A HISTÓRIA DO CARANDIRU COMO VOCÊ NUNCA VIU #historia #curiosidades #crime

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Nesse vídeo, Joel Paviotti disserta sobre a história de um dos maiores e mais cruéis presídios do mundo: a Casa de Detenção de São Paulo, popularmente conhecida como “Complexo do Carandiru”. Ao longo de 80 anos, o Carandiru mostrou muito sobre nossa sociedade. As histórias ocorridas naquele local são de arrepiar. Além de todos esses aspectos, a existência desse cárcere foi peça fundamental para mudanças sociais significativas em nosso país.

*Errata: aos 11 minutos e 41 segundos, a fotografia que aparece não é de José Ismael Pedrosa.

Apresentação: Joel Paviotti
Texto e roteirização: Joel Paviotti
Câmera e produção: Fernando Zeneratto
Edição e finalização: Eduardo/IB Media
Direção: Caio Picinini
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Referências:

VARELLA, Dráuzio (1999). Estação Carandiru São Paulo: Companhia das Letras.

ONODERA, Iwi Mina. Estado e violência: um estudo sobre o massacre do Carandiru. 2007. 134 f. Dissertação (Mestrado em História) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.



Documentário – Deus e o Diabo em cima da Muralha, 2006, Dr Drauzio Varella, Unip.

O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO : (AUTO-RETRATOS)
Categorias, Longa-metragem / Sonoro / Não ficção 35mm, COR, 123min, 2003: São Paulo

RACIONAIS MC’S. Sobrevivendo no inferno. Cosa Nostra, 1997.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Violência, encarceramento, (in)justiça: memórias de histórias reais das prisões paulistas. Revista de Letras. São Paulo, v. 43, n. 2, 2003.

ANDRE DU RAP; ZENI B. (Ed.). Sobrevivente Andre du Rap. São Paulo: Labortexto Editorial, 2002.


RODRIGUES, Humberto. Vidas do Carandiru: histórias reais. São Paulo: Geração Editorial, 2002.

RAMOS, Hosmany. Pavilhão 9: paixão e morte no Carandiru. 3º ed. São Paulo: Geração Editorial, 2002.

PIETÁ, Elói; PEREIRA, Justino. Pavilhão 9: o massacre do Carandiru. São Paulo: Scritta, 1993.

Indicação: "Canal Tantos Dias de Detenção"

iconografiadahistoria
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Esse lugar era sinistro, eu tinha um tio preso ali.. Dos meus 09 anos de idade (1989) até meus 12 anos, eu ia com meu pai visitá-lo, sempre ia na área da cozinha e refeitório, pois meu tio era cozinheiro, somente uma vez subi na área das celas pq pedi pra ele me mostrar, isso nunca saiu da minha cabeça, lugar pesado, sensação muito estranha... Hj ele está bem, saiu da vida errada, tem uma frota de caminhões... Mas pra quem já entrou nesse lugar, só de ver na época os detentos do metrô já era estranho, entrar ali era pior ainda...

NegoSp
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Desde criança eu passava de metrô em frente ao Carandiru. Do trem podia se ver os presos nas grades das janelas. Mas só vim a entender a complexidade do presídio quando estava no ensino técnico e nas aulas de sábado eu passava em frente de ônibus e era muita gente nas visitas, mas muita gente mesmo, a ponto de fechar uma das pistas da Avenida Cruzeiro do Sul.

Havia inclusive todo um comércio na região por conta da visita: restaurantes, quitandas, mini-mercados. A maioria de visitantes era de mulheres, poucas vezes vi homens na enorme fila de entrada, os que tinham eram geralmente mais velhos (talvez fossem pais ou tios do presidiário). Dava pra ver essa fila em detalhes porque o trânsito ficava muito lento ali. Passei em frente entre os anos de 1991 e 1993, quando eu estudava na antiga Escola Técnica Federal.

E quanto à fuga de presos, lembro uma vez em 1993 que ocorreu uma fuga em massa e haviam presos fugitivos no terreno ao lado, onde hoje é o atual Shopping D era um enorme terreno baldio. Lembro que um helicóptero da PM chegou a pousar no campinho da Federal, tivemos que ficar na sala de aula quietos, sentados no chão e próximos às janelas.

EletroRafaVideo
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Nunca esqueci a primeira vez que passei de metrô na frente, o lugar era medonho, o clima era pesado, a construção horrível se destacava da cidade ao redor, imenso, um pesadelo.

npliskv
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Muito bom seu vídeo. Sou agente penitenciário do interior ( aposentado) conheci o Carandiru em 1991.

marcoaurelioguimaraes
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Antes o crime era mal visto e a ressocialisação era maior. Depois que o crime foi GLAMOURIZADO, ficou difícil ressocializar. Atualmente, nossa cultura defende bandido, fala como bandido, acha bonito a vida de bandido, a periferia endeusa bandido, a música exalta o bandido, a justiça solta o bandido, direitos humanos para bandidos, impunidade geral. Ficou difícil. A sociedade ficou acuada e agora vive num "Carandiru", presa em suas próprias casas, com medo de sair.

FabioBrazilil
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Sempre fui fascinada pela história e filme do Carandiru. Temos muitas histórias boas em nosso país que valr a pena ouvir.

dianedias
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Li o livro do Percival de Souza que fala sobre o Carandiru com 250 páginas em 2 dias. É muito bom.

sebastiaorosmartinezmartin
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Desde que descobri esse canal estou maratonando os vídeos. E tenho gostado bastante do canal. Você explica tudo de maneira bem clara, e show também o trabalho da equipe de pesquisa 👏👏👏👏👏
Vida longa ao canal de vocês!

carloseduardosousa
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Muito bom, Joel! Gosto especialmente do fato de você disponibilizar as referências pra gente. Isso é respeito pela autoria e garante a qualidade do seu trabalho.

arliliangoncalves
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Eu passo constantemente na frente do antigo Carandiru, fico imaginando quanta história louca aquele lugar abrigou!

Vinicius.C
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Eu, ao terminar de ver o vídeo, fiquei imaginando tantas coisas q se passaram dentro daquele lugar. Muitas vidas se encontraram ali, muitas mortes, muita inimizades...enfim, um lugar de pesadelo para muitos q passaram por lá. Eu tô adorando ver seus vídeos, dia desses passei uma tarde inteira vendo tudo. Parabéns pelo seu trabalho, vc eh um dos poucos canais q realmente traz os assuntos super detalhados. Super top 👏👏👏

gilmaranieri
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Grande coronel Ubiratan, herói paulista.

ALANSantos-ubhr
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Estou maratonando todos os vídeos do canal. Que incrível o relato feito por você! Obrigada pela dedicação! Que você tenha toda a recompensa!

andriacarollyne
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O massacre ocorreu no batalhão que meu pai trabalhava. Ele só não entrou la porque estava de folga no dia. Se livrou

RaphaelSick
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Na época de vida loka do meu pai, durante a minha infância na quebrada, um “guardado da casa” como meu coroa e os truta chamavam, saiu só pra cumprir a missão de matar um amigo da família. O cabra apareceu no boteco onde a galera curtia as paradas deles, puxou um facão e estripou o truta do meu pai na frente dele e dos outros. O maluco virou peneira e o truta do meu coroa morreu enquanto meu pai levava ele pro carro pra irem pro hospital. Lembro do meu pai ensanguentado, putasso da vida e ao mesmo tempo chorando pelo amigo dizendo que teve que recolocar as tripas de volta no corpo. Essa é mais uma das inúmeras histórias de onde fui criado. Saí de lá aos dezoito anos jurando que nunca entraria pro mundo deles.

willpires
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por favor, não percam a essência de vocês, são vídeos muito bons de assistir e compartilhar.

brunomartins
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A cidade de Sao Paulo, cresceu demais!
Quando foi construido o Carandiru, ficava em uma aerea afastada do centro.
Aquela regiao do Carandiru, Santana, Parada Inglesa, Vila Guilherme e arredores, tinha uma densidade populacional muito baixa.
Eu nasci, na Parada Inglesa e vivi em Santana, sendo que o complexo, ficava a dois quilometros de casa.
Lembro muito bem das correrias e confusoes quando ocorriam fugas, e foram varias.
Lembro bem de quando teve a rebeliao e os 111 presidiarios mortos, eu tinha 15 anos.
Naquela epoca, lembro claramente da sensacao de alivio da populacao que vivia ao redor, pois todos tinham medo e nao sabiam quando encontrariam, presos saindo de buracos e bueiros nas ruas.
A minha familia conhecia muitos policiais a epoca e inclusive eu, conheci o finado coronel Ubiratan.
O cenario descrito neste fatidico dia, foi de terror dentro e fora, pois a rebeliao havia se alastrado muito e o perigo de uma fuga em massa era real.
Alem disso, quando a policia entrou, os presos avancaram.
Enfim, enquando politicos corruptos roubam, fazem demagogia e se beneficiam com a miseria do povo, este ultimo vive em um pais que esta em uma guerra civil nao declarada, ha decadas .
Os politicos sempre prometem, que vai acabar, com os problemas de saude, educacao, violencia, seca no nordeste, desemprego e etc, mas se resolverem, depois vao prometer, o que?
Entao continuam enrolando a populacao e ganhando com a corrupcao e tambem com o trafico e a discussao fica limitada apenas ao episodio propriamente.
Pode ser que tenha algum detento que nao merecesse morrer, que tenga havido algum excesso, e provavel, mas a situacao era extrema e por mais treinamento que se tenha, imaginem entrar ali para resolver.
Em situacoes extremas e caoticas, o resultado sera sempre tragico.
Naquele momento, nemhum desfecho seria bom, ao contrario, poderia ser muito pior.
Sinceramente, nao acreditava o dia que aquele complexo foi implodido.
Hoje vivo fora do pais, mas ate hoje, me lembro de pasar de carro, metro ou onibus e olhar para dentro e dando gracas a Deus, por viver do lado de fora e pensando quando aconteceria uma nova fuga.
Faz parte da historia de Sao Paulo.
Parabens pelo video!

eduardohenriquefoschinimor
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Eu passava dentro do metrô e perguntava para mãe o que era, ela dizia que era uma fábrica eu achava muito estranho a gente sentia aquela tensão toda.

WellingtonFox
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Já fiz um trabalho de escola sobre o Carandiru...Descobri coisas incríveis sobre a maior penitenciária da América Latina.

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