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COMO SABER SE MEU ATERRAMENTO É TN OU TT?
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Como saber se um aterramento é TN ou TT?
Muitas vezes o eletricista se depara com instalações onde ele não sabe qual é o esquema de aterramento adotado. Será que existe uma maneira de descobrir?
Vamos imaginar primeiro a melhor condição, quando existe documentação da instalação e tudo está devidamente registrado. Através do projeto elétrico de uma edificação é possível verificar todas as informações necessárias como tipo de dispositivo de seccionamento usado para proteção contra choque, esquema de ligação dos DPS, localização do BEP dentre outras.
O problema é quando não temos documentação ou qualquer outro tipo de informação e nós sabemos que esta é a realidade da maioria das instalações brasileiras.
Se não existe documentação, observar alguns detalhes podem ajudar, como por exemplo, o esquema de ligação do DPS. Se for esquema 3 da NBR 5410, aquele onde temos DPS entre fase e neutro e outro entre neutro e terra, é bem provável que o esquema seja TT. Mas cuidado, se uma instalação não tem documentação pode ser que o esquema de ligação do DPS não resolva, pois alguém pode ter executado a instalação de forma errada. Pode ser inclusive que o esquema de aterramento seja TT, mas o esquema de ligação do DPS seja o 2, também realizado de forma errada.
Saber se a instalação tem BEP, pode ajudar para verificar se neste ponto existe ou não conexão do terra com o neutro, se houver conexão temos um TN e se não houver, temos um TT.
Aqui novamente todo cuidado é pouco, pois se a instalação já sofreu alterações que não foram documentadas, não temos como garantir que uma conexão de neutro com terra tenha sido feita de forma errada em outro local que não seja o BEP.
Usar o multímetro em teste de continuidade sonoro para saber se existe conexão ou não entre neutro e terra também pode não ser uma opção muito confiável. Isso porque multímetros podem indicar continuidade mesmo que não exista a conexão entre estes dois condutores.
Podemos concluir que se a instalação é muito antiga e precária ou se não existe documentação e se intervenções não são registradas, a única maneira de certificar qual esquema de aterramento foi adotado seria através de uma inspeção visual detalhada dos condutores de alimentação e aterramento até o QDC.
Com a certeza de que não existem conexões diretas ou indiretas entre neutro e terra, o esquema agora pode ser classificado como TT e as ligações de IDR e DPS podem ser analisadas. Se for TT, Todos os circuitos devem ser protegidos pelo IDR para seccionamento automático da alimentação e o esquema de ligação dos DPSs deve ser o 3. Uma possibilidade de eliminar essa obrigatoriedade é transformar o TT em TN com a conexão entre neutro e terra sendo feita no BEP.
Se na inspeção visual for constatada a conexão entre neutro e terra, trata-se de um esquema TN.
Fique atento, pois mesmo que o esquema seja TN ou um TT que você vai transformar em TN, o esquema de DPS passa ser o 2 e não existe mais a obrigatoriedade de uso do IDR em todos os circuitos. Mas não se esqueça que algumas condições da norma ainda precisam ser atendidas para que um disjuntor possa ser usado como dispositivo de seccionamento automático visando a proteção contra choques. Temos vários vídeos sobre este assunto aqui no canal.
Aproveitamos para fazer mais um alerta. Algumas pessoas testam se o esquema é TT ou TN fechando curto entre fase e terra ou colocando uma lâmpada entre estes dois condutores. Essa prática é perigosa e caso seja um TT sem IDR, carcaças podem ficar energizadas expondo as pessoas a risco.
Até a próxima!
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Muitas vezes o eletricista se depara com instalações onde ele não sabe qual é o esquema de aterramento adotado. Será que existe uma maneira de descobrir?
Vamos imaginar primeiro a melhor condição, quando existe documentação da instalação e tudo está devidamente registrado. Através do projeto elétrico de uma edificação é possível verificar todas as informações necessárias como tipo de dispositivo de seccionamento usado para proteção contra choque, esquema de ligação dos DPS, localização do BEP dentre outras.
O problema é quando não temos documentação ou qualquer outro tipo de informação e nós sabemos que esta é a realidade da maioria das instalações brasileiras.
Se não existe documentação, observar alguns detalhes podem ajudar, como por exemplo, o esquema de ligação do DPS. Se for esquema 3 da NBR 5410, aquele onde temos DPS entre fase e neutro e outro entre neutro e terra, é bem provável que o esquema seja TT. Mas cuidado, se uma instalação não tem documentação pode ser que o esquema de ligação do DPS não resolva, pois alguém pode ter executado a instalação de forma errada. Pode ser inclusive que o esquema de aterramento seja TT, mas o esquema de ligação do DPS seja o 2, também realizado de forma errada.
Saber se a instalação tem BEP, pode ajudar para verificar se neste ponto existe ou não conexão do terra com o neutro, se houver conexão temos um TN e se não houver, temos um TT.
Aqui novamente todo cuidado é pouco, pois se a instalação já sofreu alterações que não foram documentadas, não temos como garantir que uma conexão de neutro com terra tenha sido feita de forma errada em outro local que não seja o BEP.
Usar o multímetro em teste de continuidade sonoro para saber se existe conexão ou não entre neutro e terra também pode não ser uma opção muito confiável. Isso porque multímetros podem indicar continuidade mesmo que não exista a conexão entre estes dois condutores.
Podemos concluir que se a instalação é muito antiga e precária ou se não existe documentação e se intervenções não são registradas, a única maneira de certificar qual esquema de aterramento foi adotado seria através de uma inspeção visual detalhada dos condutores de alimentação e aterramento até o QDC.
Com a certeza de que não existem conexões diretas ou indiretas entre neutro e terra, o esquema agora pode ser classificado como TT e as ligações de IDR e DPS podem ser analisadas. Se for TT, Todos os circuitos devem ser protegidos pelo IDR para seccionamento automático da alimentação e o esquema de ligação dos DPSs deve ser o 3. Uma possibilidade de eliminar essa obrigatoriedade é transformar o TT em TN com a conexão entre neutro e terra sendo feita no BEP.
Se na inspeção visual for constatada a conexão entre neutro e terra, trata-se de um esquema TN.
Fique atento, pois mesmo que o esquema seja TN ou um TT que você vai transformar em TN, o esquema de DPS passa ser o 2 e não existe mais a obrigatoriedade de uso do IDR em todos os circuitos. Mas não se esqueça que algumas condições da norma ainda precisam ser atendidas para que um disjuntor possa ser usado como dispositivo de seccionamento automático visando a proteção contra choques. Temos vários vídeos sobre este assunto aqui no canal.
Aproveitamos para fazer mais um alerta. Algumas pessoas testam se o esquema é TT ou TN fechando curto entre fase e terra ou colocando uma lâmpada entre estes dois condutores. Essa prática é perigosa e caso seja um TT sem IDR, carcaças podem ficar energizadas expondo as pessoas a risco.
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