A Mídia do Ciclismo vai acabar?

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Комментарии
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Pois é meu caro, em 1995 eu simplesmente desisti editar o Night Biker's News, um jornal impresso com tiragem de 30 mil exemplares, gratuito, que ia pelo correio para a casa das pessoas. Desisti de ser mendiga no mercado, era assim que me sentia. Na época jurei NUNCA MAIS depender de anúncios de empresas do ramo de bicicleta. Venho cumprindo a promessa pois o Bike é Legal existe apesar do segmento. Cansa e cansa muito e é aquilo que vc disse: Nós, os provedores de conteúdo investimos, pois acreditamos na força da bicicleta como ferramenta de transformação social, excelente esporte e apenas o mercado colhe os frutos. Somos os otários, essa ladainha está aí faz muito tempo. Aí você recebe um pedido de orçamento, envia o que de fato custa... "nossa que caro"... outra ladainha também de sempre.

BikeeLegal
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Me senti representado. Tenho que ficar girando vários pratinhos aqui sozinho pra conseguir publicar em várias mídias e formatos, com um orçamento que mal paga minhas contas quanto mais o equipamento. E já tô cansado de levar não (ou ser sumariamente ignorado) quando mando propostas pra empresas do segmento. Já teve até marca famosa que copiou a sugestão de ativação que mandei pra eles (e olha que o valor era BEM BAIXO) pra fazer sem mim e depois ainda pedir pra eu divulgar de graça. Aliás, pedido de divulgar evento e produto de graça recebo todo dia, como se a gente tivesse obrigação de fazer. "Ah, mas o fulano não cobra pra divulgar" - que bom que ele tem as contas pagas, porque as minhas tão acumulando aqui sem pagar. Tem custo pra fazer um bom trabalho. E tem um conhecimento implícito nisso que tem muito valor. Tem a confiabilidade, que associada à imagem de uma marca vale MUITO. Ainda bem que tem duas ou três empresas que confiam no meu trabalho e apoiam o projeto, ajudando a mantê-lo de pé, então por enquanto ainda consigo prosseguir. Mas não tenho final de semana livre há tempos, o volume de trabalho é muito grande. Não tá nada fácil, uma hora eu apito aqui.

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Caro Henrique,

Sou seguidor do seu canal ha muito tempo e sempre achei muito pertinente a sua forma de ver o mundo e o mercado. Hoje, colocou uma opinião que compartilho e que descobri quando decidi parar de ser tanto competidor quanto profissional de educação fisica.

Para contextualizar, sou professor formado pela UFMG em uma época que o simples fato de passar no vestibular já era um grande feito... As coisas mudaram, e muito, desde então (para pior).

Consegui, na época, andar no pelotão de elite disputando as 10 primeiras colocações e, para tanto, o gasto que tinha que arcar era enorme. Vivi muito do que voce expôs (inclusive no último vídeo de reflexão sobre o dopping - compartilho da ideia de auto superação dos que não usam e da trapaça dos que usam).

Quando percebi que atletas como Rubens Donizete ou Marcio Ravelli não tinham o retorno merecido e que nem metade dos que andavam comigo tinham um patrocínio decente, decidi parar de competir. Com o tempo, percebi que o mesmo ocorria com todos os profissionais em volta.

Sempre segui a midia das competições e dos atletas... Nesse tempo, ouso dizer que NADA MUDOU! Vejo como uma exploração de um trabalho sério e muito árduo, corroborando com o exposto no video! Infelizmente, creio que é uma tendência se tornando uma história que se repetirá.

Portanto, o que gostaria de te passar como mensagem é: persevere enquanto isso lhe dá prazer! O retorno vem, talvez não na proporção merecida, mas a satisfação pessoal é uma recompensa sensacional!

Força e um abraço!

ricardobatista
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Conheci o canal desde que comecei na bike e tenho um respeito gigante pelo trabalho, pelo Henrique que conheci pessoalmente e aos demais veículos de comunicação que conheci nesses 3 anos trabalhando na internet. Não é uma tarefa fácil mas acabar não podemos deixar nunca. Compartilho no mesmo sentimento na valorização do trabalho, na inteligência da informação e das pessoas corretas para levar a informação. Infelizmente marcas e parceiros apostam em veículos que sinceramente não gera valor. Mas vamos pra cima meu … vocês são referências em comunicação!!!

ZecaFelix
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O que as marcas não entendem ou não aceitam são os preços exorbitantes, e que a credibilidade dos YouTubers eo que vende um pneu de bike a 600 reais!
Quando vc diz "isso é bom eu usei!" muitas vezes eo necessário para nós comprarmos!
Então valorizar o trampo de vcs eo minimo.
Mas o fato de não valorizar a mão de obra é quase uma cultura no nosso país!
Não desanime por favor! Tmj 👊

diegobaran
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Parabéns, você descobriu que o "mercado" não se preocupa em remunerar de maneira justa e que quer, sempre a cada vez mais, mão de obra mais barata. Mas não se preocupe, os youtubers e os canais de ciclismo não vão acabar. Sempre terá gente disposta a trabalhar por menos, por necessidade, afinal a roda gira. Se quer reconhecimento em forma de remuneração, te aconselho a formar um sindicado ou cooperativa (risos).

liberdademc
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Acho que a humildade é a chave do sucesso, um certo " Canal de bike" simplesmente após um inscrito descordar das cobranças e dizer que estava deixando de seguir o canal, o fundador e idealista do canal simplesmente disse " Vai com Deus", ele se esquece que esses mesmos inscritos que fizeram o canal dele crescer, eu vendo isso fui questionar e simplesmente fui bloqueado, meus comentários foram bloqueados e fui tratado com um tremendo desdém, esse " Canal de bike" além de tratar os inscritos como lixo não é nada democrático excluindo os comentários que fazem oposição as ideias ali pregadas. Isso sem falar nos vídeos onde insultam ciclistas iniciantes em competições. @canaldebike seja mais humilde caso contrário será só ladeira abaixo

edneicamilo
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Valeu! Henrique, sempre com plano B e C em pratica! Sabemos bem quais são as marcas que só fazem publi e não estão nem ai para o consumidor. Seu trabalho é importante para nós ciclistas e sabemos bem que você não iniciou ontem para dar uma opinião sincera ou falar de algo. Continue firme e Obrigado!

LucianoLuisCosta
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Boa tarde Henrique. Acompanho o Pqp desde o primeiro episódio . Pra muitos sempre foi o melhor conteúdo apresentado nas redes sociais. As bikes mudaram, tecnologia impressionante nos, equipamentos. Eu corri 5 anos nos campeonatos amadores. Fiz viagens longas e conheci pessoas e lugares fantásticos. Mas tudo tem início, meio e fim. Pra mim, bikes carissimas, as inscrições e deslocamentos muito caros. Parei com o MTB. Hoje sonho em voltar. Mas só um sonho. A única coisa que me sobrou foi os vídeos do PQP, CAFÉ NA TRILHA, RIDE BAIKE, E OUTROS SITES. Se vcs pararem. É a PA de cal nos sonhos de muitos ciclistas. Pra Vc ter uma idéia, nunca tive condições de comprar um bretele ou camisa de marca boa. Bom espero que não pare com os conteúdos . Abraços.

gilbertogamba
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A 07 anos atras resolvi pedalar eu peguei uma bike parada aro 26 apenas pra passar o tempo em um dia de tédio, mas hoje eu sou apaixonado pelo o mundo da bike é graças a esse cara aí e esse canal, tudo que aprendi foi vendo ele, então isso mosta a importância de canais como o PQP e outros e gosto muito, mas falando das marcas quando eles perceberem que o estoque da fábrica tá ficando cada vez mais lotado sem vender aí eles vão acordar, pode ter certeza daqui 1 a 2 anos o ciclismo em geral vai voltar a cair aliás já começou, porque primeiro um esporte praticamente de elite e se hoje estão conseguindo vender é graças a divulgação nos canais de bike e eles não estão mais preocupados em mostrar as marcas então a tendência é acabar mesmo, aqui muitas lojas estão fechadas ou tentando sobreviver vendendo bike montadas de 500 reais a 1 mil, lojas que a 01 ano atrás tinham bikes top, uma pena, Henrique vc é um cara essencial para o mundo da bike..

fabiolira
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Esse não é um problema exclusivo do mercado de ciclismo, acontece em todos os nichos. De um lado você tem criadores de conteúdo que se preocupam em cada vez mais criar um conteúdo técnico, rico e de qualidade. E do outro lado você tem as marcas, que gastam rios em campanhas de mkt em midias sociais mas ignoram a importância de um influenciador do seu nicho e acham que um "kitzinho" paga pelo trabalho de um profissional desse. É uma mentalidade que vai ser difícil mudar. Mas o fato é que o YouTube nunca "pagou bem". Como você mesmo mencionou, apenas quando se atinge um patamar bem alto de visualizações é que se consegue uma boa remuneração. Mas o grande pulo do gato de qualquer nicho, que os criadores aqui do YouTube demoram a descobrir, é o sistema de "afiliados". É o sistema que você ganha uma porcentagem a cada venda de uma determinada marca, seja através de cupom ou link com tracking (dentro e fora do Brasil). Isso é o que no final movimentam os canais que são referência de qualquer segmento. Então, acho que a mídia do ciclismo (ou qualquer outro mercado) não vai acabar, ela vai ser RECICLAR, com a galera mais antiga "enchendo o saco" ou migrando para outra área, ao passo que novos produtores entram no meio fazendo a roda girar.

ManualdoMachoAlpha
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Olha Henrique vc está correto... Acredito que o mercado surfou uma onda grande e agora está na marola. Como vc falou algumas empresas vêem potencial no trabalho que os canais fazem. Eu acho isso muito importante, pois um vídeo mostrando pontos negativos e positivos sobre algo te ajuda a tomar decisões. E as marcas precisam saber que falem mal ou bem mais falem de mim...
Henrique acompanho seu trabalho desde o início do canal e sei que bate a depre as prioridades da sua vida mudaram, mais cara não desiste assim como eu tem muitas pessoas aqui que gostam e tiram tempo para ver seu vídeo. Seu trabalho está mudando o mundo um pouquinho de cada vez... Sei que por muitas vezes nesses anos o amor por isso tudo prevaleceu, mais esse seu amor e dedicação trouxe muitas pessoas para o esporte...
Cara te admiro por tudo que vc já fez e ainda vai fazer pelo esporte...

jonildomelodeliz
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Faz tempo que não me identificava tanto com um vídeo, obrigado Henrique.

MinhaBikeLifeStyle
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Eu tô a 1 ano aqui no YouTube, tenho quase 5 Mil Inscritos e faço tudo Porém não quero desistir, mais é verdade que isso é cansativo!!!

CiclismoNordeste
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Ótima reflexão Henrique! Entrei nesse mundo do ciclismo, muito influenciado por canais como o seu. Penso que isso foi e ainda é de fundamental importância para o crescimento do mercado, que é movido por literalmente por paixão. Hoje quem vende bike, não gosta de bike. Somente vê isso como meio de subsistência. A coisa tem que ser feita de ciclista para ciclista. Essa é a essência. Por isso tenho certeza que canais como o seu não vão acabar! Talvez esse seja o melhor momento para isso começar a ser valorizado.

JoaoLopes-
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Pra mim o maior problema dos canais de "médio" porte sobre ciclismo no Brasil, é o excesso de divulgação relativa a produtos que só a classe A tem acesso e tudo o que gira em torno dos produtos.

Falta entender que o Brasil não é um país europeu, e que a partir do momento que alguém traga conteúdo que atenda a demanda da "base", que jamais vai pagar 600 reais num par de pneus, esse canal só vai crescer. Por exemplo. É um parto achar reviews de coisas como STI's chineses de marcas como a Sensah ou Microshift que já tem "respeito" por parte do canais europeus/americanos na linha budget. Esses caras cobrem produtos dessas marcas, e nada dos canais brasileiros falarem sobre esses produtos, apesar de muitos brasileiros viverem na aliexpress comprando produtos dessas marcas.

Existe pobreza também em relação ao conteúdo relativo ao "motor", ou seja, o condicionamento físico dos próprios ciclistas sem um enfoque totalmente nos atletas, que é o que GCN faz muito bem.

No fim, é só ver o Pedaleria, eles cobrem muito mais conteúdo "popular" em relação a conteúdo focado na classe A e por isso tem o tamanho que tem. Hora ou outra eles estão lá falando de acessórios da aliexpress.

silva
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No Ceará, já havia acabado pelo mesmo motivo e eu consegui ressuscitar. Mas é um mercado muito injusto e os custos são altos. Acredito sim que já vem acabando mas, parece que agora está mais acelerado pro fim.

pedalleveoficial
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Há também o aspecto da cultura de não valorização da mão de obra em nosso país que acaba recaindo sobre todos, embora mais fortemente sobre os mais frágeis.

juliocezardeoliveiragomes
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Olá Henrique. Muito legal a reflexão e me levou a pensar.
Sou de 1981 e quando comecei no MTB na década de 90 sofria muito para consumir conteúdo. Me lembro de ir em uma loja da Trek em Bh, chamada Bike Tech para ver os vídeos gringos e ver os catálogos da Trek.
Comecei a competir de forma amadora é um amigo me contava as novidades do estrangeiro, que ficava sabendo através de uma tal de ESPN que tinha na tv a cabo.
Na época infernizei meu pai para colocar e lá através da Renata Falzoni aprendia sobre o mundo da Bike.
Eu era um assinante da ESPN. Pagava para consumir o conteúdo. Aliás, meu pai pagava né!!!????
Hoje continua aprendendo com a Renata, com vc e tantos outros!

As vezes cobrar por uma assinatura seja o caminho.

Eu entendo o seu ponto de vista. Precisamos do trabalho de vocês.

xandaogermano
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Infelizmente o ciclismo e os atletas não são reconhecido pelo próprio país que representam, a mídia até que tenta levantar o nosso esporte, já pensou se canais como o pra quem pedala não torna o avancini conhecido?
Tem brasileiro que nem sabe que temos um campeão do mundo de montainbike.
Em outros países tem incentivo muito forte no esporte.
Henrique você como outros caras são heróis divulgando nosso esporte, esquecido pela velha mídia.

sergiofah