A HISTÓRIA DO VOO VASP 168 EP. 378

Senta que lá vem a história do maior acidente aéreo do Brasil por 24 anos, o acidente do VASP 168.
✈ Seu vídeo na abertura: Suspenso por enquanto

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Disclaimer: “The views expressed in this video are my own. They have not been reviewed or approved by United. I do not speak for United.”

"Os pontos de vistas aqui apresentados são apenas meus e não foram revistos ou aprovados pela United. Eu não falo em nome da United."
Joselito Souza / Joselito Sousa

[avioesemusicas]

A foto da miniatura é do acervo de Alexandre Alves. Dados da história foram pesquisados no site 727DataCenter.net, de Sérgio Ricardo Gonçalves. E uma correção: não seria o último voo antes da devolução, ele já estava programado para ser devolvido.

[rodrigomendes]

Meu pai morreu nesse "acidente"! Por mais que seja dolorido, 8/6/1982 é o dia jamais esquecido por nós.
Meu caro, obrigado por contar essa história, que também é a minha história!

[emiliosilva]

Lito, eu estive lá na serra da Aratanha neste dia. Eu era estudante de engenharia elétrica e o Edson Queiroz era o reitor da Unifor. A notícia correu na universidade e, ainda por cima o avião caiu perto de um sítio de um amigo. O sítio fica no topo da serra. Quando cheguei em Pacatuba um colega de curso me pediu ajuda: ele trabalhava na TV Educativa e o assistente de câmera não pôde vir. Eu não pensava que iria subir. Eu conhecia a serra e sabia que não era facil. Subimos quatro com o equipamento da TV. Foi um suplício subir aquelas ladeiras com o equipamento de filmagem. Aí eu vi o horror. Eu fiquei do lado do câmera todo o tempo. Nós fomos a primeira equipe de reportagem a chegar lá. Durante anos eu vi em sonho a mão decepada de uma mulher com seus dedos delicados e as unhas pintadas de vermelho vivo. O cheiro de sangue misturado com querosene me acompanhou por muito tempo. A grande clareira que o avião deixou. Muitos corpos dilacerados. Um horror. Quando descemos fomos cercados por vários profissionais de imprensa. Subimos pela manhã e quando voltamos era uma 17:30. Dois jornalistas me puxaram de lado e pediram para eu levá-los lá. Eu recusei. Eles me ofereceram dinheiro. Eu recusei. Naquela noite e nas seguintes eu quase não dormi. Foram muitos conhecidos meus que se foram. Fechava os olhos e as cenas voltavam. Eu não deveria ter aceito o pedido de ajuda do meu amigo. Eu não sabia o horror que nos esperava. Era muito jovem. Eu já esqueci e aprendi a lidar com o que vi. Mas levou tempo.

[fabriciolimagalvao]

Obrigado Lito pelo vídeo. Muito triste. Perdi minha mãe neste acidente. ela tinha 37 anos e eu tinha 12 e meu irmão tinha 9 anos. Em 2017, pela primeira vez, visitei o túmulo em Fortaleza. Muito triste! sinto muita saúdade. Obrigado mais uma vez por contar uma história que também é minha! Lito, gostaria de saber mais detalhes sobre a investigação!

[ludrenan]

A partir do minuto 05:47 lembro meu pai contando que quando ele trabalhava no Banco do Brasil na cidade de Redenção, depois de Pacatuba uns 40km, na época do acidente várias pessoas chegavam com dinheiro cheios de sangue. Realmente, as pessoas não tem limites.

[josealexandrequeirogadonas]

Um irmão da minha vó, que era policial na época achou um anel que pertencia ao Edson Queiroz, e devolveu para família e foi recompensado pela mesma.

[gilbertoschumann]

Conheci o Copiloto no dia do acidente, pela manhã no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, o nome de guerra dele era Barbosa se não me engano, e lembro como se fosse agora que ele me disse: "Eu pedi para a escala para não voar com esse cara!"

[leandro]

Eu já estive no local onde ocorreu o acidente, na serra de Aratanha, também conhecida como serra da Pacatuba. Eu mais um grupo de seis amigos resolvemos passar a noite lá, mas não famos para ver nada relacionado ao acidente, foi um destino escolhido da forma aleatória ( todos nós morávamos em Fortaleza), era mais pela sensação de aventura, acampar e dormir na barraca de camping. Escolhemos um descampado ao lado de uma pequena queda d`água, onde naquela época ( 2001) ainda havia um trem de pouso escorado nas pedras. Uma peça gigante que ainda restava do avião. Mesmo assim continuamos no local. Passamos a noite e fomos embora na manhã seguinte. Todos nós, os sete que ali estavam, todos nós ouvimos baralhos inexplicáveis durante toda a madrugada. Uma verdadeira noite de terror. Só depois de passado tudo isso é que fui procurar saber sobre o a queda daquele aeronave e suas vítimas.

[davidtajra]

Três ilustres passageiros estavam marcados neste voo. Mas o destino quis que eles embarcassem um dia antes: eu, meu bebê Davi, de 3 meses e minha mãe Teresinha. Vindos de Curitiba e passando pelo Rio. Estamos os 3 aqui para contar essa história.

[augustosarges]

Voei com uma comissária de Fortaleza, filha da Sra. Marly (nome alterado), que foi uma passageira que embarcou em Congonhas rumo a Fortaleza, mas desembarcou no Santos Dumont sem avisar ninguém. Aconteceu que sua irmã morava no Rio e estava na maternidade tendo o seu bebê. Então nessa escala, a passageira em questão resolveu desembarcar e deixar para trás a sua bagagem e ir ficar com a sua irmã no hospital, já que o impulso de abandonar aquela viagem era muito grande. Lá foi a Sra. Marly ao hospital ver sua irmã, sem avisar a sua família lá em Fortaleza que não precisava buscá-la no aeroporto Pinto Martins.
O super 200 decolou sem ela e o resto vcs já sabem.
Dois ou três dias depois, Marly, envolvida no nascimento de seu sobrinho, fazendo companhia a sua irmã e coisa e tal, lembrou-se de telefonar para a sua família:
- Alô?
- Alô! Sou eu, Marly. Ta tudo bem aí em casa?
- Aq... aqui tá tá... tu tudo bb... bem, mas a sra.Tá morta!
Foi só aí que ela correu pra tv e assistiu os noticiários falando do acidente aéreo que ela escapou por um desejo intenso em seu coração de desembarcar daquele voo da morte.
A família dela já vivia um terrível luto e o seu esposo já havia até resgatado as suas malas arrebentadas com suas roupas encontradas no meio de outras em meio aos destroços e corpos.
Esse voo é realmente cheio de histórias intrigantes... o que nos faz pensar que existe muitos mistérios nos bastidores das linhas das nossas vidas.

[jrmanicar]

Conheci uma pessoa que atrasou por ter dormido demais, e acabou perdendo este vôo. Uma história incrível de pura sorte!

[blogbiocosta]

Sou Biólogo e durante muitos anos participei de excursões em Pacatuba, na serra da Aratanha. Nos anos noventa, ainda existiam restos do voo Vasp e até hoje, ainda existe. O impacto do avião com a serra, produziu uma clareira com miais de duzentos metros. O trem de pouso dianteiro foi arremessado e passou por cima de uma peque casa e caiu na parede um lago que existe em cima da serra. É impossível remove-lo, pois é muito pesado. O restante da fuselagem foi removido por recicladores de metais. É possível ainda, ver os assentos e o trem de pouso traseiro. O alumínio da fuselagem foi todo removido por catadores. Ninguém fala mais, muitos saqueadores conseguiram achar muitos bens valiosos. Existe uma conversa de que um homem foi preso com um braço de um passageiro, tentando retirar um anel. Eu vi os corpos serem retirados em sacos de plástico preto, carregados por helicópteros da Aeronáutica. Na época tinha um programa sensacionalista que mostrava cenas bizarras. Vi corpos mutilados, pedaços pendurados em árvores e o riacho que brotava da serra, com suas águas tingidas pelo sangue das pessoas acidentadas. Um grande empresário de Fortaleza faleceu neste acidente. Era o industrial e empresário, Edson Queiroz. Foi Dono e fundador de uma das maiores universidades do país: a Unifor, até hoje plenamente ativa. Durante muito tempo, guardei a comunicação dos pilotos com a torre, guardados numa fita cassete. Hoje todos podem ter acesso a este material ela internet. Se vocês tiverem acesso a gravação original, dá pra perceber nitidamente que eu ocorreu uma pequena confusão entre piloto, copiloto e torre. Na época atribuíram toda a culpa ao piloto, que passava por problemas conjugais. Vocês devem está se perguntando. Por que eu sei de tudo isso. Simples! Eu amo aviação. Tenho 55 anos, sou inscrito no canal do “LITO” é claro, e treino no Fly Simulator, ou seja: piloto frustrado Brincadeira! Sou Biólogo, Bioquímico e Gestor ambiental, mas, fui fisgado pelo bichinho da aviação.

[gabriellamoura]

Quem mora na Pacatuba e região cresce ouvindo histórias sobre essas noite. Tem gente que enriqueceu com esse acidente, visto que saquearam até os corpos.

Meu pai escapou desse acidente porque passou mal na véspera do embarque, no Rio de Janeiro. Vou mostrar o vídeo para ele.

[juscelinademoraes]

Gosto do Senta que lá vem a história, mas a história de hoje me deixou muito triste, meu irmão e sua namorada estavam no voo iam passar as férias comigo, fazia só oito meses que eu tinha me casado e ido para Fortaleza. Foi muito difícil me recuperar do acontecido. Abraços

[marcosmanocchi]

Meu caro Lito, nesse vôo morreu também o Eng° de Voo, Erimar, que foi meu instrutor de voo no Aeroclube de Itu, por algumas aulas. Erimar, foi um técnico da VASP, supervisionado por meu pai, Paschoal Manocchi, que era, na época, chefe do setor de Eletrônica de Bordo e Aviônica da saudosa cia. Erimar se destacou como técnico e meu pai sugeriu à Engenharia da VASP como engenheiro de voo.
Voei com ele num Paulistinha P-56 no Aeroclube de Itú, que meses depois seria interditado por "problemas administrativos" pelo DAC.

Eu fui mecânico de estruturas aeronáuticas e técnico em NDT na VASP por uns tempos.
Abraço!

[os-vasconcelos]

Meu tio faleceu nesse vôo! Ele era um dos empresários que foram pra FENIT. Achei que você nunca iria falar sobre esse episódio.
Eu assisti essa parte do governador vagabundo daqui, que lamentou apenas a morte do Edson Queiroz.
Existe muita história, realmente, sobre o estado emocional do piloto. É bastante evidente que ele teria problemas conjugais e que no dia seguinte àquele vôo ele teria uma audiência judicial em Recife, para tratar de PENSÃO ALIMENTÍCIA!
Já chego comentando e dando like.

[reniscleudo]

Para o pessoal saber a influencia do Edson Queiroz aqui no Ceará e em outros estados do nordeste o conglomerado de empresas dele é gigante por aqui. Os principais veículos de mídia são deles (TV Verdes Mares - afiliada globo, TV Diário, Jornal Diário do Nordeste, Radio Verdes mares, alem de outros), fora a principal universidade particular daqui, que é gigantesca, a Unifor, alem de outras empresas do ramo de gás, alimentício e de eletrodomésticos.

[donatodonadon]

Sou de fortaleza na época tinha apenas 12 anos, mas lembro muito bem de quase tudo, em relação as lendas, bem meu irmão que até hoje é evangélico e agora pastor, formou um grupo de outros cristãos, e foram conhecer o local da tragédia. Na época isso era comum as pessoas irem até local prestar homenagens as vitimas, levando Flores, velas, rezar, enfim cada homenagem de acordo com a Fé de cada grupo, Chegando na serra encontrou alguns moradores, gente simples da roça, contar que vários moradores próximos do impacto da aeronave, ficaram traumatizados com tamanho horror visto por eles, pedaços de corpos até encima das árvores, e relataram que após vários dias depois do acidente começaram a ouvir gritos, choro e muito barulho, nas proximidades da tragédia, e que várias casas foram abandonadas, claro que muitas lendas surgiram, como há do homem de terno e gravata com uma pasta executiva, andando nas trilhas da serra, bem nos relatos do povo da roça eu acredito, pois porque iriam abandonar suas casas, houve um bom motivo, ou séria um péssimo motivo.

[douglascardosodepaula]

Sou ex colaborador do Grupo Edson Queiroz, já assisti esse vídeo algumas vezes...o Dr Edson como o chamávamos deixou um importante legado como empresário isso é um fato, mais seu maior legado foi o de um ser humano carismático, humilde e preocupado com todos a sua volta e a sociedade em um todo. Lamentável a morte de todos a bordo, uma morte trágica e sem uma explicação aceitável...obrigado.