Mulheres escritoras e ecologia | Seminário Internacional Arte e Ecologia

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Seminário Internacional Arte e Ecologia - Políticas da Existência
Mulheres escritoras e ecologia
com Eliane Brum e Eliane Potiguara
Mediação: Flávia Berton

Encontro entre mulheres escritoras que investigam em suas obras questões ligadas à ecologia, à preservação do meio ambiente, à luta dos povos originários e sua resistência à destruição sistemática dos seres viventes.

Amazônia Centro do Mundo
Eliane Brum

Como a literatura oral e escrita podem ajudar a reflorestar humanes, deslocar centralidades e imaginar futuros.

Eliane Brum é escritora, jornalista e documentarista. Publicou oito livros no Brasil - sete de não ficção e um romance, traduzidos para diversas línguas, além de um livro em inglês. Sua última obra, Banzeiro òkòtó, uma viagem à Amazônia Centro do Mundo (Companhia das Letras) foi lançada em novembro. Jornalista mais premiada da história do Brasil, em 2021 recebeu o prêmio Maria Moors Cabot, da Columbia University, pelo conjunto de sua carreira. É colunista do jornal espanhol El País, além de colaboradora de jornais e revistas estrangeiras, como The Guardian e The New York Times. Vive em Altamira, Bacia do Xingu, Amazônia.


Extirpar o monstro que nos mata dia a dia é dura tarefa
Eliane Potiguara

Primeiro se sofre calado. Há os que se acostumam com a dor, opressão, racismo e repressão social e político-econômica, desembocando no desequilíbrio ou na loucura. Mas há os que clamam, depois de invernos. Há os que berram! Somos nós, povos indígenas.

Eliane Potiguara recebeu, em 2021, o título de Doutora Honoris Causa pela UFRJ, onde estudou no início da década de 70. Em 2014, Recebeu do governo brasileiro o Título de Cavaleiro da Ordem ao Mérito Cultural. Foi indicada, em 2005, ao Projeto Internacional Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz. É escritora, poeta, professora, formada em Letras (Português-Literatura) e Educação, pela UFRJ, especializada em Educação Ambiental pela UFOP. É da etnia Potiguara, brasileira, fundadora da 1ª organização de mulheres indígenas GRUMIN / Grupo Mulher-Educação Indígena (1988), além de embaixadora da Paz pelo Círculo de Embaixadores da França e Suíça. Trabalhou pela Declaração Universal dos Direitos Indígenas na ONU, em Genebra. Seu livro carro-chefe é Metade cara, metade máscara (Global Editora, 2004; Grumin Edições, 2019). Ganhou o Prêmio do PEN CLUB da Inglaterra e do Fundo Livre de Expressão, USA. Possui vários livros infantis e textos, pensamentos e poesias em antologias nacionais e internacionais.


O objetivo do Seminário é fomentar o intercâmbio de pesquisas e processos artísticos, visando a uma atuação propositiva no Antropoceno. Para isso, reúne pesquisadores, artistas e sujeitos atuantes na sociedade de modo a refletir sobre estratégias de visibilização de questões urgentes ligadas ao meio ambiente e, mais especificamente, aos povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas.. O propósito é a configuração de uma rede de estudos integrando saberes de diversas áreas, como o cinema, as artes visuais, o teatro e a performance em uma perspectiva transcultural e transdisciplinar e, em conjunto, refletir sobre modos de existência frente à destruição sistemática do meio ambiente e dos seres viventes.

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Grande depoimento Brum! Me esclareceu muitas coisas. Obrigada.

suelytorres