Diagnóstico tardio de Síndrome de Asperger

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Meu diagnóstico tardio de autismo poderia ter passado despercebido. Neste vídeo tento expor algumas preocupações em relação às dificuldades de diagnóstico tardio de Síndrome de Asperger e um pouco dos meus próprios desafios ao ser diagnosticado.

Discord (paga gamers e quem queira conversar sobre autismo):
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Комментарии
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Este é o maior vídeo publicado no canal até agora. Preciso da ajuda de vocês - me digam o que acharam, se ficou uma mensagem muito cansativa, ou se preferem vídeos longos. Obrigado!

chimurawill
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Meu diagnóstico veio no ano passado, quando eu já tinha 46 anos. Passar todo esse tempo sendo chamado de estranho, maluco e/ou esquisito não foi fácil...

neilesen
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Meu filho tem dez anos. Sou pediatra há 19 anos. Meu menino tem Síndrome de Asperger e eu ainda hoje escuto que eu "quero que ele tenha autismo porque está na moda". Ouvi isso de uma psicóloga com doutorado na USP. Não é fácil não, William... Assistir a sua fala de certa forma me conforta. Obrigada.

louisevalente
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Vc é tão inteligente, explica tão claramente a sua realidade. É muito importante seu canal! Parabéns pelo trabalho!

dai
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Engraçado você mencionar dificuldade em comunicação. Você fala tão bem e tão explicado, gostei também da sua simpatia. Muito sucesso para você!

JudiSpace
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Me chamo Priscila. Tenho 30 anos e à 2 meses fui diagnostica com Asperger. Passei um mês sem aceitar bem e me exclui de algumas coisas e fiquei depremida. A princípio fui diagnostica em 2017 com depressão. Um dia na igreja teve um treinamento para os voluntários do kids sobre autismo. Eu me comparei com muitas das coisas ditas no treinamento e fui atrás. Pah!! Eu era autista. Hj entendo pq sempre fui a esquisita e sempre tive dificuldade em entender sentimentos em mim e nos outros. Sempre fui mais inteligentes e cheia de hiper foco (música arte cálculos mapas maquiagem coisas geek como filmes etc. cozinha..etc) hj estou aceitando mais....

PriscilaQuey
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Eu não tenho diagnóstico de autismo. Sou acompanhado por um psicólogo e um psiquiatra. Tenho 21 anos, mas eu tenho um foco absurdo em programação. Desde meus 9 anos eu programo e passo horas no computador. Hoje eu saí de um hackaton e foi o evento que eu mais interagi em toda minha vida..mas eu consegui interagir com todos os membros do meu time. Achei isso muito incrível. Desde criança achava ser incapaz de certas coisas. E apesar de ficar muito cansado mentalmente, eu simplesmente consegui sobreviver. Eu joguei muita areia em cima de seguir uma carreira de desenvolvedor justamente pelos problemas do ambiente e por conta da pressão corporativa. Eu tenho um desconforto muito grande com certas vibrações luminosas e fico muito frágil com certos tons sonoros. Eu vivi minha vida toda improvisando e tentando dar pequenos passos e pequenas interações. E acho incrível o quanto você lidou com isso tudo. Eu dei muita sorte que consegui uma boa integração com a psicóloga e com meu psiquiatra atual. Mas pulei de psiquiatra em psiquiatra e ainda não tenho um diagnóstico final. Eu não me encaixo em nenhum transtorno de personalidade. E meu maior objetivo é conseguir uma autonomia. Me testo sempre que posso em ambientes difíceis. Mas ainda não me sinto seguro em ir em sozinho na padaria ou comprar coca cola. Antes das minhas consultas serem virtuais, eu não comunicava tudo o que ocorreria. E ficava só na parte essencial. Com a pandemia eu comecei a me envolver muito mais com meus analistas. Isso foi só um desabafo

robertopaes
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Eu decidi procurar ajuda profissional porque lendo e assistindo vídeos sobre asperger, eu apresento 95 - 97% dos sintomas de tudo o que vi a respeito. Eu consigo emprego na minha área (Química) facilmente, mas o problema é me manter. Só que no meu caso, sou demitido depois de algumas semanas, pois eu demoro um pouco a pegar o ritimo das fábricas porque quero saber tudo, como funciona a fábrica toda para sentir conforto para trabalhar e resolver possíveis problemas, onde sou tachado como "lento" (mas na verdade não sou lento, é só até me acostumar com aquilo que está sendo apresentado/ensinado. Tanto é que na escola eu era sempre o último a aprender a matéria, mas era o aluno com as maiores notas da escola).

Isso estava me levando à depressão profunda, pois nada na minha vida fazia sentido, o porquê eu era assim (diferente das outras pessoas), o porquê eu não era como meus primos, e lendo/vendo vídeos sobre asperger, tudo na minha vida começou a fazer sentido.

slipk
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Quando meu filho era pequeno, via diferença entre ele e os irmãos.
Eu tinha certeza que ele era autista, mas por ser inteligente e bem comportado na sala, os professores não achavam que tinha, inclusive um pediatra que disse que era especialista em autismo, por ter um filho com TEA, disse que era impossível ele ter.
Resultado, deixei pra lá hoje no ensino médio estamos tendo problema na escola já que ele não interage com outros adolescentes.
Estamos começando os testes e exames para afirmar o que eu achava.
Escutei do psiquiatra da rede pública que autismo é moda, fiquei muito triste, por parecer ser interessada nos benefícios e não no bem estar do meu filho.

fabianacordeiro
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Descobri em 2016 que sou autista depois de dois anos de terapia.
Desde os 5 me sentia a esquisita e tive uma vida bem complicada.
Estou em tratamento. E descobrir o que tenho me fez perceber quem realmente eu sou. Isso mudou minha vida.
Me identifiquei com a sua história. Obrigada.

sunnykanoi
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Aplaudo o seu altruísmo em ter sido tão sincero nesse vídeo, abrindo mão de alguns aspectos da sua intimidade, com o fim de ajudar os que sofrem ainda sem um diagnóstico claro. Obrigado pela sua iniciativa.

facm
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Parabéns! Vejo que consegue se comunicar bem; no meu caso, tenho 72 anos e somente li o primeiro artigo sobre asperger em Agosto de 2008 e notei que eu tinha tal síndrome como dizia o artigo. Mesmo enfrentando dificuldades consegui formar uma família, casando e juntamente com minha esposa neuro típica criamos um casal de filhos. Precisamos de profissionais mais competentes para ajudar os novos a enfrentarem os desafios impostos a nós atípicos.

levijacobhessel
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Cara, sua história é muito parecida com a minha. Eu fui diagnosticado com 24 anos e passei pela infância e adolescência meio despercebido. Era sempre "o esquisitão" e "tímido" e isso ficou colado.

No início da vida adulta, comecei a desenvolver estratégias para as situações sociais e sempre me desgastei muito com o convívio social. Só depois que parei para me atentar que poderia ser Asperger. Quando comecei a lidar com questões mais práticas da faculdade eu busquei ajuda por conta da ansiedade e só depois que fui ver que essa ansiedade tinha uma base mais profunda e tudo mais.

FredericoKrepe
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Eu fui diagnosticada este ano, com 20 anos de idade. Tudo se explicou com isso.

abelinhaTKM
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Meu nome é Jordhan, moro em Pedreiras, estado do Maranhão. Eu sempre fui uma pessoa extremamente esquisita, nunca tive amigos, não sei como me relacionar de forma alguma, sou insensível, muita coisa me incomoda como sons, tumulto, conversas aglomeradas, eu não consigo ficar nos empregos pq sempre sou demitido, na adolescência eu tinha crises de raiva, ninguém via pq eu não permitia. Eu nunca soube falar sobre isso, na verdade eu nunca me abri para ninguém pq não sei e não tenho idéia de como fazer isso. Sofro com uma ansiedade sufocante, percebo que adquiri algum deficit de atenção e aprendizagem com o tempo, isso melhorou após a oitava série por conta de uma professora de língua portuguesa que soube lhe dar comigo, do primário ao final do ensino fundamental eu sofri muito bullyng, apanhei na escola, sofria ataques psicológicos, e acho que também fui abusado sexualmente quando criança entre os 08 e 10 anos, não houve penetração mas teve abuso com toques. Eu sempre tive repulsa de ser tocado, me causa uma sensação ruim e para mim é extremamente difícil conversar olhando nos olhos das pessoas, eu tiro a vista involuntariamente e isso sempre esteve fora do meu controle. Hoje tenho 24 anos, e ultimamente todos esses problemas e essa confusão emocional estão vindo átona, meus pais não ligam, mesmo sabendo que sou estranho e que nunca fui uma pessoa normal como as outras. Eu não sei oq fazer, estou com vontade de gritar e de chorar, mas não consigo ou não posso fazer isso, sinto que vou surtar.

jordhanribeiro
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Cara, também sou autista, nível 1, sabe? Tenho 37 anos de idade, e recebi o diagnóstico aos 15 no caso! Inclusive, já me inscrevi em seu canal.

Mas sabe que, de 1993 a 2015, fui alvo de mais do que seiscentos haters, bullies, mobbers e stalkers; que já me conheciam pessoalmente... eles eram dos dois sexos, de seis a trinta anos de idade, do eixo Vitória-Vila-Velha-Serra (Espírito Santo) e muitos com bicicletas, carros e motocicletas para poderem me cercar em público!

Fui humilhado, ofendido, roubado, zoado e batido (bateram-me fisicamente...)! E, quanto às duas diretoras de uma escola e à diretora da outra em que estudei, por aqui, em Vitória (Espírito Santo), ora elas diziam que era só brincadeira dos caras, ora aplicavam a 'punição' em mim e não neles! Bem pesado, né?

E, por conta de alguns ataques interpessoais, ganhei um enxerto de platina no braço esquerdo em janeiro de 2011; além de que; por conta de mais um ataque interpessoal, ganhei uma depressão, uma insônia e uma distimia em março de 2015!

Até escrevo sobre essas coisas todas em uma não ficção literária dramática: Desventuras Aventuradas, que ficará pronta por este ano!

Ah, sim: meus parabéns por seu relato a respeito do tema do autismo... sem dúvidas! Está bem assim na realidade?

saviochristi
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Oi!! Primeiramente quero te parabenizar pelo teu EXCELENTE trabalho aqui desenvolvido !!! Meu filho tem 36 anos e somente agora uma psiquiatra fez essa hipótese E ele foi pesquisar na net e me mostrou este teu vídeo !!! O que está fazendo toda a diferença nas nossas vidas !!! A forma como você explana os sintomas são didaticamente excepcionais !!! A partir de seus vídeos (que tenho compartilhado com amigos e familiares) podemos entender melhor o meu filho, e, ele próprio também está tendo a oportunidade de se entender !!! Não pare !!!! Continue teu excelente trabalho !!!

mariadorosariolourodasilva
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Exato, parece que nas mulheres é mais disfarçado. Alto QI também ajuda no mimetismo. Eu achei bom o tamanho do vídeo. Adoro seus exemplos.

rogobbato
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Tenho 17 anos e sempre me dei muito bem com crianças autistas, sempre me encaixei perfeitamente no mundinho delas, compreender perfeitamente. Tenho um enorme problema em socializar, em "conversar bem" mesmo com conhecidos, eu me embolo muito, não sei expressar, não consigo nem fazer ligações. Não sei notar sentimentos e expressões nas pessoas, tudo o que eu aprendi foi pesquisando na internet e ouvindo os outros falarem como identificar emoções pois para mim é muito complicado. Tenho muitas das características de uma pessoa com síndrome de Asperger, estou achando que tenho e se eu tiver, vai fazer totalmente sentido para mim. Minha mãe está fazendo psicologia e estudando sobre isso, tem sido primordial. Eu já tive o diagnóstico de Depressão maior e também de transtorno de Pânico mas sinto que na verdade é Asperger.

drabeskin
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No fundamental eu sofria bullying por meu comportamento atípico e já no ensino médio ao invés de esconder eu demonstrava e exagerava certas características pra chamar atenção

EmersonSilva-sflv