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FURO NO TETO DE GASTOS, O CICLO DESTRUTIVO GERADO NA ECONOMIA E COMO SE PROTEGER DO BRASIL 🇧🇷
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Qual é o impacto do furo do Teto de Gastos para financiar o programa “Auxílio Brasil”? Por que o mercado reagiu mal, com a alta do dólar, queda das ações e aumento das taxas de juros dos títulos públicos? Por que o furo ao Teto de Gastos pode ser prejudicial para o futuro do Brasil? Esse é o assunto do vídeo de hoje.
O Brasil se encontra em uma situação fiscal delicada, com um endividamento (em relação ao PIB) bem acima dos pares emergentes, déficit primário nas contas públicas desde 2014, o qual deve persistir até 2027.
Nesse cenário, ao elevar os gastos públicos, passa-se uma visão de falta de comprometimento fiscal, o que leva a retirada de recursos do país, buscando melhores relações de risco / retorno no exterior.
Com a saída de recursos, o dólar sobe, impactando nos preços de produtos importados ou que podem ser exportados – ou seja, tende a resultar em uma alta da inflação, o que força o Banco Central a elevar a taxa Selic. Porém, em um cenário de alto endividamento, juros mais altos impactam muito no custo da dívida.
Com isso, o Brasil pode entrar em dominância fiscal, situação em que o Banco Central se vê impedido de elevar a taxa de juros (visando combater a inflação), pois os maiores juros sobre a dívida pública amplificariam o desequilíbrio fiscal.
Esse desequilíbrio afugenta investidores (com medo de default dos títulos da dívida), fazendo com que a taxa de câmbio se deprecie e a inflação acelere. Nessas condições, a política monetária de aumento de juros se torna ineficaz e, até mesmo, contraproducente.
A solução seria o ajuste fiscal, seja através do aumento de impostos (o que seria muito ruim para a atividade economia), ou do corte de gastos (o que raramente entra na pauta dos nossos políticos).
Ao final do vídeo, eu apresento algumas formas de como você pode se proteger desse cenário.
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