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Tratamento da neuropatia diabética dolorosa
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Dr. André Marques Mansano, MD, Ph.D, FIPP, CIPS
CRM 126.976/SP
Área de Atuação em Dor - AMB
Fellow of Interventional Pain Practice - World Institute of Pain
Certified in Interventional Pain Sonologist - World Institute of Pain
Membro do Comitê de Educação do "World Institute of Pain”
Pós-Doutor HC/FMUSP
Agendamento de consultas:
Whatsapp: 11971175715
Ou pelo link:
Olá pessoal, hoje eu falarei sobre um assunto
muito importante que é o tratamento da neuropatia diabética,
uma doença extremamente comum no mundo todo. Mas antes
vamos lembrar que esse canal fala sobre os principais
diagnósticos e tratamentos relacionados a dores crônicas então, se
você tem interesse sobre o assunto, considere se inscrever
e se gostar dessas informações, curta esse vídeo porque
isso ajuda muito nosso trabalho. O Brasil é o quinto
país com mais pacientes diabéticos em todo mundo, chegando
a 16.8 milhões de brasileiros com diabetes
e esse número promete aumentar para 31 milhões ao final
de 2030. 25% desses pacientes vão sofrer com o
que chamamos de neuropatia diabética dolorosa, que significa
que um em cada quatro pacientes com diabetes vão
ter dores neuropáticas originadas pela doença. O paciente
com neuropatia diabética pode manifestar diversos sintomas, entre eles
formigamento nos membros superiores ou inferiores, dormência que a
diminuição então da sensibilidade dessa região, dores frequentemente do
tipo queimação, que piora no período noturno na maioria
das vezes, eventualmente mais raramente uma diminuição da força
muscular. Normalmente as dores acontecem em um padrão que
nós chamamos de luva e bota ou seja, nos
pés e nas mãos, mas pode acontecer em diversas
formas; ou só nos pés ou só nas mãos;
e eventualmente até na região abdominal.
O diagnóstico da neuropatia diabética normalmente é realizado
através da história clínica, então nós utilizamos as
características do paciente e naturalmente o diagnóstico prévio
do diabetes. Alguns pacientes podem se beneficiar da
realização de um exame chamado eletroneuromiografia, que é o
exame que vai medir então a condutividade elétrica
dos nervinhos, ou dos braços ou das pernas,
podendo inclusive, quantificar a gravidade dessa neuropatia.
Raros pacientes vão precisar de uma biópsia para
confirmar o diagnóstico.
O tratamento da neuropatia diabética envolve algumas etapas,
Então inicialmente é obrigatório controle da glicemia, o controle
rigoroso dos níveis de açúcar no sangue do
paciente, e aí o endocrinologista é muito importante.
Atividades físicas regulares aeróbicas como caminhada, bicicleta, natação
hidroterapia também são extremamente valiosos. Com relação aos
medicamentos nós podemos usar os da classe dos
anticonvulsivantes, que tem a propriedade de estabilizar aqueles
neurônios que causam convulsão e também conseguem estabilizar
neurônios que estão causando neuropatia. Os principais exemplos
são a pregabalina e a gabapentina. Alguns antidepressivos
também
se mostraram seguros e eficazes na redução das dores,
Não pelo efeito antidepressivo, mas por aumentar o limiar, aumentar
a resistência a dor; são eles a amitriptilina a
duloxetina, e a velnafaxina; lembrando que todo e qualquer
medicamento só pode ser utilizado após receita médica. Outra
questão bastante importante, e alguns estudos já mostraram isso,
é que a suplementação de vitamina D e também
de ácido lipóico podem reduzir os níveis de
dor, mais uma vez, não tome esse tipo de
medicação sem acompanhamento médico.
Quando a doença é muito grave e as dores
não melhoram com o uso das medicações, nós temos
à disposição técnicas que nós chamamos neuromodulação.
E aí dois procedimentos são bastante interessante, a primeira
técnica, um pouco mais antiga e já mais conhecida, chama-se
estimulação medular. Nesse procedimento, mas colocamos um eletrodo atrás
da coluna do paciente e esse eletrodo é ligado
a um gerador, parecido com marcapasso que fica debaixo
da pele do paciente emitindo impulsos elétricos específicos 24
horas por dia, inibindo a dor do paciente. E para
essa técnica nós já temos vários estudos comprovando a
eficácia deste procedimento na redução das dores de pacientes
com neuropatia diabética.
Um outro procedimento, que chegou ao Brasil no final
do ano passado, é estimulação do gânglio da raiz
dorsal, eu explico: o gânglio da raiz dorsal é
uma espécie de estação elétrica que fica no primeiro
neurônio, o neurônio que sai da perna,
ou sai do braço e que se encaminha para se comunicar
com a medula. Essa estação funciona através de passagem
de corrente elétrica e essa passagem da corrente elétrica,
ela é viabilizada pela liberação substâncias aqui nesta
região. Então a estimulação do gânglio da raiz dorsal
consiste na colocação de eletrodos fininhos ao lado desse
gânglio, desta estação chave, da mesma forma esses eletrodos
são ligados a um gerador como marcapasso...
CRM 126.976/SP
Área de Atuação em Dor - AMB
Fellow of Interventional Pain Practice - World Institute of Pain
Certified in Interventional Pain Sonologist - World Institute of Pain
Membro do Comitê de Educação do "World Institute of Pain”
Pós-Doutor HC/FMUSP
Agendamento de consultas:
Whatsapp: 11971175715
Ou pelo link:
Olá pessoal, hoje eu falarei sobre um assunto
muito importante que é o tratamento da neuropatia diabética,
uma doença extremamente comum no mundo todo. Mas antes
vamos lembrar que esse canal fala sobre os principais
diagnósticos e tratamentos relacionados a dores crônicas então, se
você tem interesse sobre o assunto, considere se inscrever
e se gostar dessas informações, curta esse vídeo porque
isso ajuda muito nosso trabalho. O Brasil é o quinto
país com mais pacientes diabéticos em todo mundo, chegando
a 16.8 milhões de brasileiros com diabetes
e esse número promete aumentar para 31 milhões ao final
de 2030. 25% desses pacientes vão sofrer com o
que chamamos de neuropatia diabética dolorosa, que significa
que um em cada quatro pacientes com diabetes vão
ter dores neuropáticas originadas pela doença. O paciente
com neuropatia diabética pode manifestar diversos sintomas, entre eles
formigamento nos membros superiores ou inferiores, dormência que a
diminuição então da sensibilidade dessa região, dores frequentemente do
tipo queimação, que piora no período noturno na maioria
das vezes, eventualmente mais raramente uma diminuição da força
muscular. Normalmente as dores acontecem em um padrão que
nós chamamos de luva e bota ou seja, nos
pés e nas mãos, mas pode acontecer em diversas
formas; ou só nos pés ou só nas mãos;
e eventualmente até na região abdominal.
O diagnóstico da neuropatia diabética normalmente é realizado
através da história clínica, então nós utilizamos as
características do paciente e naturalmente o diagnóstico prévio
do diabetes. Alguns pacientes podem se beneficiar da
realização de um exame chamado eletroneuromiografia, que é o
exame que vai medir então a condutividade elétrica
dos nervinhos, ou dos braços ou das pernas,
podendo inclusive, quantificar a gravidade dessa neuropatia.
Raros pacientes vão precisar de uma biópsia para
confirmar o diagnóstico.
O tratamento da neuropatia diabética envolve algumas etapas,
Então inicialmente é obrigatório controle da glicemia, o controle
rigoroso dos níveis de açúcar no sangue do
paciente, e aí o endocrinologista é muito importante.
Atividades físicas regulares aeróbicas como caminhada, bicicleta, natação
hidroterapia também são extremamente valiosos. Com relação aos
medicamentos nós podemos usar os da classe dos
anticonvulsivantes, que tem a propriedade de estabilizar aqueles
neurônios que causam convulsão e também conseguem estabilizar
neurônios que estão causando neuropatia. Os principais exemplos
são a pregabalina e a gabapentina. Alguns antidepressivos
também
se mostraram seguros e eficazes na redução das dores,
Não pelo efeito antidepressivo, mas por aumentar o limiar, aumentar
a resistência a dor; são eles a amitriptilina a
duloxetina, e a velnafaxina; lembrando que todo e qualquer
medicamento só pode ser utilizado após receita médica. Outra
questão bastante importante, e alguns estudos já mostraram isso,
é que a suplementação de vitamina D e também
de ácido lipóico podem reduzir os níveis de
dor, mais uma vez, não tome esse tipo de
medicação sem acompanhamento médico.
Quando a doença é muito grave e as dores
não melhoram com o uso das medicações, nós temos
à disposição técnicas que nós chamamos neuromodulação.
E aí dois procedimentos são bastante interessante, a primeira
técnica, um pouco mais antiga e já mais conhecida, chama-se
estimulação medular. Nesse procedimento, mas colocamos um eletrodo atrás
da coluna do paciente e esse eletrodo é ligado
a um gerador, parecido com marcapasso que fica debaixo
da pele do paciente emitindo impulsos elétricos específicos 24
horas por dia, inibindo a dor do paciente. E para
essa técnica nós já temos vários estudos comprovando a
eficácia deste procedimento na redução das dores de pacientes
com neuropatia diabética.
Um outro procedimento, que chegou ao Brasil no final
do ano passado, é estimulação do gânglio da raiz
dorsal, eu explico: o gânglio da raiz dorsal é
uma espécie de estação elétrica que fica no primeiro
neurônio, o neurônio que sai da perna,
ou sai do braço e que se encaminha para se comunicar
com a medula. Essa estação funciona através de passagem
de corrente elétrica e essa passagem da corrente elétrica,
ela é viabilizada pela liberação substâncias aqui nesta
região. Então a estimulação do gânglio da raiz dorsal
consiste na colocação de eletrodos fininhos ao lado desse
gânglio, desta estação chave, da mesma forma esses eletrodos
são ligados a um gerador como marcapasso...
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