocial (por não estar com o grupo), como atrasada (por não acompanhar direito as coisas que não me importavam), como problemática (por não entender o que para muitos é o óbvio), como burra, como possuída (pela ecolalia), como terrorista (por algumas vezes estar cansada de tudo).
Mas, como a personagem da metamorfose, seguia tentando saber quem eu era. Tinha e todavia tenho minhas crises de “cansaço mental”, naquele tempo só sabia que era diferente, não sabia o que tinha, achava que tudo era culpa de Brás Cubas, por o ter conhecido então com meus quatorze anos, acho que havia me tornado uma jovem e uma adulta cética e por muito tempo amaldiçoei Machado.
“Coloque esses seus dedos no chão, menina”. “Anda direito menina”! Você está fazendo de propósito para andar assim?! Então, pedia para mim mesma, -não recolher os dedos na hora de caminhar.
-Penny, você sabe que não fazia essas coisas de propósito. Né?
(risos)
“Essa menina está possuída, pare de repetir o que falo”. E estava lá, a pequena Sheldon Cooper, repetindo baixinho, tentando dialogar com o mundo, de alguma forma, tentava colocar para dentro da minha cabeça as palavras da mãe e da professora. Ecolalia até mesmo para receber uma bronca nunca foi de propósito, era uma forma desespera de se comunicar com o mundo de enfiar as coisas na minha cabeça.
Quantas vezes me recordo de ter voltado para casa e de ter perguntado para minha mãe, por que eu sou desse jeito?
O barulho me atormentava, o sinal para ir para o recreio me fazia pensar que iria morrer! Barulho estridente, barulho desgraçado, escola maldita! Vida maldita! Será que os outros humanos também tinham os ouvidos de vidro? Durante tempos prossegui minha jornada, querida amiga Penny, sabendo ser diferente em diversos aspectos, então eis que me sinto abraçada por aquela turma de amigos tão especial, tão querida.
O indiano com medo de falar perto de mulheres, o amigo judeu com a autoconfiança lá nas nuvens, e você, doce Penny, que tem todo o esporro da vida, e, ainda consegue demonstrar tanta doçura em seu jeito de lidar com as minhas peculiaridades saindo a flor da pele, obviamente que a vida lhe reservaria um companheiro tão fantástico e tão paciente quanto o doce Leonard, como seria bom para todos os que sofrem desse espectro maldito ter uma amiga tão doce como o Mel em sua vida; porque, nenhum humano quer ser só.
*
Espero que um dia as pessoas tornem-se mais humanas e tenham mais amor na própria humanidade e saibam a lidar com a inclusão. Hoje não é dia dois de abril, mas essas palavras saem como uma forma de alívio do meu coração. Sei o que não sou.

MS-wozk
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Não, eu n vim por causa do Voce Sabia ou qualquer outro canal, vim por conta própria, pare de ficar perguntando o que todos já perguntaram.

lucas
Автор

*Excelente vídeo Mayara, fico feliz em ter conhecido esse canal através da sua participação no vídeo do Diário de um autista, estarei acompanhando seus vídeos, tanto os anteriores como também os futuros.*

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Eu tenho esse tipo de Autismo, minha socialização é muito restrita.
Hoje eu estou me esforçando mais para ter socialização com algumas pessoas mais mesmo assim com dificuldade.

mizaelbarros
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Tenho treze anos e terei que fazer tratamento. Psicólogos despreparados chegaram a me chamar de "louca de pedra" quando era mais nova, finalmente estou descobrindo a razão de porquê eu sou assim.

polly
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Estou morando na nova zelandia em um hostel e nao falo com ninguem. Nao tenho problema em olhar nos olhos quando falo. Nao faço nenhuma questão de ter relacionamento social. Fico muito no computador. As vezes foco em um assunto e só quero saber dele. Agora no momento é a fotografia, depois canso e passo para outro. Como saber se tenho um pouco de autismo? Gosto de me isolar. Quando eu era criança tinha muitos amigos. Viagem de bike a America do sul toda e nessa viagem nao fui muito social, me receberam muito bem as pessoas . Nao gosto de barulho, medito muito. Amo o silencio. Sou formado em ed. física mais nao trabalho mais na área. Antes da ed. física fiz faculdade de informática mais nao terminei. Só me interesso em atividades sociais quando tenho empatia pela pessoa. Sou um pouco ingênuo mais consigo perceber energias ruins nas pessoas.

negraof
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Pela primeira vez eu entendi o que meu filho tem, obrigada por explicar tão bem

lucianacunha
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Desde criança sinto que sou diferente. Não sei que transtorno tenho mas creio que algum desses tenho. Meu pai era diagnósticado com esquizofrenia.

getuliopimentel