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TODO DIA É DIA DE RIR DE PROTESTANTE | O fenômeno dos mini pastores adolescentes
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O que uma heresia de 500 anos não faz não é mesmo?
Onde está escrito que só a Bíblia vale?
Cristo não disse aos Apóstolos: “Sentai-vos, escrevei ou viajai e distribui Bíblias”, mas sim: “Ide e pregai; quem vos ouve, a mim ouve”.
“A Bíblia, e só a Bíblia: eis a única regra de fé”. Verdade capital, fundamento de todo o cristianismo e que, por isso mesmo, se devera encontrar expresso com uma clareza insofismável na própria Escritura. No entanto, abro a Bíblia, percorro-a de cabo a rabo, e não a encontro uma só vez nem sequer acenada! Que terrível decepção! Para firmar a sua norma de fé, o protestantismo começa por violá-lo flagrantemente. A contradição irrompe logo pela primeira porta e crava-se no coração do sistema.
Lutero e os seus discípulos encalçados pela lógica dos católicos deram-se a folhear as Escrituras à cata de textos que os justificassem. Baldado esforço. Nenhum protestante instruído ousaria fazer gala das investigações exegéticas dos primeiro reformadores. Nem foram mais felizes os que lhes sucederam na desesperada empresa. Assim, da sua excursão pela imensa seara bíblica colheu o Sr. C. Pereira [1] não mais de três textos. Quereis ver-lhes a força demonstrativa?
#protestantes #igrejacatólica
O primeiro é de S. João (5, 39): “Examinai as Escrituras”. O seu significado nem de longe acena à tese protestante. Cristo num discurso apologético prova contra os seus adversários a divindade de sua missão. Invoca primeiro o testemunho do Padre, depois o do Precursor, apela em seguida para os seus milagres e finalmente num argumento ad hominem aduz a verificação das profecias escritas: “Vós examinais [2] as Escrituras cuidando ter nelas a vida eterna; pois são elas que dão testemunho de mim”.
Ver nestas palavras — dirigidas não aos discípulos, mas aos adversários, propostas não como regra de fé do cristianismo, senão como prova apologética do seu messiado — uma confirmação da teoria protestante, é zombar da Escritura e insultar o bom senso dos leitores.
O segundo texto é tirado de S. Mateus (13, 43). Ao terminar a explicação da parábola do trigo e do joio diz Jesus: “Quem tem ouvidos de ouvir, ouça”. O Sr. C. Pereira vê aí toda a doutrina da Reforma: só a Bíblia é regra da fé; só o livre exame deve interpretá-la. Se, a grande esforço, não chegais a enxergar naquelas palavras todas estas importantíssimas verdades, a culpa é vossa. Falta-vos aquela agudeza de intuição que caracteriza a exegese do ilustrado gramático.
Onde está escrito que só a Bíblia vale?
Cristo não disse aos Apóstolos: “Sentai-vos, escrevei ou viajai e distribui Bíblias”, mas sim: “Ide e pregai; quem vos ouve, a mim ouve”.
“A Bíblia, e só a Bíblia: eis a única regra de fé”. Verdade capital, fundamento de todo o cristianismo e que, por isso mesmo, se devera encontrar expresso com uma clareza insofismável na própria Escritura. No entanto, abro a Bíblia, percorro-a de cabo a rabo, e não a encontro uma só vez nem sequer acenada! Que terrível decepção! Para firmar a sua norma de fé, o protestantismo começa por violá-lo flagrantemente. A contradição irrompe logo pela primeira porta e crava-se no coração do sistema.
Lutero e os seus discípulos encalçados pela lógica dos católicos deram-se a folhear as Escrituras à cata de textos que os justificassem. Baldado esforço. Nenhum protestante instruído ousaria fazer gala das investigações exegéticas dos primeiro reformadores. Nem foram mais felizes os que lhes sucederam na desesperada empresa. Assim, da sua excursão pela imensa seara bíblica colheu o Sr. C. Pereira [1] não mais de três textos. Quereis ver-lhes a força demonstrativa?
#protestantes #igrejacatólica
O primeiro é de S. João (5, 39): “Examinai as Escrituras”. O seu significado nem de longe acena à tese protestante. Cristo num discurso apologético prova contra os seus adversários a divindade de sua missão. Invoca primeiro o testemunho do Padre, depois o do Precursor, apela em seguida para os seus milagres e finalmente num argumento ad hominem aduz a verificação das profecias escritas: “Vós examinais [2] as Escrituras cuidando ter nelas a vida eterna; pois são elas que dão testemunho de mim”.
Ver nestas palavras — dirigidas não aos discípulos, mas aos adversários, propostas não como regra de fé do cristianismo, senão como prova apologética do seu messiado — uma confirmação da teoria protestante, é zombar da Escritura e insultar o bom senso dos leitores.
O segundo texto é tirado de S. Mateus (13, 43). Ao terminar a explicação da parábola do trigo e do joio diz Jesus: “Quem tem ouvidos de ouvir, ouça”. O Sr. C. Pereira vê aí toda a doutrina da Reforma: só a Bíblia é regra da fé; só o livre exame deve interpretá-la. Se, a grande esforço, não chegais a enxergar naquelas palavras todas estas importantíssimas verdades, a culpa é vossa. Falta-vos aquela agudeza de intuição que caracteriza a exegese do ilustrado gramático.
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