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Dor neuropática tem cura?
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Qual é a cura das dores neuropáticas?
Então eu peço que vocês fiquem até o final
desse vídeo para que vocês possam entender completamente o assunto.
Então vamos começar demonstrando a exuberância que é a
nossa rede de nervos, então tudo que vocês estão vendo
em amarelo são os nossos nervinhos que chegam em
qualquer parte do nosso corpo, quando a gente avalia
isso no microscópio potente a gente percebe que há
inúmeras comunicações extremamente complexas entre as estruturas nervosas.
As dores neuropáticas são, por definição, dores originadas pela
lesão ou pela disfunção dessas estruturas nervosas que carregam
a informação dolorosa, por isso que elas são de
mais difícil tratamento. É muito importante diferenciar os
tipos de dores neuropáticas. As dores neuropáticas podem, por
exemplo, ser originadas de uma lesão de um único
nervo, o exemplo clássico seria asíndrome do túnel do
carpo, onde o nervo aqui do punho, chamado nervo mediano, é comprimido
causando dor e formigamento em alguns dedos e na
mão. Isso é chamado então de mononeuropatia, mono "de um só"
e neuropatia "de dor neuropática", às vezes é uma polineuropatia
uma disfunção de vários nervos, por exemplo a que
ocorre na neuropatia diabética.
Então os altos níveis de açúcar no sangue causados
pelo diabetes, pode levar a uma lesão crônica desses
nervinhos, principalmente das pernas e dos braços.
E aí vem a pergunta que eu quero responder
para vocês: neuropatia, dores neuropáticas têm cura? A melhor
resposta para isso é "pode ter", nós temos que
levar em consideração que estruturas nervosas tem um poder de
cicatrização muito ruim, é totalmente diferente da pele, por
exemplo, então quanto maior o estímulo lesivo, quanto maior
a lesão àquele ou àqueles nervos e quanto maior
o tempo que se nervo for machucado, mais difícil
é sua recuperação e mais lentamente
isso vai acontecer. Então a maior chance de um
paciente se curar de uma dor neuropática é eliminar
aquela causa da lesão do nervo o mais rápido
possível. Então, por exemplo, se é uma compressão do
nervo mediano, quanto mais cedo nós liberarmos, nós aliviarmos
essa compressão, melhor. Se é uma neuropatia causada
pelo diabetes ou, eventualmente, por algum medicamento,
quanto mais cedo nós tratarmos o diabetes adequadamente ou
identificarmos e retirarmos essa medicação que está causando a
neuropatia, melhor. Quanto mais tarde nós fizemos isso mais
difícil vai ser o tratamento. Quando o paciente não
tem uma cura completa, nós podemos sim, com certeza
aliviar as dores do paciente.
Temos vários métodos para isso, então o primeiro
passo é o uso de alguns medicamentos que
tem como finalidade estabilizar aqueles neurônios que estão
causando essas dores. A melhor classe de medicamentos
para isso é a dos anticonvulsivantes.
Então os anticonvulsivantes, como por exemplo a
gabapentina, a pregabalina, a carbamazepina, entre outros, eles têm a
propriedade de estabilizar os neurônios que causam
convulsão e também têm a propriedade de
estabilizar neurônios que causam dores neuropáticas.
É claro que a gente vai ter que progressivamente aumentar
a dose dessa medicação.
Então muitos pacientes vem ao consultório dizendo: ah
eu já usei tal medicamento e não funcionou.
Aí você vai pesquisar, ele usou por uma semana e
uma dose muito pequena, a gente não pode começar com
uma dose muito alta, porque isso gera muito efeito colateral,
então é preciso um pouco de paciência para que a
gente chegue numa dose ideal da medicação.
Em alguns pacientes nós precisamos evoluir no tratamento, nós
precisamos fazer procedimentos intervencionistas, sempre partindo daquilo que é
mais simples para aquilo que é mais complexo, sempre
partindo daquilo que oferece menos risco para paciente para
aquilo que oferece mais risco, de modo que a
radiofrequência muitas vezes é uma boa opção. Nesse procedimento
nós colocamos agulhas específicas ao lado dessas estruturas nervosas,
por dentro dessa agulha é colocado então um eletrodo e
esse eletrodo é ligado a um gerador que emite
uma corrente elétrica cujo objetivo é de diminuir os impulsos
dolorosos daquela região. Outra possibilidade chama-se crioablação, nesse procedimento
é colocado outro tipo de agulha, sempre guiado pela
ultrassonografia, por dentro dessa agulha é colocada uma espécie
de probe que é ligado a uma máquina que
tem o potencial de levar a temperatura daquele nervo
a menos 60 graus
Então literalmente congela aquele nervo. Evoluindo um
pouco mais nós temos as técnicas de neuromodulação, por
exemplo a estimulação medular. Na medular nós colocamos um
eletrodo atrás da medula do paciente.
Esse eletrodo é ligado a um gerador que
se assemelham marcapasso, que fica debaixo da pele
do paciente e emite então impulsos elétricos 24
horas lá na medula para inibir o processo
doloroso. Mais recentemente, o ano passado para ser
mais preciso, chegou no Brasil uma técnica chamada
estimulação do gânglio da raiz dorsal.
Então eu peço que vocês fiquem até o final
desse vídeo para que vocês possam entender completamente o assunto.
Então vamos começar demonstrando a exuberância que é a
nossa rede de nervos, então tudo que vocês estão vendo
em amarelo são os nossos nervinhos que chegam em
qualquer parte do nosso corpo, quando a gente avalia
isso no microscópio potente a gente percebe que há
inúmeras comunicações extremamente complexas entre as estruturas nervosas.
As dores neuropáticas são, por definição, dores originadas pela
lesão ou pela disfunção dessas estruturas nervosas que carregam
a informação dolorosa, por isso que elas são de
mais difícil tratamento. É muito importante diferenciar os
tipos de dores neuropáticas. As dores neuropáticas podem, por
exemplo, ser originadas de uma lesão de um único
nervo, o exemplo clássico seria asíndrome do túnel do
carpo, onde o nervo aqui do punho, chamado nervo mediano, é comprimido
causando dor e formigamento em alguns dedos e na
mão. Isso é chamado então de mononeuropatia, mono "de um só"
e neuropatia "de dor neuropática", às vezes é uma polineuropatia
uma disfunção de vários nervos, por exemplo a que
ocorre na neuropatia diabética.
Então os altos níveis de açúcar no sangue causados
pelo diabetes, pode levar a uma lesão crônica desses
nervinhos, principalmente das pernas e dos braços.
E aí vem a pergunta que eu quero responder
para vocês: neuropatia, dores neuropáticas têm cura? A melhor
resposta para isso é "pode ter", nós temos que
levar em consideração que estruturas nervosas tem um poder de
cicatrização muito ruim, é totalmente diferente da pele, por
exemplo, então quanto maior o estímulo lesivo, quanto maior
a lesão àquele ou àqueles nervos e quanto maior
o tempo que se nervo for machucado, mais difícil
é sua recuperação e mais lentamente
isso vai acontecer. Então a maior chance de um
paciente se curar de uma dor neuropática é eliminar
aquela causa da lesão do nervo o mais rápido
possível. Então, por exemplo, se é uma compressão do
nervo mediano, quanto mais cedo nós liberarmos, nós aliviarmos
essa compressão, melhor. Se é uma neuropatia causada
pelo diabetes ou, eventualmente, por algum medicamento,
quanto mais cedo nós tratarmos o diabetes adequadamente ou
identificarmos e retirarmos essa medicação que está causando a
neuropatia, melhor. Quanto mais tarde nós fizemos isso mais
difícil vai ser o tratamento. Quando o paciente não
tem uma cura completa, nós podemos sim, com certeza
aliviar as dores do paciente.
Temos vários métodos para isso, então o primeiro
passo é o uso de alguns medicamentos que
tem como finalidade estabilizar aqueles neurônios que estão
causando essas dores. A melhor classe de medicamentos
para isso é a dos anticonvulsivantes.
Então os anticonvulsivantes, como por exemplo a
gabapentina, a pregabalina, a carbamazepina, entre outros, eles têm a
propriedade de estabilizar os neurônios que causam
convulsão e também têm a propriedade de
estabilizar neurônios que causam dores neuropáticas.
É claro que a gente vai ter que progressivamente aumentar
a dose dessa medicação.
Então muitos pacientes vem ao consultório dizendo: ah
eu já usei tal medicamento e não funcionou.
Aí você vai pesquisar, ele usou por uma semana e
uma dose muito pequena, a gente não pode começar com
uma dose muito alta, porque isso gera muito efeito colateral,
então é preciso um pouco de paciência para que a
gente chegue numa dose ideal da medicação.
Em alguns pacientes nós precisamos evoluir no tratamento, nós
precisamos fazer procedimentos intervencionistas, sempre partindo daquilo que é
mais simples para aquilo que é mais complexo, sempre
partindo daquilo que oferece menos risco para paciente para
aquilo que oferece mais risco, de modo que a
radiofrequência muitas vezes é uma boa opção. Nesse procedimento
nós colocamos agulhas específicas ao lado dessas estruturas nervosas,
por dentro dessa agulha é colocado então um eletrodo e
esse eletrodo é ligado a um gerador que emite
uma corrente elétrica cujo objetivo é de diminuir os impulsos
dolorosos daquela região. Outra possibilidade chama-se crioablação, nesse procedimento
é colocado outro tipo de agulha, sempre guiado pela
ultrassonografia, por dentro dessa agulha é colocada uma espécie
de probe que é ligado a uma máquina que
tem o potencial de levar a temperatura daquele nervo
a menos 60 graus
Então literalmente congela aquele nervo. Evoluindo um
pouco mais nós temos as técnicas de neuromodulação, por
exemplo a estimulação medular. Na medular nós colocamos um
eletrodo atrás da medula do paciente.
Esse eletrodo é ligado a um gerador que
se assemelham marcapasso, que fica debaixo da pele
do paciente e emite então impulsos elétricos 24
horas lá na medula para inibir o processo
doloroso. Mais recentemente, o ano passado para ser
mais preciso, chegou no Brasil uma técnica chamada
estimulação do gânglio da raiz dorsal.
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