Documentário - A Violência Contra a Mulher é uma História Real

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O documentário conta a história de mulheres vítimas de violência doméstica, e de jovens e adolescentes que promovem palestras nas cidades Rio Negro-PR e Mafra-SC, através do projeto " Dia Laranja" - dia internacional da conscientização da violência contra a mulher.

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Projeto produzido pelas alunas do curso de Jornalismo da Universidade Positivo:

Giullia Buch
Hellen Barbosa
Maria Claudia Batista
Tais Carolina Vaz
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Комментарии
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História real. Minha mãe tinha 18 e meu pai 24 quando se conheceram, ele era policial militar um tempo depois ela ficou grávida de mim na casa dá minha avó, minha avó não aceitou ela mais dentro de casa pq era muito nova, enfim e ela foi morar com meu pai, compraram uma casa, no começo era tudo lindo, um pai e marido perfeito, teve uma vez ela com 6 meses os dois começaram a brigar e ele pegou uma garrafa de vidro quebrou a parte de baixo da garrafa e jogou na barriga da minha mãe, graças ao nosso Deus ela não teve um aborto, ela pensava em me abortar várias vezes não queria que eu viesse ao mundo para sofrer e conviver naquele convívio, 4 meses depois eu nasci e tudo piorou mais ainda, não queria ajudar em casa, comprar coisas para mim, quem nos ajudou foi meu avô mesmo sem ter nem o básico para ele mas ajudava entregava dinheiro para ela comprar alimentação, fraldas, leite pra mim. Meu pai traía ela com mulheres na rua, chegava se ela falasse um a ele batia nela e no final queria transar e acontecia o estupro marital, humilhava ela de tudo que era nome a chamava de preguiçosa e que dependia dele pra sobreviver sendo que nem deixar ela trabalhar ele deixava, minha mãe pensava em denuncia-lo mas sempre desistia, se ele fosse preso ia sair em menos de 1 mês pq era muito amigo do delegado, ela viveu isso 8 anos. Quando eu estava com 6 anos presenciei uma briga deles estava dormindo e acordei com gritos fui olhar pela porta do quarto, ele estava bêbado e espancando ela, a enforcando, chutando, dando socos, fiquei assustada e traumatizada depois daquele só chorava, pensando "pq meu pai estava fazendo aquilo com minha mãe?" E fui presenciando brigas e mais brigas ele agredindo ela, até que um dia ele foi trabalhar e seria plantão, iria ficar até 8 horas da manhã, ela esperou ele sair e arrumou as coisas dela e a minha pegou um dinheiro a mais que meu avô tinha dado a ela e fugiu comigo, fomos para outro estado e passamos muitas dificuldades, fome, sem ter onde dormir, até que nós conhecemos um médico otorrino e ele vendo nossa situação levou a gente pra morar com ele no apartamento dele, fomos. Uns meses depois ele e minha mãe começaram a namorar, sim, minha mãe é gata viu hahahahahah, noivaram, casaram tive um irmão o nome dele é Caio, namorei, casei tenho uma filha o nome dela é Amanda, sou advogada ajudo meninas/mulheres dando documentários como reconhecer um relacionamento abusivo, cara abusivo, como perceber e como saí. Não sei mais do infeliz, se ainda está vivo ou não, e sinceramente, nem quero saber, fez minha mãe sofrer tanto.. agora ela encontrou a felicidade e a paz! Obrigada por ler esse relato. 🤍✨

fernandaferraz
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sou coordenador de uma Casa de acolhimento para mulheres vitimizadas no interior de sp a mais de 10 anos, muitas histórias tristes pela violência outras fatais

osiresbernegossi
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Mobilizar as mulheres é urgente, para a luta coletiva, para combater as violências e mudar a nossa realidade.
Zuila- Santa Inês- MA.

zuilasousa
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Vocês são incríveis mulheres, não deixe ninguém tocar a mão em vocês.

moniquemulli
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Não sou vítima de violência doméstica, mas vendo esses relato doi tanto!

janaynanunes
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Tô em prantos 😭😭já passei por isso força vc ainda será muito feliz acredite depois dessa tempestade vem a bonança

tutasousa
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"Casou tinha que aguentar"

Solteira até hoje. Não sou obrigada.

ximenamiranda
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Fui vítima há mais de quarenta anos. Nunca superei. Não escuto de um ouvido por um tapa, na hora sangrou, tive que fazer uma timpanoplastia. Minha cabeça foi jogada contra a parede tantas vezes, que hoje aos 64 anos tenho apagões. De repente não sei onde estou. Era um colega de faculdade, não encontrei na mesa de bar, encontrei na faculdade. No início pensei que fosse ciúmes, excesso de amor.
Depois que comecei a entender que, tinha a agressão, o pedido de perdão, as promessas de nunca mais acontecer, a lua de mel e uma nova agressão. Quando as marcas, a mancha rocha acabar, os cortes cicatrizarem, as escoriações sumirem...era fato que ia ter uma nova agressão. Eu comecei a ter consciência disso e evitava que meus filhos nesse período permanecessem por perto.
Foram sete anos de tortura. Mas hoje dói mais ainda quando vejo meus filhos com 42 e 39 anos idolatrarem o pai rico. Quando me pegam cobrando pra alguém, me mandam calar a boca, dizem que o amo tanto que nunca o esqueci.
Como esquecer torturas?

angelicamello
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Olha só quem passa por isso sabe! Com toda a situação, do medo, da vergonha, frustração, vem a depressão. Vem o trauma, o medo de tudo. Eu já passei por isso, sei como é. Humilhação em público, e dentro de casa tudo piora. Agressões físicas e verbais. Meu ex marido no início era a pessoa mais doce que eu pensava encontrar. Mas no instante em que fomos morar juntos, parecia que eu estava no inferno literalmente falando. Vivia machucada, principalmente no rosto que era onde ele mais queria e me feria. Havia vezes de eu ficar com vergonha até de ir trabalhar por conta dos hematomas. Mas no final do casamento quando eu disse que queria separar, ele ficou pior. Última vez que me machucou conseguiu quebrar uma costela minha, e fiquei com 4 pontos na cabeça devido ele me derrubar no chão e eu bater a cabeça e abrir. Pra mim foi o fim. 4 dias depois quando ele saiu para trabalhar peguei minhas roupas e voltei para casa da minha mãe. Ele ligava e mandava msg todos os dias dizendo estar arrependido de tudo. Mas dessa vez eu não voltei atrás. Troquei de número, mudei de emprego, e evito ficar andando pelo bairro, com medo de encontrá-lo. 2 anos já separada, e nao tem nada e ninguém que me tire de dentro de casa, para ficar na rua. Hj procuro emprego com possibilidades de trabalhar em outro estado. Mas Deus foi quem me deu esse livramento e serei eternamente grata 🙏🏻 rezo muito para que outras mulheres que estejam passando por isso encontrem uma maneira de se livrarem disso vivas. #Deusportodasnós 🙏🏻

JessicaLima-sevy
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Excelente documentário. Muito importante ensinar os meninos que para serem homens, não precisam humilhar, agredir ou minimizar as meninas e, consequentemente, às meninas que devem se respeitar, reconhecer violências e conversar quando notar isso... Esse ciclo pode ser quebrado se ensinado respeito acima de tudo.

viviane.venceslaup
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Eu fui criada apenas por minha mãe, mas eu sei q ela sofreu muito nos relacionamentos que viveu antes de eu nascer... ela sempre falava, quase que um mantra, que eu jamais deveria depender ou me submeter a um homem, independente de ter ou não filhos...
E mesmo assim, eu sei como é difícil não deixar toda essa cultura tome conta de ti... pq minha mãe me ensinou isso, mas eu já fui julgada pela forma de agir e pensar meus relacionamentos.
Nunca apanhei, mas já tive relacionamento com um homem extremamente machista e que com o passar do tempo, tentou me inferiorizar e me submeter... foi muito difícil, e talvez eu nunca tenha apanhado, por que ele não sabia oq esperar de mim, eu sempre lutei contra isso até que pedi o divórcio... julgada, falada... como sempre fazem com toda mulher.
Mas graças ao apoio de minha mãe, essa mulher guerreira e incrível, ele não conseguiu plantar em mim o medo e a insegurança, e mesmo nunca tendo sofrido violência física, eu sei o que é sofrer violência psicológica e financeira...
Eu sustentei ele por um tempo... nunca faltava nada... quando eu fiquei desempregada na época... até o absorvente que eu usava... o pão que eu comia, tinha que ser o mais inferior, o pior...
Se isso me doeu, imagino o que sente a mulher que é violentada fisicamente... não tem como não sentir a proporção, mas é impossível não ter empatia e vontade de proteger essas mulheres.

LuGomesRS
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Nossa, estou muito feliz por conhecer essa grande causa em prol da mulher!! Abracar essa causa é uma grande bandeira de luta em favor da vida.

agnovaldotavares
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Só qm tem alguém na família passando por isso, sabe a dor q é escutar cada relato desse vídeo!😢😢

aniacorreia
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Isso mostra como casos assim pode traumatizar uma família inteira.Isso é real, isso não é brincadeira! Vidas frustradas ou até mesmo interrompidas. A polícia tem que ser mais ativa, sair do papel e dar assistência. Os governantes tem que se posicionar mais.Isso tem que acabar

joycecardoso
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Desde de 2012 e eu descubro esse dia laranja em 2020 plena quaretena

yaraadventista
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As histórias se repetem com personagens reais de um filme de terror. Que bom que existe um trabalho como este. Parabéns! Não parem, muitas mulheres precisam de apoio, o emponderamento feminino é uma ferramenta muito importante para a quebra de ciclos de agressões.

adrianadefatimapacheco
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Chorei muito ÁGORA essa história eu PRECISO MUITO ajudá

analuciasilva
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Eu passei por tudo isso e eu sofria muito além dele bater me humilhava me traia e me falava coisas horríveis bom já faz 2 anos que me separei sei que se continuase com ele ele ia me matar mas infelizmente acabei entrando em uma depressão grave faço tratamento psiquiátrico não sou mas a mesma mulher vivo triste tenho medo de homens minha alta estima já não tenho mas não consigo me olhar no espelho e me pergunto como um homem diz para mulher que ama mas faz tudo isso agradeço muito a Deus por ter me livrado da morte

marcialourenco
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Entendo perfeitamente, meu pai não era alcoólatra mas era assim, gritos, vergonha, total desespero em td, passei anos sem me alegrar no Natal, Ano Novo ou meu aniversário, todas reuniões que ele estava detesto lembrar, é terrível!!!

bettymendez
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Parabéns pelo trabalho de vocês, fico até emocionada

jozelianetubaroski