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Os Traçados Antigos da Mercedes
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Ganharam o nome de caminhão traçado, aqueles que possuem três eixos, com tração no dois traseiros, esse mais especificamente é o mais comum e chamado de 6x4, más também há aqueles com dois eixos que exercem tração, os 4x4, 4 eixos com tração dos dois traseiros, os 8x4, e até com 3 eixos, todos com tração, os 6x6, geralmente para operação militares, entre alguns.
Quase todas as marcas que se instalaram no Brasil ofereceriam caminhões traçados da década de 60 em diante, porém, a série AGL da MB teve maior notoriedade, nessa série, vários foram os modelos que fizeram história, preparados principalmente para os setores agroflorestal, basculantes e betoneiras.
Em 1970, a mercedes ao renovar sua linha de caminhões com o novo motor de injeção direta, OM-352, lançou por exemplo o 1113, e também seu primeiro 6x2 de fábrica, o 2013.
Ainda assim, antes de seu primeiro traçado, a maior fabricante de equipamentos militares terrestres do Brasil, a extinta Engesa, participava do mercado de caminhões oferendo sistemas de tração integral, 4x4, 6x4 e 6x6, equipando por exemplo os Chevroles, Fords, Dodges, e fazendo surgir com base no Mercedes Benz L-1113, o caminhão militar LG-1213 com tração 6x6,
Para a linha de 1971, a Mercedes Benz lançou o primeiro de uma sequência de traçados em que a numeração começava com 22, era o L-2213, a mesma mecânica do 1113, motor OM-352 de 6 cilindros, 5,7 litros e 130cv, caixa de câmbio de 5 marchas sincronizadas, com PBT de 21650kg, a suspenção era igual à do 2013, tipo tandem, um tipo suspensão para favorecer a distribuição de peso entre os dois eixos e trabalhar melhor em terrenos irregulares, as versões dos traçados mercedes se dividiriam em 3, L/LK e LB.
Em 72, estreou na linha um novo motor, OM-355, de 5 cilindros, 9,7litros e 192 cavalos, com esse motor foram lançados os 1519, dando início a uma nova linha de cavalos mecânicos, com cabine leito e câmbio de seis marchas, o novo motor seria usado em traçados um pouco adiante.
Na linha de 1975, o motor OM-352, estreou em versão turbo, com 156cv, que daria origem aos caminhões 1516 e 1316, e também aos traçados L-2216, LK-2216 e LB-2216.
Enquanto isso, dois caminhões foram construídos com base no 1519, militarizados pela parceria entre Bernardini e ENGESA, os LG-1519 & LG-1819, que receberam a tração 6×6 tipo boomerang, caixa intermediária de redução, bloqueio de diferencial nos três eixos, rodas raiadas, pneus militares blindados e gancho para reboque, atendendo a demanda do o EB.
Finalmente em 1976 para a linha de 77, a mercedes lançou o 2219, que utilizava o motor OM-355 de cinco cilindros, 9,7 litros aspirado de 192cv, também nas três versões L, LK e LB, o peso bruto total era de 22 toneladas e CMT de 32 toneladas, muito utilizado em versão romeu e julieta, o mais potente 6x4 mercedes até então, que dominava o mercado de caminhões médios.
Em resposta ao já clássico 2213, a Ford lançou em 1982 seu segundo traçado no mercado, o F-22000, e a Chevrolet o D-70 6x4, enquanto a Volkswagem comprava a Chrysler do Brasil e lançava alguns caminhões o Dodge E-21 a álcool, e posteriormente o 22-160.
1980 foi a década do álcool, em 1984 a mercedes também apresentou alguns modelos de traçados para o setor canavieiro, o L-2215 e o L-2219, ambos 6x4, o que teria mais destaque seria o 2215, este utilizava o motor M-352 convertido para o álcool.
Em 1986, o motor OM-352 A, de 156cv que dava origem aos 2216, ganhou alterações para gerar 170cv, e na linha 1987 eles davam lugar ao 2217.
Nos cavalos mecânicos, o motor OM 355 de 192cv ganhava turbo, elevando a potência para 238cv e dando origem ao LS-1524, o motor turbo passaria também para o seu irmão traçado 2219, porém, antes, um fato interessante aconteceu, em 87 para a linha de 88 a Mercedes-Benz resolveu renomear os modelos, com um numero a mais, desde o 2213 que virou 1114, ao 2217 para 2218, e 2219 2220, com isso o LS-1524 citado anteriormente, com motor 355 turbo, passou a se chamar 1525, e o traçado 2219 ao receber o motor turbo passou a se chamar 2225, era o irmão mais forte da família, tinha capacidade de carga de até 38 toneladas de peso bruto total combinado (PBTC) e de 51 toneladas de capacidade máxima de tração (CMT), o motor OM-355/5 A, turboalimentado, gerava 238cv e 98kgf.m de torque. (238cv NBR de potência a 2100 rpm e 98 mkgf de torque a 1200 rpm),era um alto torque a baixa rotação. A caixa de marchas era sincronizada da ZF, (modelo 4S-120 GP), com oito marchas.
Neste período, era o final da série AGL, que já estava com 25 anos, a chegada dos Volkswagen em 1981, e dos Ford Cargo em 1985 acirrava a concorrência, a Mercedes já estava testando o novo motor OM366, e em julho de 1989 começam a ser lançado os novos modelos da série HPN, que também substituiria os traçados.
Quase todas as marcas que se instalaram no Brasil ofereceriam caminhões traçados da década de 60 em diante, porém, a série AGL da MB teve maior notoriedade, nessa série, vários foram os modelos que fizeram história, preparados principalmente para os setores agroflorestal, basculantes e betoneiras.
Em 1970, a mercedes ao renovar sua linha de caminhões com o novo motor de injeção direta, OM-352, lançou por exemplo o 1113, e também seu primeiro 6x2 de fábrica, o 2013.
Ainda assim, antes de seu primeiro traçado, a maior fabricante de equipamentos militares terrestres do Brasil, a extinta Engesa, participava do mercado de caminhões oferendo sistemas de tração integral, 4x4, 6x4 e 6x6, equipando por exemplo os Chevroles, Fords, Dodges, e fazendo surgir com base no Mercedes Benz L-1113, o caminhão militar LG-1213 com tração 6x6,
Para a linha de 1971, a Mercedes Benz lançou o primeiro de uma sequência de traçados em que a numeração começava com 22, era o L-2213, a mesma mecânica do 1113, motor OM-352 de 6 cilindros, 5,7 litros e 130cv, caixa de câmbio de 5 marchas sincronizadas, com PBT de 21650kg, a suspenção era igual à do 2013, tipo tandem, um tipo suspensão para favorecer a distribuição de peso entre os dois eixos e trabalhar melhor em terrenos irregulares, as versões dos traçados mercedes se dividiriam em 3, L/LK e LB.
Em 72, estreou na linha um novo motor, OM-355, de 5 cilindros, 9,7litros e 192 cavalos, com esse motor foram lançados os 1519, dando início a uma nova linha de cavalos mecânicos, com cabine leito e câmbio de seis marchas, o novo motor seria usado em traçados um pouco adiante.
Na linha de 1975, o motor OM-352, estreou em versão turbo, com 156cv, que daria origem aos caminhões 1516 e 1316, e também aos traçados L-2216, LK-2216 e LB-2216.
Enquanto isso, dois caminhões foram construídos com base no 1519, militarizados pela parceria entre Bernardini e ENGESA, os LG-1519 & LG-1819, que receberam a tração 6×6 tipo boomerang, caixa intermediária de redução, bloqueio de diferencial nos três eixos, rodas raiadas, pneus militares blindados e gancho para reboque, atendendo a demanda do o EB.
Finalmente em 1976 para a linha de 77, a mercedes lançou o 2219, que utilizava o motor OM-355 de cinco cilindros, 9,7 litros aspirado de 192cv, também nas três versões L, LK e LB, o peso bruto total era de 22 toneladas e CMT de 32 toneladas, muito utilizado em versão romeu e julieta, o mais potente 6x4 mercedes até então, que dominava o mercado de caminhões médios.
Em resposta ao já clássico 2213, a Ford lançou em 1982 seu segundo traçado no mercado, o F-22000, e a Chevrolet o D-70 6x4, enquanto a Volkswagem comprava a Chrysler do Brasil e lançava alguns caminhões o Dodge E-21 a álcool, e posteriormente o 22-160.
1980 foi a década do álcool, em 1984 a mercedes também apresentou alguns modelos de traçados para o setor canavieiro, o L-2215 e o L-2219, ambos 6x4, o que teria mais destaque seria o 2215, este utilizava o motor M-352 convertido para o álcool.
Em 1986, o motor OM-352 A, de 156cv que dava origem aos 2216, ganhou alterações para gerar 170cv, e na linha 1987 eles davam lugar ao 2217.
Nos cavalos mecânicos, o motor OM 355 de 192cv ganhava turbo, elevando a potência para 238cv e dando origem ao LS-1524, o motor turbo passaria também para o seu irmão traçado 2219, porém, antes, um fato interessante aconteceu, em 87 para a linha de 88 a Mercedes-Benz resolveu renomear os modelos, com um numero a mais, desde o 2213 que virou 1114, ao 2217 para 2218, e 2219 2220, com isso o LS-1524 citado anteriormente, com motor 355 turbo, passou a se chamar 1525, e o traçado 2219 ao receber o motor turbo passou a se chamar 2225, era o irmão mais forte da família, tinha capacidade de carga de até 38 toneladas de peso bruto total combinado (PBTC) e de 51 toneladas de capacidade máxima de tração (CMT), o motor OM-355/5 A, turboalimentado, gerava 238cv e 98kgf.m de torque. (238cv NBR de potência a 2100 rpm e 98 mkgf de torque a 1200 rpm),era um alto torque a baixa rotação. A caixa de marchas era sincronizada da ZF, (modelo 4S-120 GP), com oito marchas.
Neste período, era o final da série AGL, que já estava com 25 anos, a chegada dos Volkswagen em 1981, e dos Ford Cargo em 1985 acirrava a concorrência, a Mercedes já estava testando o novo motor OM366, e em julho de 1989 começam a ser lançado os novos modelos da série HPN, que também substituiria os traçados.
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