Carl Jung | O Alquimista que Transcendeu a Psicologia

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Nesse vídeo da série Alquimistas do Passado vamos falar sobre Carl Jung o Alquimista que transcendeu a Psicologia Moderna.

Carl Gustav Jung foi discípulo de Freud, e fundador da psicologia analítica, um grande marco para a psicologia moderna que expandiu as fronteiras do Inconsciente pessoal e abriu para o inconsciente coletivo, os arquétipos, Self, Anima e Animus, Sombra e Ego.

Descubra nesse vídeo o elo entre a Psicologia e a Alquimia Medieval.

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Комментарии
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Nao sei como as pessoas pensam, mas, eu vejo a separacao de Jung e Freud, como, "o dicipulo que superou o seu mestre"...

kinshi
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Eu AMOOO o Jung! 🥰🥰🥰 Desbravador da consciência, da psiquê, da alma e autoconhecimento! 🤓❤

Luciana.z
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..., é preciso lembrar que informações importantes sobre Jung foram por muito tempo omitidas, com as várias sessões mediúnicas das quais ele participou entre 1920 e 1923 e o que teria sido o seu maior sonho (ou transe) em que ele se sentiu transformado no deus Mitras, fatos só divulgados após 1980. Essas histórias geraram acusações posteriores de que ele estaria tentando fundar um culto. (...). É um pouco difícil definir as dimensões exatas dessas influências, mas o ocultismo e as ideias de um retorno a uma religião anterior ao Cristianismo certamente estão presentes nas divagações da chamada volkisch kultur, a cultura popular germânica da época. A onda orientalista, que surgiu a partir do movimento hippie dos anos 60, foi um movimento difuso, populista, liberal, não hierarquizado, repleto de cores, danças e incensos. Mas a onda orientalista esotérica que varreu a Europa dos meados do século XIX ao início do século XX – teosofia, antroposofia e outros – teve um caráter diferente, dual. Mas foi principalmente um orientalismo conservador, elitista e hermético. Algumas formas, contudo, atingiram um público não convencional e passaram a integrar o circuito de contracultura de Schwabing-Ascona, de 1880 até 1920, que foi o equivalente do movimento hippie dos anos 60 do século XX. Schwabing era o bairro boêmio de Munique e Ascona, na Suíça, o ponto de encontro dos jovens adeptos do amor livre, das drogas e dos cultos à naturea, para o que naturalmente ajudava muto que a polícia suíça fosse mais tolerante que a alemã.
Jung, certamente, esteve em contato com alguns desses elementos, diríamos hoje, alternativos, porque muitos acabavam internados, provavelmente por consumo excessivo de drogas, no hospital psiquiátrico de Burgholzli, onde ele clinicava como psiquiatra.
Essa contracultura teve uma estranha combinação de elementos: o orientalismo, o culto à natureza e ao sol da pátria, o povo como identidade mítica, a mitologia germânica como fonte de inspiração, a paixão pelos acampamentos ao ar livre e cânticos em torno de fogueiras, elementos que o nazismo soube muito bem explorar.
Como a mitologia germânica ficou fora de moda por causa da sua adoção pelo nazismo, hoje em dia nossos esotéricos apelam para a mitologia céltica, que não tem essa vinculação, embora aparentada e continuam das danças sob o céu estrelado, as túnicas brancas, o culto à Lua. Sai Wotan, entram os druidas.
(...). Deve-se registrar também que Jung foi acusado de simpatia pelo nazismo, pois em alguns de seus escritos nota-se alguma velada admiração pelo mesmo, essencialmente pelas forças míticas desencadeadas, postura que ele abandonou a partir de 1938, horrorizado com os rumos que as coisas tomaram. Mas a sombra ficou, ...(...). Criados de um modo extremamente personalista, abusivamente abrangentes, muito marcados pelo contexto específico de uma época, a modernidade, e de uma cultura eurocêntrica, utilizaram métodos de divulgação e conversão semelhantes a movimentos políticos ou seitas. (...). No modo pragmático e imediatista atual, as pessoas estão mais preocupadas com soluções do que com interpretações e, portanto, são tempos de crise para a psicologia profunda. Esta crise não deriva de que a psicanálise esteja certa ou erada, mas da incapacidade de uma fórmula, tão vinculada à modernidade, se manter dominante em um mundo pós-moderno, no qual o contexto não lhe é absolutamente favorável. A psicologia analítica só não foi tão atingida porque inclui elementos que são especialmente caros ao pensamento contemporâneo, como a questão espiritualista, da qual James Hillman tentou, sem sucesso, se libertar.
Andrew Samuels distingue, com fina ironia, quatro tipos de analistas junguianos: o fundamentalista, que se orienta rigorosamente pela vida e obra de Jung; o clássico, ligado às ideias pessoais de Jung, mas com uma visão crítica. O desenvolvimentista, que associa a psicologia analítica com estudos freudianos sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente. Finalmente, o chamado psicanaliticamente orientado, que valoriza a transferência como o problema maior e, neste caso, a diferente entre esse modelo e a psicanálise ortodoxa freudiana cai quase a zero. O caminho de Jung” – George Borten. Belo Horizonte, 2001, p. 29-34

claret-yxii
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Recomendo que estude sobre a libido, realidade psíquica e símbolo para que entenda que signo é diferente de símbolo, e que Jung não publicou material metafísico.

fernandomatielobueno
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Yung diz que a única forma do nosso inconsciente nos alcançar é através dos sonhos ou escrita automática. Desenhar mandala é uma “escrita” (em forma de desenho) automática e assim nosso inconsciente se comunicando. Inclusive alguns monges desenham mandalas como uma forma de meditação. Se a gente for analisar, muitas coisas que fazemos podem ser formas de meditação e assim, maneiras de comunicar-se com o inconsciente.

JoaoVictor-xoim
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eu simplesmente estou lendo o segredo da flor de ouro que apareceu no meu kindle não fazia ideia do que se tratava, e simplesmente descreveu muito coisas que estou passando, que ate fico mais o que e isso, mais que tipo de bruxaria e essa rsrs

GliceNeXCA
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Psicologia e alquimia é realmente um excelente livro, tenho lido ele nos últimos meses.

anacs
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Meu caro irmão, gratidão imensa pelos vídeos. Conteúdos riquíssimos...
Dentro de 11:47. Trouxe conteúdo de uma trajetória em anos de faculdade... Muito obrigado!!!

Haaa as indicações de livros são sensacionais.
Do penúltimo vídeo já vi dois livros em Áudio . Isto é devido aos afazeres rotineiros.

Gratidão, gratidão, gratidão!!!

reinaldoapvalentinoficial
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Gostaria de pedir para que falasse sobre a Helena Blavatsky por favor!
Obrigada 🙏🏼

euaferreira
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Presente divino poder conhecer seu canal 🙏
Conheci ontem e já vi dezenas de vídeos
E fiquei super feliz em ver que quase agora postou sobre o Jung ❤

elisapontes
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Vc parece muito com a minha filha, esta geração têm trazido vários cristais como vc ... belo trabalho continue...

renatasilsoa
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Maravilhoso... Mas tudo é tão maravilhoso que eu não sei por onde começar. Se alguém aí tiver alguma dica, manda aí, pq temos as obras alquimicas, hermetismo, Cabalá, etc etc, e eu tô um tanto perdido. Pensei em começar pela alquimia e só depois passar para Hermetismo e Cabalá, mas ainda não sei.

LucasCosta-xocc
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Incrível... Parabéns pelo seu trabalho, sempre trazendo os melhores conteúdos de expansão da consciência! Gratidão sempre!!! 💫

dougon
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Sou muito grato por compartilhar seu conhecimento e parabenizo pelo trabalho primoroso que vem fazendo!

paulinodossantos
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Jung e seus sonhos, visões, premonições, curas milagrosas, experiências psicocinéticas e proféticas, seus devaneios sobre a vida depois da morte e a reencarnação, suas experiências com os mortos, seu confronto com deuses (arquétipos) na “Terra dos Mortos” (o inconsciente coletivo), seus retiros ascéticos em sua torre de pedra em Bollingen, tudo isso fica entrelaçado nas Memórias, sonhos, reflexões com os temas de suas teorias finais (a teoria do inconsciente coletivo e dos arquétipos) e culmina com a descrição da vida de Jung como demonstração de suas teorias. Dessa forma, Jung se torna a única imagem de individuação completa a ser encontrada na literatura junguiana. Nesse aspecto, tanto na intenção didática quanto no estilo, as Memóriales, sonhos, reflexões se assemelham mais às biografias pagãs de um theos aner como, por exemplo, a “Vida de Apolônio de Tiana” por Filóstrato (século III), ou, em menor grau, às hagiografias cristãs da Idade Média, do que às modernas histórias dos “grandes homens”. [Charles Talbert,  “Biographies of philosophers and rulers as instruments of religious propaganda in Mediterranean Antiquity”, em “Aufstieg und Niedergang der romischen Welt” II. 16.2 (1978), p. 1619-51.
Na tradição biográfica pagã, segundo Talbert,  “a vida do filósofo funciona como legitimação dos ensinamentos dele” (p. 1643). A imagem desse herói personifica o sistema de valores da comunidade que ele tenha fundado. “Essa vida produzida diretamente pela comunidade religiosa poderia com certeza ser dominada um ‘culto-legenda’” (p 1626). De modo similar, afirmo que a imagem idealizada e sacralizada de Jung nas Memórias, sonhos, reflexões se tornou o culto-legenda do movimento junguiano (Noll, 1996, p. 16 e p. 332)
O “homem divino” da Antiguidade tardia era um indivíduo carismático, geralmente com um corpo de discípulos que acreditavam ter ele “uma relação especial com os deuses”. [Kee,  “Medicine, miracle and magic”, p 84]. Essa relação especial permitia ao homem divino realizar feitos miraculosos de cura e profecia. Apolônio de Tiana, por exemplo, tinha, segundo Filóstrato, o dom da profecia e podia “receber e interpretar mensagens divinas em forma de sonhos” [Kee,  “Medicine, miracle and magic”, p 85].
(...) De modo bastante semelhante ao que aconteceu com o movimento freudiano e com o junguiano (entre muitos outros), alguns homens santos atraíam centenas de seguidores. Além disso, tal qual ocorreu com a fundação de institutos oficiais de formação analistas freudianos ou junguianos e a proliferação de organizações sociais junguianas, em larga medida compostas de pacientes de analistas junguianos, o Egito da Antiguidade tardia (séculos II e III) “constitui a primeira mostra da formação de uma clientela leiga e clerical em torno do homem santo [...] [Brown,  “The rise and function of the holy man”, p. 101]. Outro paralelo com os tempos modernos é a afirmação de que “os arqueólogos revelaram que os solitários claustros dos reclusos no Egito dispunham de consultórios médicos bem providos” [ibidem].
Nas Memórias, sonhos, reflexões, portanto, não temos a história de um homem que era um médico e cientista renomado, mas antes o mito de um herói divino, um homem realmente santo, uma vida diretamente produzida por uma comunidade essencialmente religiosa e, em decorrência disso, uma biografia enquanto “culto-legenda”. No movimento junguiano, a vida de Jung tornou-se a base de valores e crenças compartilhadas do transcendente (o inconsciente coletivo) e da redenção (a individuação). Só que hoje sabemos o quanto essa imagem de Jung parece ter sido fabricada (admitindo-se que tal é, infelizmente, a tragédia de todas as biografias de celebridades). O culto-legenda que tem sido reverentemente sustentado após a morte de Jung pelo movimento junguiano (e especialmente por sua elite de analistas) se assemelha ao fenômeno sociológico do “pseudo carisma fabricado”, através do qual os meios de comunicação de massa são usados por elites sequiosas de poder para promover fantasias sedutoras e, assim, garantir e conservar ganhos econômicos e sociais. [Ver Ronald Glassman,  “Manufactured charisma and legitimacy”, em Social Research, 42: 615-36 (1975)]. (Noll, 1996, p. 17-8 e p. 342)

claret-yxii
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Noções então sistematizadas no século XIX por Helena Blavatsky (1831-1891) influenciaram sobremaneira esse início da Nova Era, mas também uma espécie de pano de fundo até os dias atuais. Entre elas podem-se destacar: a formação do cerne de uma irmandade universal da humanidade (sem dúvida mais presento no início da Nova Era, mas não menos presente hoje); o estudo das leis naturais e das forças ocultas do ser humano; a busca de uma espiritualidade oriental como sabedoria primordial; a síntese entre ciência, religião e filosofia; a popularização da ideia de carma.
Outras correntes esotéricas também exerceram forte influência na constituição da Nova Era. Aleister Crowley (1875-1947), fundador da Hermetic Order of the Golden Down, foi outro pensador esotérico com forte influência no interior do movimento. Outras correntes esotéricas de destaque para a Nova Era foram o gnosticismo, o mesmerismo, a Satin Germain Communitiy,  The New Thought, este último seguindo os ensinamentos de Phineas Quimby (1802-1866). A interpretação do mesmerismo realizada por Quimby pode ser considerada como matriz da crença Nova Era, segundo a qual cada indivíduo cria a sua própria realidade (Hanegraaff, 1996). Seguidores de Quimby disseminaram seus ensinamentos, inclusive o da cura da mente, precursora da filosofia do pensamento positivo. 
Outra forte influência esotérica na formação das ideias e crenças da Nova Era deve ser atribuída a Carl Jung (1875-1961). Este pensador psicanalista foi um dos maiores responsáveis pela inclinação psicológica da religião Nova Era. Jung teve, ao lado de seus estudos e pesquisas na área terapêutica, uma intensa incursão pelo mundo do esoterismo, principalmente por meio do pensamento alquimista e ocultista de Paracelso, da Rosacruz e também da teosofia. A ligação entre religião e ciência, tão propalada pela Nova Era, tem em Jung um de seus mais fortes pilares de sustentação. (...). A Nova Era pode ser entendida como uma psicologização da religião, a qual, por sua vez, tem uma forte relação com a astrologia. Esse processo pode ser compreendido como um esclarecimento de elementos religiosos, inclusive a divindade, por meio de estados de espírito, projeções da psique, emoções profundas, arquétipos etc. Os fenômenos esotéricos passaram a ser associados a aspectos psicológicos (Hanegraaff, 1996, p. 224) [HANEGRAAFF, W.J. New Age religion and Western culture: Esotericism in the mirror of secular thought. New York: Brill, 1996.]. Segundo Hanegraaff, produziu-se na Nova Era um duplo processo de psicologização da religião e sacralização da psicologia.
A ideia, já formulada desde Feuerbach e Freud, de que os seres meta-empíricos são criações humanas, fruto de projeções de conteúdos inconscientes, foi incorporada pela Nova Era. No entanto, a consequência ateística foi descartada, e Deus passou a ser visto como sendo parte integrante do self. Há uma tendência de compreender o cosmos como uma mente divina imanente, e a alma individual como uma parte, também perfeita, desse todo.
A popularização da psicologia produziu um sincretismo entre ideias religiosas e determinadas formas da nova ciência psicológica, o que confundiu os limites e conceito de insight psicológico e desenvolvimento espiritual. (...). Hanegraaff (2005) [HANEGRAAFF, W.J. New Age movement. In: JONES, L. (Ed.). The encyclopedia of religion. New York: MacMillan Pub, 2005. p.6495-6500.] afirma que Jung partilhava de uma perspectiva espiritual fortemente enraizada no esoterismo e nas correntes ocultistas, a qual possibilitou a apresentação da espiritualidade como uma forma de psicologia científica. Hanegraaff (1996) aponta ainda o Movimento do Potencial da Mente, surgido nos Estados Unidos no final do século XIX e que pragava ideias metafisicas sobre o poder de atração da mente e o pensamento positivo, como tendo exercido forte influência sobre a junção do ocultismo e da psicologia na espiritualidade Nova Era.
Para Stuckrad (2007) [STUCKRAD, K.V. História da astrologia. São Paulo: Globo, 2007.], a astrologia foi ganhando cada vez mais uma dimensão voltada a questões individuais, resultando, na segunda metade do século XX, na consolidação de uma astrologia psicológica. Foi esse interesse privado da astrologia que garantiu a presença profissional de muitos astrólogos, agora ofertando leituras de cartas natais a pessoas em busca de autoconhecimento. Esse mesmo autor também imputa a Jung a responsabilidade por uma certa impregnação religiosa do psiquismo, o que, por um lado, sacralizou a psicologia e, por outro, psicologizou a religião. Stuckrad (2007) vai mais longe e afirma que a ligação entre a psicologia do inconsciente e a astrologia é tão intensa e evidente hoje que praticamente não se encontra uma escola astrológica que não recorra a sistemas fundamentais da psicologia para realizar seu trabalho de interpretação dos astros.
- Esoterismo e astrologia na Nova Era: do ocultismo à psicologização – Silas Guerriero. Reflexão. Campinas, jul./dez., 2016. p. 212-15. e p. 223

claret-yxii
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Obrigada pela generosidade de compartilhar esse conhecimento. Muito bom!

janequeiroz
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Apesar de conhecimentos um pouco fora das definições da Psicologia Analítica, como vários conceitos e termos mencionados no vídeo e relações entre as teorias de Freud e Jung, difíceis de serem abordadas por quem não estuda Jung à fundo, valeu a iniciativa de falar sobre Jung e Alquimia. Sua correlação com o Processo de Individuação é explicada em Psicologia e Alquimia, vol. XII, C.G. Jung, obras completas. Abraços!

dudafly
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Amei o vídeo! Bastante claro e sucinto! Jung é realmente fascinante!

marleneeuclides
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Eu sou muito curiosa em assuntos aulquimicos e gosto muito de psicologia oq faz desse elo uma coisa fundamental para moudar meu conhecimento (tenho 16 anos) continua a serie pvr

lorenal