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INDAIATUBA | A VERDADE SOBRE A MINHA SAÍDA DA MINHA TERRA NATAL
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Era outubro de 2007 e eu estava passando por diversas situações conflitantes na minha vida. Eu já tinha atingido a maioridade e concluído o ensino médio. Porém, sete meses depois, fui demitida do primeiro emprego por divergências de interesses e também por falta de experiência em relações profissionais em ambientes de trabalho.
Devido à minha situação de desemprego e falta de preparo em relação ao mercado de trabalho, não conseguia sequer desenvolver bons argumentos em uma entrevista de emprego. A consequência é que na primeira entrevista que participei para ocupar uma vaga de recepcionista em uma clínica veterinária, fui imediatamente descartada.
Então, os que pareciam disponíveis eram serviços temporários de limpeza doméstica e cuidadora de crianças, mas sempre pagavam menos do que eu achava que merecia. Então, ou não pegava e se pegasse, ficava por pouco tempo.
Naquele tempo, eu não almejava uma carreira profissional. Bem, eu nem tinha a mente desenvolvida para pensar nisso. Portanto, os únicos empregos que, na minha opinião, pareciam interessantes se eu conseguisse, seriam os de auxiliar de padaria e caixa de supermercado.
No mesmo período houve uma situação de paixão que começou lindamente, mas se tornou mal correspondida depois de alguns meses, mas hoje percebo que isso se devia à idade, éramos muito novinhos e ambos tínhamos ideias diferentes sobre relacionamentos. Embora eu quisesse algo sério, por isso confiei em perder a virgindade com essa pessoa, o garoto não me via tão completa para namorar e, além disso, saía com mais garotas a ponto de criar uma pasta em seu computador e adicionar fotos de pelo menos quatro delas e também minha foto na mesma pasta nomeada de minhas cadelas.
Quando vi isso eu estava sentada ao lado dele, no começo fingi maturidade e que não me importava, mas depois de ser tratada com muita frieza coloquei na minha cabeça que mesmo gostando muito dele eu deveria sair desse tipo de envolvimento e saí. Porém, dada a mentalidade que eu tinha, com raiva da situação, pensei que deveria fazer o mesmo e comecei a sair com vários caras também. Tipo, aquela fase de pegação sem compromisso.
Hoje ajo diferente, escolho me valorizar e ficar sozinha ao invés de reagir dessa forma.
Graças a Deus foi uma fase muito rápida. Porque essa fase mal tinha começado e eu não fazia ideia que estava prestes a sair da cidade.
Bem, em casa havia muitos conflitos. Brigas e discussões eram constantes, sempre foi uma questão de comportamento dos meus pais, ambos pareciam adolescentes e eu e minha irmã crescemos convivendo com esse tipo de situação.
Obs: esse contexto se tornou um dos principais motivos para eu repensar muito na opção de fazer filhos. Hoje em dia observo muito o tipo de realidade que vivemos e esse é outro fator que também contribui para que eu não me empolgue ou queira ter filhos. Tipo, eu não me importo nem um pouco se eu acabar me tornando uma velhinha sozinha, até porque o amor da vida (pessoa com a alma na mesma sintonia e conexão de mentalidade, caráter, valores, personalidade, interesses, sentimentos e desejos) e dos filhos não é garantia de que eles vão acabar ao seu lado quando tiver próximo de encerrar o ciclo de vida na Terra.
Era outubro e ia ter o evento October fest na USIPA/IPATINGA e naquele tempo, por falta de autoconhecimento e de experiências de vida, achava que eu aparentaria mais interessante se eu começasse a ir a shows, então comprei o ingresso.
Poucos dias antes do evento, minha irmã e eu estávamos na sala tentando assistir ao Vídeo Show. Porém, devido as discussões entre mãe e pai, mal podíamos ouvir o que passava na TV.
Então ela se virou para mim e disse:
_ Keila, cansei disso! Vamos embora desta casa?
Ao mesmo tempo respondi: _ Vamos!
Então ela abaixou a cabeça e suspirou dizendo:
_ Keila, não poderei ir. Ainda tenho o último ano de escola. Se não fosse por isso, eu iria.
Bom, eu já estava pensando na possibilidade de um dia fazer isso e depois desse dia a vontade aumentou e minha mente começou a imaginar como eu faria.
Naquela mesma semana fui de bicicleta até Ipatinga e comprei roupas masculinas para me passar como um menino caso precisasse pedalar à noite.
Comprei um boné preto, um colar preto masculino feito com peças de bambu, uma blusa preta e acrescentei uma calça preta masculina que peguei emprestada de um colega que morava no centro da cidade e o calçado era o meu allstar.
Tendo decidido que iria, falei com a minha irmã que desistiu da ideia e com uma amiga que ficou incrédula, mas mesmo assim me aconselhou a não ir pelos riscos que correria.
Então, eu estava pronta para ir. Deixei o ingresso do evento de lado e perdi o valor que havia pago e uma tarde falei para minha família que ia dormir na casa de um colega que morava no centro da cidade, era o mesmo que me emprestou a calça. Saí de casa com uma pequena mochila vermelha e segui de bicicleta em direção à rodovia que leva a Belo Horizonte.
Devido à minha situação de desemprego e falta de preparo em relação ao mercado de trabalho, não conseguia sequer desenvolver bons argumentos em uma entrevista de emprego. A consequência é que na primeira entrevista que participei para ocupar uma vaga de recepcionista em uma clínica veterinária, fui imediatamente descartada.
Então, os que pareciam disponíveis eram serviços temporários de limpeza doméstica e cuidadora de crianças, mas sempre pagavam menos do que eu achava que merecia. Então, ou não pegava e se pegasse, ficava por pouco tempo.
Naquele tempo, eu não almejava uma carreira profissional. Bem, eu nem tinha a mente desenvolvida para pensar nisso. Portanto, os únicos empregos que, na minha opinião, pareciam interessantes se eu conseguisse, seriam os de auxiliar de padaria e caixa de supermercado.
No mesmo período houve uma situação de paixão que começou lindamente, mas se tornou mal correspondida depois de alguns meses, mas hoje percebo que isso se devia à idade, éramos muito novinhos e ambos tínhamos ideias diferentes sobre relacionamentos. Embora eu quisesse algo sério, por isso confiei em perder a virgindade com essa pessoa, o garoto não me via tão completa para namorar e, além disso, saía com mais garotas a ponto de criar uma pasta em seu computador e adicionar fotos de pelo menos quatro delas e também minha foto na mesma pasta nomeada de minhas cadelas.
Quando vi isso eu estava sentada ao lado dele, no começo fingi maturidade e que não me importava, mas depois de ser tratada com muita frieza coloquei na minha cabeça que mesmo gostando muito dele eu deveria sair desse tipo de envolvimento e saí. Porém, dada a mentalidade que eu tinha, com raiva da situação, pensei que deveria fazer o mesmo e comecei a sair com vários caras também. Tipo, aquela fase de pegação sem compromisso.
Hoje ajo diferente, escolho me valorizar e ficar sozinha ao invés de reagir dessa forma.
Graças a Deus foi uma fase muito rápida. Porque essa fase mal tinha começado e eu não fazia ideia que estava prestes a sair da cidade.
Bem, em casa havia muitos conflitos. Brigas e discussões eram constantes, sempre foi uma questão de comportamento dos meus pais, ambos pareciam adolescentes e eu e minha irmã crescemos convivendo com esse tipo de situação.
Obs: esse contexto se tornou um dos principais motivos para eu repensar muito na opção de fazer filhos. Hoje em dia observo muito o tipo de realidade que vivemos e esse é outro fator que também contribui para que eu não me empolgue ou queira ter filhos. Tipo, eu não me importo nem um pouco se eu acabar me tornando uma velhinha sozinha, até porque o amor da vida (pessoa com a alma na mesma sintonia e conexão de mentalidade, caráter, valores, personalidade, interesses, sentimentos e desejos) e dos filhos não é garantia de que eles vão acabar ao seu lado quando tiver próximo de encerrar o ciclo de vida na Terra.
Era outubro e ia ter o evento October fest na USIPA/IPATINGA e naquele tempo, por falta de autoconhecimento e de experiências de vida, achava que eu aparentaria mais interessante se eu começasse a ir a shows, então comprei o ingresso.
Poucos dias antes do evento, minha irmã e eu estávamos na sala tentando assistir ao Vídeo Show. Porém, devido as discussões entre mãe e pai, mal podíamos ouvir o que passava na TV.
Então ela se virou para mim e disse:
_ Keila, cansei disso! Vamos embora desta casa?
Ao mesmo tempo respondi: _ Vamos!
Então ela abaixou a cabeça e suspirou dizendo:
_ Keila, não poderei ir. Ainda tenho o último ano de escola. Se não fosse por isso, eu iria.
Bom, eu já estava pensando na possibilidade de um dia fazer isso e depois desse dia a vontade aumentou e minha mente começou a imaginar como eu faria.
Naquela mesma semana fui de bicicleta até Ipatinga e comprei roupas masculinas para me passar como um menino caso precisasse pedalar à noite.
Comprei um boné preto, um colar preto masculino feito com peças de bambu, uma blusa preta e acrescentei uma calça preta masculina que peguei emprestada de um colega que morava no centro da cidade e o calçado era o meu allstar.
Tendo decidido que iria, falei com a minha irmã que desistiu da ideia e com uma amiga que ficou incrédula, mas mesmo assim me aconselhou a não ir pelos riscos que correria.
Então, eu estava pronta para ir. Deixei o ingresso do evento de lado e perdi o valor que havia pago e uma tarde falei para minha família que ia dormir na casa de um colega que morava no centro da cidade, era o mesmo que me emprestou a calça. Saí de casa com uma pequena mochila vermelha e segui de bicicleta em direção à rodovia que leva a Belo Horizonte.
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