A polêmica da criança autista devolvida para adoção

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Frente a este acontecimento, desconsiderando julgamentos sobre a atitude da mãe, a primeira coisa que pensei foi sobre quão exaustivo e desafiador pode ser criar uma criança com autismo.

Imaginem só considerando o cenário do Brasil, onde o acesso a serviços de saúde é precário...

Vídeo da própria Myka, explicando sobre sua decisão:

Artigos que aparecem no print utilizado no vídeo:

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Комментарии
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Nós adotamos um bebê com 10 meses de idade, apesar de procurar muitos profissionais da área da saúde, por conta dele andar nas pontas dos pés, só aos 12 anos foi diagnosticado com TEA grau leve. Ele é um presentão de DEUS para nós.🙏🙏🙏❤❤❤

mazebegosso
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Eu não sou da comunidade autista! Mas entendo a importância de compreender os desafios desta condição! Quero saber mais para respeitar mais!

jaquelinepolizer
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Bem esclarecedor...e não temos que julgar ninguém..pq cada um sabe sua realidade..No entanto, se fosse um filho biológico..não teria como devolver....ou jogaria fora?
Sou mãe de 5 filhos..e uma é especial com DI..além de cega de um olho desde os 6 anoa.Hj está com 11 anos...e tbm sou tia de uma menina com autismo severo
Sou educadora em uma creche há mais de 15 anos...e pela vivência é triste ver crianças de toda espécie de inclusão ou as ditas NORMAIS serem praticamente despejadas por seus genitores. ..em nossas mãos ...como se seus filhos fossem um fardo
O que mais chocou o mundo foi ela ter feito o que sentia vontade de fazer. ..

sandramargarete
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A legislação brasileira prevê um período de adaptação justamente para que seja verificada extrema compatibilidade para evitar traumas para a criança.

joaosenzi
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A eu achei absurdo ela fazer isso mas pelo menos ela disse que estão com pessoas mas capacitada que ela

neilmafarias
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Eu tenho um filho com diagnostico de TEA. Hoje ele tem 3 anos e 8 meses. Nós (eu e meu companheiro) o adotamos com 1 mês e 14 dias. A família biológica dele tinha muitos problemas psiquiátricos. Hoje ele é cuidado por vários profissionais e noto as melhoras diárias. Cada palavra é uma vitória, pois seu grande problema é a fala (entre outros problemas). Cada pequena conquista é um passo pra frente. Ele é um menino lindo, carinhoso e amigável. Mas consigo entender que há dias em que é muito difícil cuidar de uma criança com TEA. Eu e meu companheiro nos separamos e hoje cuido dele sozinho e com todo o amor que posso dar a ele. Ele é o meu maior tesouro e trabalho para que ele tenha uma vida mais "típica" possível. Mas cuidar de criança autista não é nada fácil, mesmo aquelas com autismo leve/moderado, como no caso do meu filho.

novowalace
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nossa eu acompanhava o canal dela por causa da adoção, e essa notícia partiu meu coração pois era uma criança que ficou bastante tempo com eles e com certeza criou um laço com a família.... espero que ele fique bem e tenha maior apoio.

lilianfilgueira
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Sou mãe de autista verbal, como tu, então não tenho experiência de maternidade com autismo severo (apenas como professora de autistas não verbais). Talvez seja mais estressante a questão de encontrar estratégias de comunicação nesse caso, mas acredito que a maternidade pode ser estressante mesmo com crianças neurotípicas, só muda o tipo de estresse... De toda forma, é um compromisso; e me preocupa muito essa ideia de ser possível devolver um filho (ou até mesmo um animal de estimação, como já vi vários casos) por não cumprirem com as tuas expectativas. Não é um produto, não é propriedade dos pais ou tutores... A criança que é adotada já carrega marcas de rejeição que são muito duras, uma segunda rejeição pode ser ainda mais marcante. Espero que essa criança fique bem e tenha uma família amorosa, porque, no fim das contas, isso é tudo o que qualquer criança precisa de uma família, amor e cuidado. E espero, sem julgar essa família em particular, mas pensando na nossa sociedade como um todo, que exista uma consciência de que adoção não é uma decisão que deva ser tomada levianamente...

anemeyer
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Os autistas também sofrem muito Bullying

yuridebritto
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Realmente para adotar tem que ter muito amor, principalmente uma criança com necessidades especiais, sou mãe de um filho autista "leve" é cansativo, tem que ter muuuita paciência, tem dias exautivos, mas a cada aprendizado a gente cresce como ser humano

lucianasilva
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Boa noite, sou mãe de um autista grau "moderado". Realmente exige muitaaa paciência para cuidar. Mas o amor supera tudo. Quem somos nós para julgar ninguém. Talvez ela não estivesse preparada para esse desafio, mas aliás nunca estamos, Deus vai nos capacitando. Que essa criança agora nesse novo lar, sinta- se amada e querida, apesar de todas as suas limitações. Seu canal é 10, parabéns!

narjarageronimo
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Nenhuma mãe idealiza um filho autista, todas somos surpreendidas diante dessa condição. Mas nós aprendemos a reajustar nossas expectativas e sonhos. E com o tempo nos descobrimos muito felizes nesse "mundo azul". Essa história de devolver o filho para adoção, é só mais uma forma de "abortar" uma criança viva, praticada por quem nunca assumiu verdadeiramente o papel de mãe. Infelizmente, essa é uma prática bastante usada pelos genitores, que "abortam" os filhos através do divórcio, deixando os "problemas" para as mães, avós, ou a pessoa que assumiu a guarda dessa criança. Nesse momento quero acreditar que, desde que essa criança possa ser cuidada e amada por alguém, vai ficar tudo bem.

marianaespada
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Tenho 15 anos e sou diagnosticado com autismo leve des dos 11 . Eu parei de ir na minha avó por causa dela e da minha tia que mora com ela. Quando eu ia lá, elas não me deixavam falar, só me interrompiam . Também, elas acham que tudo é culpa minha. Por exemplo: quando elas quebram um copo, elas falam que a culpa é minha. Outra coisa, semana passada meu pai me ensinou a andar de moto. Eu achei bem fácil. No outro dia, eu fui visitar elas e contei que eu aprendi a andar de moto. Elas disseram que eu estava mentindo e que eu nunca ia aprender a andar, que eu só estava falando isso pra me aparecer. Eu respondi que não, que eu estava falando a verdade. Elas continuaram falando que eu era mentiroso . Daí eu fiquei com raiva, peguei minha bicicleta e fui pra minha casa . Quando cheguei em casa, já bloqueei elas do meu Whatsapp. E realmente eu estou mais feliz sem fazer contato com elas . Eu ia toda terça, quinta e sábado visitar elas, agora não estou indo nenhum dia. Eu estou mais alegre não estando junto delas .

luizantoniotramontinimarti
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Tenho um filho com 17 anos que tem autismo. Quando ele foi diagnosticado me disseram: tenha outro. Algumas pessoas devem achar que autismo é "defeito de fábrica". Continuo sendo mãe de filho único autista. Ele é o melhor filho que eu poderia ter.

AnaFlavia-vmmu
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Minha opinião é a seguinte: filho é filho, independente da forma que chegou.
Se fosse um dos outros 3 filhos biológicos dela, ela iria se "desfazer" dele? Não. Com ctz não!
Então que adoção fajuta foi essa que ela fez? Isso não foi adoção genuína, por amor. Pode ter sido por inúmeros motivos, mas não pelo certo.
Sim, filhos autistas são desafiadores, mas não vieram ao mundo pra atender expectativa dos pais e muito menos obedecer a critérios de tipicidade.
Filho não pode ser descartado se não veio como vc imaginou. Se não alcança seu limiar criterioso de perfeição.
Posso dizer com propriedade, pois minha menina foi adotada e descobrimos o autismo muito após a adoção.
Ler/assistir uma notícia de devolução de um filho por esse ou por qualquer outro motivo me revolta e enoja!

julianaataide
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Puxa... Fui ao canal desta pessoa (e o conteúdo do canal em sua grande parte é sobre ser mãe..) vi a carinha do menininho e deu um nó na garganta.... Sei que não está certo julgar, sou da área da saúde (fisioterapeuta) e já trabalhei com inúmeras famílias e observei que cada uma tem suas histórias, personagens da vida real e motivos para agirem de um jeito ou de outro...
😢... Não tenho palavras... Espero que seja o melhor para este lindo garotinho...
Mas o que vc fala sobre romantizar, é verdade.. Quem gerência essas adoções devem ser mais rígidos e colocar os futuros pais a par de toda a situação presente e futura..

andreanavarro
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Antes de deixar meu real comentário, preciso enfatizar certos pontos:

• meu filho não tem síndrome de Asperger, ou autismo leve, comumente chamado;
• meu filho não tem autismo severo,
• meu filho é um autista verbal e funcional, mas é autista.

Antes dele, eu era um poço de stress. Depois dele, sou uma pessoa mais paciente e compreensiva. Quando digo que, com o meu filho, ganhei um melhor amigo e um professor na vida, não estava brincando. Ele me ensinou que a rotina é boa e coloca tudo no lugar, que a organização me torna mais produtiva, que seguir a agenda passo a passo, adicionando possíveis atrasos e/ou imprevistos, evita o stress e a ansiedade. Tem como não amar quem me ensinou a viver? Antes dele nascer, eu já tinha outras duas filhas (que não são autistas). O que posso dizer sobre essa mãe citada no vídeo...? Não quero julgá-la, mas quem tem amor pelo filho, AMOR VERDADEIRO, nem sequer cogita negar ou "devolver" esse amor <-- minha opinião, a opinião de uma mulher que se sente extremamente honrada por ter um filho autista.

Obrigada pelo vídeo. Obrigada por me ensinar a entender o mundo pela sua perspectiva.

vanessaperini
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Tenho uma prima que adotou uma menina com Transtorno severo, já é adulta e não fala, não anda sem apoio de alguém, diferentemente de casos como esse, nunca vi tanto amor com para com essa menina! Então, o amor é um sentimento desafiador, nem todo mundo estar prestes a doar-se! O meu filho também é portador e tenho uma grande gratidão a Deus por ter me enviado esse presente!

roseaneandre
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Adorei a serenidade da sua análise.
Meu filho é autista leve. Quando ele era pequeno não tínhamos o diagnóstico e eu vivia angustiada pensando que precisava fazer algo por ele mas não sabia o que.
Esse casal, não só a mãe, foi honesto ao admitir não ter condições de assumir os cuidados que o Huxley necessita. E foi corajoso na decisão de devolvê-lo, sabendo que as pessoas condenam sem nem fazer um esforço para conhecer os fatos.
Tenho certeza que foi o melhor para o garoto, que já está num outro lar, e para a família, que superará toda essa onda negativa.

marciadias
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1) adoção não é uma ida ao supermercado ou ao shopping para escolher um produto.
2) ainda assim, entendo que toda questão de saúde pré existente deve ser informada aos futuros pais
3) Estado e sociedade devem apoiar toda criança, especialmente quando há aspectos que dificultam a vida familiar.
4) por fim, uma visão bem pessoal: filho não se despoja. Filho não se devolve. Se tinham consciência de haver uma condição diferenciada assumam, como assumiriam se fosse um filho biológico. E cobrem assistência e apoio do Estado e da sociedade.

PadSan