Autismo e adolescência: o que precisamos saber?

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A adolescência já é uma fase difícil por si só, quando falando de autismo é ainda mais complicado. Vamos entender os motivos?
Não faz muito tempo, que a área da saúde começou a se aprofundar nos estudos sobre os transtornos de neurodesenvolvimento em jovens para diminuir a quantidade de diagnósticos incorretos.

Afinal, muitos sintomas comuns na infância, desaparecem ou se camuflam nessa fase.

No vídeo de hoje, falamos mais sobre esse tema. É só dar play!

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#adolescência #autismo #tea
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Комментарии
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Meu filho é autista e vai fazer 16 anos. Este vídeo encaixou perfeitamente no que tenho observado no comportamento dele neste ano. Ele tem uma ansiedade e não para de falar, quase sempre a mesma coisa. Chega uma hora que cansa, e tudo que queremos é um pouco de silêncio. Ele estuda em uma escola muito inclusiva e em turno integral, turno integral de estudo mesmo, não aquelas com atividades extra classe no horário inverso. A alguns meses atrás ele andou me assustando, falava em sonhos onde se agredia, mesmo ele sendo uma pessoa muito amável e ZERO agressividade. Depois de muita conversa, descobri de onde vinha isso tudo, de um amigo da escola. Este amigo tem todas as características de asperger, mas a mãe não aceita, e tem uma educação bem rígida, onde nem sequer pode pensar em namorar nesta idade. Este amigo parece estar bem depressivo, e muitas vezes com mania de perseguição por outros colegas de escola, e meu filho acabou absorvendo tudo o que se passava com ele. Então pedi para ele se afastar um pouco deste amigo, e tudo mudou radicalmente, pararam até os pesadelos, e diminuiu bastante a ansiedade. Meu filho tem muita empatia, e acaba absorvendo os problemas dos outros. Aqui em casa meu filho participa de tudo, conversamos com ele de maneira aberta, e sem segredos. Quanto a sexualidade, tratamos tudo de forma natural, sempre com muita informação e sem censura ou preconceitos. Ele tem um computador no quarto, sem webcam, e ele pode acessar qualquer site adulto, sempre orientando o que deve ou não fazer. Como temos uma relação muito aberta e de plena confiança, ele nos conta tudo, tem sua privacidade respeitada, e só entramos no quarto quando ele abre a porta. Muitos nos criticam por não fazer vigilância em cima do que ele acessa, mas ele tem um padrão até rígido de mais, muitas vezes parece um velho puritano. No nosso caso, conversa e liberdade deixam nosso filho mais tranquilo e preparado, sabendo que ele é apenas diferente, sem ser melhor nem pior que ninguém.

raymundojunior
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Que bom que alguém esta falando dos autista adolescentes. Suporte três aí que não falam mesmo

tatianesantosdemiranda
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Meu filho tem 13 anos e só recebeu o diagnóstico recentemente, durante a infância nós fomos notando certas manias e características diferenciadas (rotina, hiperfoco, sensibilidade, seletividade, descoordenação motora, além dificuldades com sarcasmo e ironia) porem como não havia nenhum tipo de atraso não fazíamos nenhuma associação com autismo (muito por falta de conhecimento) até que veio a pandemia e o isolamento forçado deixou as coisas bem claras, as dificuldades aumentaram, assim como a ansiedade, irritabilidade, repetições, dificuldades de socialização e infelizmente as crises, desde então começamos uma longa jornada em busca do diagnóstico e um tratamento para amenizar o tempo perdido, já notei que autismo nível 1 costumam ter diagnóstico mais tardio já que na teoria não apresentam tantas dificuldades porém na prática esse atraso esconde muito sofrimento camuflado que só passamos a compreender melhor bem depois que é quando as coisas começam a se encaixar, por isso vídeos com informações sobre autismo na adolescência são de extrema importância para nós pais. 👀

karleneoliveira
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Ai está algo que me marcou. Essa fase foi bem complicada(depressão, ansiedade, agressividades ). Fiz muito masking, fingia não ter interesses restritos(me auto diminuía em assuntos que dominava além dos meus pares) mentia que entendia as malícias. Aprendi me tornar agressivo pra me defender de coisas que eu nem entendia ao certo. Era evazivo com proximidade(nunca convidava ninguém pra minha casa). Destestava trabalhos em grupo. Sempre achei que da minha forma "era melhor" pois era mais previsível. Mas, sempre fui muito falante. Isso confundia muito as pessoas ao meu redor.
Obs: Descobri aos 28 anos que tenho autismo(depois do meu filho receber laudo de TEA)

MrDaniloRp
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Sou professora de Educação Infantil. Todos os profissionais de Ensino Fundamental deveriam assistir esse vídeo. Parabéns pelo excelente trabalho.

deysefernandes
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Fica mais difícil, ainda, quando o adolescente se nega: a fazer terapias, a frequentar escolas, a sair de casa...😔

marciaribeiro
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Meu filho tem 14 anos e comecei a notar ano passado que pode ter autismo leve, mudamos o modo de agir com ele, agora melhorou a relação com ele, mas vou procurar ajuda profissional, ele tem vários sintomas de autismo.

carmenevapereirasoares
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Mayra faz um vídeo orientando os adolescentes autistas a namorarem e também os pais a ententenderem os filhos sobre isso

alyssonoliveiragomesalysso
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Meu sobrinho tem 8 anos. E acho que ele já lida com muita frustração. Vejo ele tentando interagir com outras crianças e muitas vezes não querem brincar com ele. Corta meu coração.

Pamela-lzfj
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Olá, Mayra adoro acompanhar o seu trabalho... Estou indignada, pois tenho um filho autista de doze anos, com crises agressiva . E devido a dois episódios de crise que ele teve na escola, o ministério público orientou a escola entrar foi atestado de trinta dias afastando o meu filho da escola, alegando que a escola estava muito abalada. 😞

badangplays
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É preciso falar mais sobre adolescentes autistas, como dar continuidade as terapias, porque a maioria fala muito de intervenção precoce, e depois?

erikaynoue
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Se possível um curso pra essa turminha que vai entrar na adolescência, seria maravilhoso, pois já passou a fase de suporte, de brincar, de criar rotina...
Agora são outras coisas... outros obstáculos

nayaraborba
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Mayra, vc precisa fazer um curso para pais de adolescentes ou pré adolescentes 🫣🤭☺️

erikaynoue
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Meu irmão fez todo o tratamemto na infância, mas agora na adolescência ta muito muito complicado.

kellynobrega
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Estou com a minha filha passando por problemas psicológico por 3, ela não consegue ir pra escola, pois acha que todos que riem é dela, por já reprovou 2 anos, pois não consegue escutar barulho dos alunos...moro em Santa Catarina,
não consigo um diagnóstico
preciso! sinto que ela é autista, mas quando levei em uma consulta com psiquiatra falou que era bipolaridade, passou medicação e nada dela socializar, estava tratando
no CAPS infantil a 3 anos nada de melhorar, agora deram alta e ela 😢ainda está sem perspectiva de vida se corta, não quer viver mais, se deprime por tudo... preciso de socorro e não tenho, pois tudo tem que ter dinheiro😢😢😢😢

veraluciapimentelramos
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Amei ver esse vídeo. Pois só tem falando sobre criança. Essas crianças crescem, precisamos de ajuda nessa fase. Meu filho ele está regredindo, agora está com traço de esquizofrenia. Está muito complicado, ele não entende muitas coisas na escola. Até na terapia está difícil. Foi muito bom, ver esse vídeo. Muito obrigada.

JaianeSoares-nt
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Só queria um vídeo explicativo assim, para autistas como o meu, nível 3 de suporte, não verbal. Está bem difícil, muito mesmo.

isabellamillan
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Vc descreveu minha filha. Depois de várias crises de ansiedade e depressão, vários dificuldades em socialização e um tempo sendo acompanhada por um neuropediatra ele fez a avaliação e aí? Veio o diagnóstico.

janainerodrigues
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Meu único filho tem 12 anos do grau leve de autismo porém ele está muito agressivo e não quer seguir regras .
Eu coloco ele de castigo quando ele faz algo errado ou me responde pois só conversar não resolve ele pede desculpa mas logo depois faz tudo de novo
Eu notei de que um ano pra cá que eu dei o celular ele ficou mas agitado por conta dos jogos
Não sei o que fazer mas estou muito estressada pois sou mãe solo sempre moramos só nos dois não tenho ninguém pra me ajudar com ele
Queria entender essa agressividade de onde vem ou se o autismo pode está se agravando na minha família tem caso de esquizofrenia será que ele pode ter.
Estou pensando em coloca ele pra fazer piscologo e eu também pois tá muito difícil conviver com ele

paulabeatriz
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Fiz a formação de AT no curso da Mayra, e mãe de autista grau 1 adolescente. Nessa fase a dificuldade se pontua na comorbidade do POC( pensamentos objetivos compulsivos). Está sendo acompanhado por um psicólogo, psiquiatria, fono e psicopedagoga. A descoberta sobre o sexo é comportamentos nessa área em que é difícil enquadrar como algo moral ou imoral, tem sido muito difícil para ele gerir os próprios pensamentos, por conta da rigidez...Essa questão sobre inferir o que deve fazer ou dizer, é muito real...

nikque