Ruptura, Distopia Corporativa e Um Breve Resumo sobre Trabalho na Cultura Pop

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00:00 Abertura
04:04 Apresentando a série
11:17 Cinema Soviético
14:52 Trabalho na cultura pop
25:54 Desculpe te incomodar e Afrosurrealismo
28:11 Finalmente Ruptura

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Roteiro: Arrigo Araujo / Thiago Guimarães
Edição: Lucas Lourenço

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Referências:

Race and Popular Fantasy Literature: Habits of Whiteness - Helen Young

Race: the Original Sin of the Fantasy Genre

Tolkien’s Racial Theories

Como ser antirracista - Ibram Kendi

O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil

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The White Race: Degeneration and Eugenics

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From ‘The Great’ To ‘Bridgerton’, Are Colour-Blind Period Dramas About To Become The Norm?

Casting Black actors in period pieces isn’t diversity. It’s history.

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Esse video é TOTALMENTE ficcional e literalmente NADA do que acontece nele tem QUALQUER conexão com a realidade. Em caso do menor sinal do contrário, procure imediatamente um médico.

[mikemagalhaes]

"O capitalismo falha, falhou e falhará" - Carvalho, João.

[RaiSPG]

O livro "A Sociedade do Cansaço" se alinha muito com esta ideia do viver para o trabalho. Ele fala de sermos mortos-vivos fitness feitos somente para produzir. E que saímos da Era da exploração do patrão presente para a Era a autoexploração, "você é o empreendedor de si mesmo", "se você não vencer na vida a culpa é só sua", "está cansado de trabalhar? Bora consumir então para esquecer", enfim, e o quanto isso tem adoecido as pessoas, estamos no século da total falta de saúde mental porque fomos transformados em nossas próprias prisões. Tenso!

[gabrieleantunes]

é muito triste o quanto a gente tá envenenado pela lógica do esforço individual e do trabalho acima de tudo. eu sou professora, e infelizmente ouço muitas vezes (inclusive já ouvi de gestores) que o que falta pra melhorar a educação é "força de vontade" pra mudar as coisas. se incorpora a ideia, no caso da escola como instituição, que você com um quadro branco e um pincel na mão é capaz de controlar uma turma e traçar caminhos praquelas pessoas - tudo isso operando numa lógica de responsabilização e na linha das políticas públicas e concepções de educação neoliberais. quando, na verdade, a maior parte das mudanças só tem resultado com a luta coletiva. e o capitalismo é desenhado pra dar certo e ser a nossa ruína: a gente tá tão cansade trabalhando 40 e tantas horas semanais (isso em trabalhos formais e com o mínimo de direitos), que furar a estrutura e se organizar parece impossível. quando bate o desânimo eu tento lembrar que tem gente por aí que, como eu, acredita e atua pra construir outro modelo de sociedade, que supere essa porcaria que a gente (sobre)vive. vídeo massa, Orinha. sou uma grande admiradora da sua pesquisa e do seu trabalho neste site. esse comentário era pra turbinar suas métricas mas virou meio que desabafo hhahahahha

[holandes]

Essa aula me fez chegar a uma conclusão: Ela é a mais desesperada para sair de lá, pq é a única q nunca precisou trabalhar de vdd na vida, sendo filha do dono.

[rebecamatos]

É ABSURDO o quanto teus vídeos são bem feitos. Impossível só botar pra tocar e ouvir, assistir é uma experiência INCRÍVEL!!

[rogeriosantanarodrigues]

Um outro conceito que eu observei nessa série é o de Alienação do Karl Marx, aonde o trabalhador não tem dimensão de todo o processo da cadeia produtiva e fica restrito apenas a sua função.

[AmanduxaPinguim]

Dei pausa aqui na parte que fala do rapaz negro do telemarketing que faz voz de gente branca pra vender os produtos pq aqui no nordeste alguns colegas tenta fazer o sotaque de uma vez uma cliente do Rio Grande do Sul mandou eu falar direito, creio que tenha sido por causa do meu sotaque paraibano.

[pirabitu]

Em o Capitalismo Realista, Mark Fischer aborda como o uso da “crítica” ao capitalismo é e sempre será cooptada pelo próprio capitalismo, em si.

[RebecadeArruda]

orinha eu amo o seu dom de nos fazer perceber que as coisas mais surreais e horríveis que a gente vê na cultura pop tão mais perto da nossa realidade do que a gente imagina

é tão reconfortante !

[rayssabatista]

A parte "trabalho na cultura pop" Me lembrou Brooklyn nine-nine, onde os personagens não trabalham pra viver, mas vivem pelo trabalho, criam todos os laços possíveis no trabalho e meio que "descartam" a vida que eles levam fora de la.

[Querolts]

Sempre que Orinha usa a repetição nos vídeos eu imediatamente penso na influência do filme "Ilha das flores" na nossa geração

[carolbenevides]

8:52 "imagina viver assim?"

Eu, trabalhando 10 horas por dia em supermercado: 💀

[caiofuccio]

42 minutos! Orinha, você é MUITO bom pra nós 🥺🛐

[rodrigoandolfato]

Eu já estava tão acostumado com canais discutindo a técnica dos filmes e séries. É uma grande surpresa ver um canal que discute com a devida profundidade o que eles tem de mais importante, o conteúdo. Parabéns, Thiago. Excelente canal.

[jessikacastellani]

Orinha sempre nos ensina a assistir as coisas com uma mão na cintura e outra na consciência

[pedropaulopinheiro]

16:40 lembrou meu primeiro emprego como estagiário de engenharia. Eu tinha 18 anos na época e minha chefe abusiva afirmava que todos da equipe de engenharia eram como uma família porque passávamos mais tempo juntos do que com as nossas próprias família (O pior é que era verdade, já que na engenharia civil a maioria dos estágios não respeitam o limite de 30h semanais, passando até mesmo das 40h).
Resultado: Na minha cabeça de 18 anos não entendia os abusos que passava já que minha chefe falava tanto que era como se fôssemos uma família. Quando ela me esculachava eu me sentia um lixo, quando ela me elogiava eu me sentia a melhor pessoa do mundo. Tive uma crise de burnout, peguei algumas coisas e deixei a maioria no escritório pra garantir o que restava da minha saúde mental, pedi baixa no RH e não denunciei minha ex-chefe- afinal, "todos éramos como uma família"

[AlmanaqueSOS]

Eu amo. Não tem mais o que dizer, além de ESSENCIAL. ❤️

[lucaserickcorreia]

Quantos de nós fomos entupidos daquela cena clássica em que a câmera vai se afastando e a gente vê aquela pessoa, trabalhando até mais tarde, no escritório, com a luz ali acesa só no espaço dela e todos foram já embora? Vamos naturalizando esse tipo de coisa num ponto em que existe a palavra "workhaholic" no inglês americano. Aliás, tantos filmes e séries, editados, vão sempre mostrando uma personagem FAZENDO ALGO, fazendo várias coisas, sempre fazendo alguma coisa "interessante" e aí a gente sai do filme ou da série sentindo que nossa vida é entediante, é um lixo e que precisamos sempre sermos "produtivos".

[raydanirochasantos]

Trabalhar menos, trabalhar todos, distribuir tudo

[mari_efe]

Foi o primeiro vídeo que assisti aqui e, cara, que texto importante! A indústria cultural segue nos distraindo com distopias enquanto as nossas vidas são engolidas por tudo a que/quem ela serve. Não dá para normalizar esse estado das coisas, esse não lugar cada vez mais alargado, não dá.