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Mercedes L-312 torpedo - história do primeiro caminhão Mercedes do Brasil
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O caminhão Mercedes Benz L-312, conhecido como Torpedo, foi o primeiro da marca fabricado no Brasil, a história do L312 começou logo no início da década de 50, a marca Mercedes-Benz, foi a primeira fabricante estrangeira a se comprometer com o governo brasileiro no sentido da nacionalização dos seus produtos. Em 1951, ainda na gestão de Getúlio Vargas, já começava a montar no Rio e em São Paulo veículos da marca, importados parcialmente desmontados, o chamado regime SKD. Eram modelos alemães a diesel de cabine recuada, como o L5500, e 6600. Em outubro de 1953, foi fundada a Mercedes-Benz do Brasil S.A. e imediatamente iniciada a construção da sua fábrica própria, na cidade de São Bernardo do Campo (SP).
O sucesso da marca e seus produtos já se iniciava, sua história iria se cruzar com a SOFUNGE - Sociedade Técnica de Fundição Gerais, onde seria fundido em 1955 o primeiro bloco de motor da américa latina, destinado aos caminhões MB, mais tarde a SOFUNGE seria comprada pela marca.
A planta da mercedes em SB campo foi inaugurada em 28 de setembro de 1956, era o modelos L-312 o primeiro caminhão da mercedes fabricado no Brasil, na cerimônia estava presente o então presidente JK. O motor de fabricação nacional, era o OM-312, de 6 cilindros em linha, 4,6 litros (4580cm3) e injeção indireta, que utilizava pré-câmara, gerava 27kgfm de torque e 100cv, o cambio era manual de 5 marchas.
A grande aposta da empresa era o motor a diesel, numa época em que menos de 2% dos caminhões que circulavam no Brasil usavam esse combustível, a pré-câmara de combustão, proporcionava melhor queima do combustível, reduzindo emissão de fumaça negra.
O primeiro caminhão montado no Brasil com motorização diesel, embora com componentes importados, foi o FNM 7300 em 1949, más estima-se que foram montados apenas 200 unidades.
O L-312 tinha primeiro motor diesel de fabricação nacional, era o primeiro caminhão brasileiro equipado com motorização diesel da Mercedes-Benz, o primeiro de maior sucesso do país, o marca investia em marketing e variados slogans, “O que é bom já nasce Diesel”, seguiria na geração dos clássicos 1111 da década seguinte.
Com capacidade para entre 5 e 6 t, o 312 era oferecido em versão L, caminhão rígido, LK, chassis curto para basculante, e LS cavalo mecânico.
Dois anos depois, em 1958, de forma transitória surgiam também os primeiros chassis mercedes brasileiros para ônibus, eram duas opções para encarroçamento: uma sem cabine, apenas com capô e para-lamas, que foi a principal matriz de fabricação das lotações que dominaram a cena urbana das maiores cidades brasileiras das décadas de 50 e 60, e o chassi de ônibus com motor dianteiro LP-312, com posto de direção avançado e suspensão traseira redimensionada.
O caminhão, ganhou o apelido de torpedo, que o acompanharia para sempre, a explicação para este apelido, era o formato do cofre do motor ser fino e comprido, lembrando um artefato bélico, era um tipo construtivo bastante comum na indústria europeia e americana, os primeiros FNM haviam utilizariam o projeto Italiano Isotta Fraschine de cabine avançada, que era comum também nas outras grandes marcas como Volvo e Scania, e muitos americanos como Ford, GM, Mack, international.
O “Torpedo” L-312 ganhou fama de ser valente no trabalho e proporcionar ótimo valor de revenda, destinado aos mais variados seguimentos do transporte de cargas nacional, começava a demostrar qualidade dos chassis e motores mercedes, ao contrário de alguns diesel importados da época que tinham fama de problemáticos.
Com a fabricação do primeiro motor a diesel totalmente nacional, a MB introduziu e sedimentou a utilização desse combustível como mais eficiente e rentável para o transporte de cargas e de passageiros, a época era de petróleo mais barato, daí a utilização de muitos motores V8 a gasolina desde carros até caminhões, porém, além de ser uma vitoriosa entrada da marca do mercado brasileiro, faria muita diferença anos depois na época da crise do petróleo.
Em 1958, a mercedes preparava a chegada de mais um modelo, também de origem alemã, que seria lançado na linha 1959, era a nova série LP-321, com nova cabine avançada e motor OM321 de 5,1 litros e 110cv, seguido pelo pesado LP-331, com motor de 10,8 l e 165 cv.
Os 312 torpedo que restaram rodando ainda hoje, na maioria tiveram o antigo motor trocado pelo 352 do 1113, assim como relação de diferencial que era curta. O L-312 não teria o mesmo sucesso do 1111 e 1113, os mercedes antigos mais conhecidos atualmente. Como foi fabricado pouco tempo, não é um caminhão muito comum, principalmente tendo se passado mais de 60 anos da época de sua produção, más sua história não será esquecida.
O sucesso da marca e seus produtos já se iniciava, sua história iria se cruzar com a SOFUNGE - Sociedade Técnica de Fundição Gerais, onde seria fundido em 1955 o primeiro bloco de motor da américa latina, destinado aos caminhões MB, mais tarde a SOFUNGE seria comprada pela marca.
A planta da mercedes em SB campo foi inaugurada em 28 de setembro de 1956, era o modelos L-312 o primeiro caminhão da mercedes fabricado no Brasil, na cerimônia estava presente o então presidente JK. O motor de fabricação nacional, era o OM-312, de 6 cilindros em linha, 4,6 litros (4580cm3) e injeção indireta, que utilizava pré-câmara, gerava 27kgfm de torque e 100cv, o cambio era manual de 5 marchas.
A grande aposta da empresa era o motor a diesel, numa época em que menos de 2% dos caminhões que circulavam no Brasil usavam esse combustível, a pré-câmara de combustão, proporcionava melhor queima do combustível, reduzindo emissão de fumaça negra.
O primeiro caminhão montado no Brasil com motorização diesel, embora com componentes importados, foi o FNM 7300 em 1949, más estima-se que foram montados apenas 200 unidades.
O L-312 tinha primeiro motor diesel de fabricação nacional, era o primeiro caminhão brasileiro equipado com motorização diesel da Mercedes-Benz, o primeiro de maior sucesso do país, o marca investia em marketing e variados slogans, “O que é bom já nasce Diesel”, seguiria na geração dos clássicos 1111 da década seguinte.
Com capacidade para entre 5 e 6 t, o 312 era oferecido em versão L, caminhão rígido, LK, chassis curto para basculante, e LS cavalo mecânico.
Dois anos depois, em 1958, de forma transitória surgiam também os primeiros chassis mercedes brasileiros para ônibus, eram duas opções para encarroçamento: uma sem cabine, apenas com capô e para-lamas, que foi a principal matriz de fabricação das lotações que dominaram a cena urbana das maiores cidades brasileiras das décadas de 50 e 60, e o chassi de ônibus com motor dianteiro LP-312, com posto de direção avançado e suspensão traseira redimensionada.
O caminhão, ganhou o apelido de torpedo, que o acompanharia para sempre, a explicação para este apelido, era o formato do cofre do motor ser fino e comprido, lembrando um artefato bélico, era um tipo construtivo bastante comum na indústria europeia e americana, os primeiros FNM haviam utilizariam o projeto Italiano Isotta Fraschine de cabine avançada, que era comum também nas outras grandes marcas como Volvo e Scania, e muitos americanos como Ford, GM, Mack, international.
O “Torpedo” L-312 ganhou fama de ser valente no trabalho e proporcionar ótimo valor de revenda, destinado aos mais variados seguimentos do transporte de cargas nacional, começava a demostrar qualidade dos chassis e motores mercedes, ao contrário de alguns diesel importados da época que tinham fama de problemáticos.
Com a fabricação do primeiro motor a diesel totalmente nacional, a MB introduziu e sedimentou a utilização desse combustível como mais eficiente e rentável para o transporte de cargas e de passageiros, a época era de petróleo mais barato, daí a utilização de muitos motores V8 a gasolina desde carros até caminhões, porém, além de ser uma vitoriosa entrada da marca do mercado brasileiro, faria muita diferença anos depois na época da crise do petróleo.
Em 1958, a mercedes preparava a chegada de mais um modelo, também de origem alemã, que seria lançado na linha 1959, era a nova série LP-321, com nova cabine avançada e motor OM321 de 5,1 litros e 110cv, seguido pelo pesado LP-331, com motor de 10,8 l e 165 cv.
Os 312 torpedo que restaram rodando ainda hoje, na maioria tiveram o antigo motor trocado pelo 352 do 1113, assim como relação de diferencial que era curta. O L-312 não teria o mesmo sucesso do 1111 e 1113, os mercedes antigos mais conhecidos atualmente. Como foi fabricado pouco tempo, não é um caminhão muito comum, principalmente tendo se passado mais de 60 anos da época de sua produção, más sua história não será esquecida.
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