Cortes de gastos resolvem nossos problemas fiscais - Simone Deos e Marcos Lisboa

preview_player
Показать описание
Evento realizado pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon), com a participação de Simone Deos (IE-Unicamp) e Marcos Lisboa (Insper).
Рекомендации по теме
Комментарии
Автор

Excelente e necessário debate! “No Brasil a gente discute muito os meios e pouco os fins”. Argumentação contundente, em especial por parte do Marcos Lisboa.

fernandogassi
Автор

Parabéns pela brilhante e esclarecedora exposição! Visto dessa forma, o que está faltando para os políticos/mercado para serem encaminhados os graves problemas do Brasil, considerando a ineficiência puxada pela baixíssima produtividade.

antoniorios
Автор

Assistindo pelo Marcos Lisboa. Gosto do jeito contundente, cirúrgico e embasado como ele expõe suas análises econômicas no debate público. Como secretário econômico do governo de 2003 a 2005, conseguiu implementar mudanças relevantes e eficazes no âmbito da microeconomia.

cristinacarvalho
Автор

Os parabéns vai sobretudo para a exposição da professora e para a iniciativa do debate.

antoniorios
Автор

Quem quiser ouvir quem sabe oq tá falando já pula para 7:40

HopeUnveiled
Автор

Muito bom o debate, gostei muito dos argumentos da professora, proponto analise comparativa, auto crítica das medidas tomadas, entender o problema antes de sair metralhando soluçoes, show.

TheErma
Автор

Parabéns a Prof. Simone, foi brilhante dando sentido a discussão.

andrecarvalho
Автор

Na visao da professora tudo se resolve gastando mais, aparentemente nunca tentamos isso antes

luis
Автор

Resumo. O prof. Marcos pondera que o estado já é muito grande e arrecada demais e o problema não é a falta de arrecadação, mas sim da eficiência dos gastos (vide por exemplo indicadores de Educação) e da qualidade das politicas públicas que não são avaliadas e revistas quando dão errado. A prof. Simone foi na linha de questionar diversos pontos sobre a elevada dívida pública e o motivo das restrições orçamentárias que nos impomos, inclusive fazendo uma alusão as politicas expansionistas adotadas nos países da OCDE, e na sua visão é necessário a elevação dos gastos do governo (traduzindo: elevação de dívida pública e consequente aumento de impostos) para retomada do crescimento.
Conclusão: SE acreditasse que nossos políticos e burocratas são muito competentes em fazer investimentos públicos e que a carga tributária que pagamos é adequada aos serviços que recebemos, eu poderia concordar com a professora.

rodolpho
Автор

Prof. Simone Deos foi inoxidável, ou seja, brilhante. Parabéns, trucidou ideias equivocadas com muita elegância!!!!

geraldo
Автор

Marcos Lisboa !!!! Mente brilhante!!! Debate de alto nível 😎

okjoo
Автор

Simplesmente brilhante a professora Simone!!!

diogomorenomonteiro
Автор

O dia que ouvi esse cara dizer que o Chile era duas vezes mais rico que o Brasil eu percebi o peso ideológico nos enredos dele.

rodrigomartins
Автор

Lisboa manteve-se focado nos problemas institucionais ou legais do Estado brasileiro em si, abstraindo-se de suas relações estruturais com o setor bancário-financeiro, o setor que tem na dívida pública interna o seu principal eixo de acumulação rentista-patrimonial. Preocupou-se logo no início em procurar convencer o público de que o caso brasileiro difere dos demais países, notadamente, desenvolvidos. Mas não abordou as relações do Estado com o setor financeiro. Não abordou o fato de que os gastos sociais (saúde, educação, previdência, investimento público) foram limitados pela EC95 (teto dos gastos), mas as despesas de juros e amortização da dívida pública permanecem sem teto e são elas que respondem pelas restrições orçamentárias do governo, não as despesas previdenciárias e de pessoal. A Lei de Responsabilidade Fiscal faz o mesmo, sem teto para despesas financeiras. A compreensão qualificada do que acontece com o Estado e as finanças públicas no Brasil não é possível sem uma análise do grau de captura e subordinação do Estado brasileiro aos interesses do setor financeiro e das elites rentistas que ganham com a dívida pública e as altas taxas reais de juros. Lisboa deveria estudar o fenômeno da financeirização das economias (financialization), tema negligenciado por economistas ortodoxos ou que trabalham para a alta finança corporativa, porque não reconhecem o estatuto teórico desse conceito. Para Lisboa a política pública brasileira é muito ineficaz ou ineficiente, mas omite que a política de drenagem da renda de juros do orçamento do governo (sem teto) é super eficaz e eficiente. E se elevará agora com o aumento da Selic em plena pandemia. A queda da produtividade no Brasil não decorre somente do subinvestimento em infraestrutura, decorre sobretudo da desindustrialização do país. Em essência, trata-se de um discurso que, tacitamente, endossa as políticas de austeridade e o encolhimento do Estado, tal como vem ocorrendo desde o golpe de 2016. É um discurso que os bancos e empresas financeiras querem ouvir e que seus economistas difundem na grande mídia. Uma visão que, em termos teóricos, pode-se chamar de pré-keynesiana e pré-kaleckiana e que, lamentavelmente, mantém o Estado refém dos interesses imediatos das camadas sociais plutocráticas do Brasil, especialmente proprietárias de bancos, mas que são as que governam o país.

MAPBRUNO
Автор

Ouvindo o Marcos fica claro como o dia de como o estado é pessimamente gerido...

rodrigoserra
Автор

Ouvindo as ideias da professora, lembrei de uma fala do saudoso Roberto Campos: "ou o Brasil acaba com os economistas da Unicamp ou eles acabam com a economia do Brasil".

rodolpho
Автор

Professora Simone foi brilhante e muito didática.

deboratavares
Автор

Parabéns Professora Simone, aula magna. Obrigado

DrRodrigoXimenes
Автор

Os argumentos do Marcos são muito bons quando ele questiona a qualidade do gasto público brasileiro. O gasto público aqui é ruim e precisa melhorar. Acho que ninguém discorda disso. A qualidade dos políticos precisa melhorar também. Além disso, o Brasil precisa mudar a estrutura dos gastos, que é extremamente engessada. Agora, a Simone também tem razão quando questiona a premissa do argumento do Marcos de que apenas países com taxas de juros estruturais baixas (países da Europa, Inglaterra, Japão etc.) podem se endividar muito. Ora, os países desenvolvidos só tem as taxas ridiculamente baixas que têm por causa da atuação dos seus próprios bancos centrais. É fácil perceber que as taxas de juros americanas, europeias, e japonesas estão baixas só porque os bancos centrais (FED, ECB, BOJ) intervém constantemente no mercado de títulos públicos, sempre comprando BILHÕES de dólares de títulos de várias maturidades, com o intuito de suprimir as taxas curtas, médias e longas da curva de juros. E isso já foi publicamente admitido pelos próprios tecnocratas que estão no comando desses bancos centrais. É apenas uma forma de prover estímulos monetários para uma economia estagnada. Ou seja, como a Simone disse: os bancos centrais podem facilmente controlar todas as maturidades da curva de juros se assim quiserem fazer, e aqui no Brasil não seria diferente.

luisfernandoalves
Автор

Que aula da prof. Simone! Sensacional!!

Maneca