Os superalimentos desprezados que poderiam ajudar a reduzir a fome no Brasil

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A cada ano, entre 60 e 70 milhões de toneladas do fruto mais rico em carotenoides do mundo amadurecem no Brasil, mas só uma ínfima parcela é aproveitada por humanos.

A estimativa trata do buriti, fruto de uma palmeira abundante na Amazônia e no Cerrado, mas desprezado pela indústria alimentícia.

As propriedades antioxidantes do buriti ajudam a prevenir câncer e outras doenças. Versátil, ele pode ser consumido in natura ou transformado em farinha, doces e pães.

Ainda assim, o fruto é uma das várias espécies alimentícias nativas do Brasil que têm perdido espaço em lares, restaurantes e mercados ao mesmo tempo em que a fome cresce e a comida encarece no país.

Neste vídeo, nosso repórter João Fellet fala da realidade desta e de outras plantas bastante nutritivas que são desperdiçadas no Brasil.

Em comum, muitas delas são considerados superalimentos por terem grande quantidade de nutrientes – como minerais, vitaminas e antioxidantes.

Confira.

Reportagem em texto:

#BBCNewsBrasil #Pancs #Alimento
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Комментарии
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Em Angola comemos muito caruru aqui chamamos de gimboa. 😋
O caruru eu encontrei até na Rússia e colhia e cozinhava os agricultores lá na cidade onde vivi, quando preparavam o campo deitavam não a consomem.

HI-htpz
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Meu avô mora no interior de Minas e na cidade tem muitas árvores frutíferas, mas a população não colhe Sempre que vou passar uns meses lá, vejo as árvores no meio das ruas completamente cheias, e embaixo um monte de fruta que caiu depois de madura. Fico horas e horas catando pra levar pra casa. Devemos aproveitar o que a natureza dá

luizotoch
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Amo quando vejo conteúdos relacionados a nossa cultura, fauna e flora. O Brasil é riquíssimo.
Por mais conteúdos assim.

gessicasilva
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Eu tô muito chocado com esse vídeo. Moro no litoral piauiense e a maioria dessas plantas citadas no vídeo têm em abundância aqui na região. Nunca imaginei que o caruru era comestível, e muito menos tão rico em proteínas, pois são plantas que nascem "sozinhas" em qualquer jardim ou terreno.

xolovetheo
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Isso é Jornalismo! Parabéns pela pauta de um assunto tão vital para a sociedade.

Cinepoesias
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As PANCs realmente precisa ganhar mais visibilidade, essa reportagem foi excelente na divulgação das mesmas

emanuelefranca
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Aqui na região ribeirinha do Marajó tem muito buriti que da na árvore miritizeiro. Muitas das vezes os frutos aparecem boiando na maré. A tala da folha do miritizeiro é usada pra fazer cestos, paneiros, Matapi e armadilhas de pesca. Tudo é aproveitado, as folhas grandes são chamadas de "palha" e são frequentemente usadas para cobrir casas ribeirinhas do Marajó. Tudo é aproveitado aqui. No inverno amazônico quando dar muito Buriti, muitas pessoas extraem o suco usando uma típica batedeira de açaí. O vinho do Buriti é adoçado e tomado com farinha dágua.

herlonleitao-marajo
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O azeite do coco babaçu é o melhor de todos e muito aromático. Deveria ser um patrimônio nacional da culinária brasileira.

pedrohenrick
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Moro no interior de Minas Gerais, mais precisamente em Mariana. As PANCs fazem parte de nossa alimentação por razões históricas, culturais e devido a nosso estilo de vida. Orapronobis, aqui conhecida como “lobrobô”, beldroega, Maria gondó, cansanção, azedinha, caruru de porco e outras, são parte da alimentação porque historicamente no ciclo do ouro, não havia braço pra a agricultura, apenas para minerar. Assim, comia-se de tudo que brotava espontaneamente da terra, adicionando-se um pouco da carne de pequenos animais (porcos e galinhas) criados no fundo do quintal. Consumimos e ensinamos nossos filhos a gostar e consumir esses ingredientes. Aqui em nossa comunidade, agricultores as cultivam e trazem-nas fresquinhas nas feiras dos produtores rurais. Quem tem quintal, sempre a tem à mão para preparo de nossas delícias.
O cultivo de PANCs precisa ser incentivado, bem como seu consumo. Chefs de cozinha mineiros como Felipe Sansão, Léo Paixão, que conhecem estes sabores sensacionais sempre prestigiam estes ingredientes.
Acho péssimo, entretanto, culpar a agricultura tradicional que mata a fome de milhões, pois a produção em larga escala torna a nutrição mais acessível.
Acho também que se nossas universidades tivessem menos sociólogos, historiadores e mais engenheiros, elas estariam focadas em produzir menos retórica vitimista e mais máquinas e processos que tornem mais mecanizados e produtivos os processos de extração e beneficiamento, a exemplo do óleo de Babaçu, uma riqueza natural incrível!
Muitos exemplos de produtos autóctones supervalorizados no mundo inteiro, dentro de uma ótica econômica.
Procurem e provem as PANCs, incentivem os produtores. Elas nascem voluntariamente até no lixo. E vamos cobrar nossos políticos e nossos acadêmicos para que produzam algo que não seja apenas retórica.

luisragonesi
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Adorei: A agricultura não deveria ter se dissociado das cidades!

helenildaclementepeixoto
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O Brasil é o maior produtor de alimentos do mundo! Não precisa de fórmulas mirabolantes pra acabar com a fome no país, basta mudar o modelo econômico que gera tamanha desigualdade.

ivosaraiva
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bom! Ah se isso passasse na tv aberta toda hora como notícias de violência! Nosso Brasil seria outro!
Com certeza o ensino nas escolas é primordial! E também o fortalecimento de agroflorestas comunitárias!

thaisalvess
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Babaçu é típico do Meio Norte, com maior concentração no Maranhão. O estado é conhecido como "a terra das palmeiras". O babaçu ficou eternizado no poema Canção do Exílio, do poeta maranhense, Gonçalves Dias

vandomaciel
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Aqui no Maranhão tem muito buriti pequi bacuri e o coco babaçu os maranhenses não desperdiçam aqui elas são valorizadas

werktonsantos
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Já tenho uma muda de couve com 8 folhas, duas de beterraba e uma de cebola....
Em breve não vou comprar mais salada.... Com 8 a 12 mudinhas num sistema rotativo vou plantar minha feira, comida tá muito cara.
Moro num apê com 42m² SEM VARANDA, MAS DEUS ABENÇOA E DÁ SABEDORIA AO ESFORÇO DAS NOSSAS MÃOS.

eriadnedacosta
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Nos momentos de maior pobreza da minha infância vivendo no norte de Minas, a orapronobis fez parte constante da alimentação da minha família. A forma mais comum do consumo é com frango caipira.

danielantonio
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Conteúdo de extrema importância para ser explorado na Unidade Básica de Saúde e na escola da área em que moro e trabalho.

carloscardoso
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Num dos episódios de pesadelo na cozinha, uma cliente reclamou do "cabinho" de uma abobrinha no prato. O Jacquin respondeu: este prato foi preparado por mim, isto é comestível. Daí ela disse que o brasileiro está acostumado com abundância e não aproveita aquilo.
Momento vergonha de ser brasileira. 😢

fabianadefreitas
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Sou vizinha há 40 anos de um terreno no qual corre uma linha de transmissão de energia e foi implantado em março deste ano pelos moradores do entorno e supervisão do projeto “Canteiro Educativo”, a criação de uma horta de hortaliças, verduras, legumes e temperos. Em tão pouco tempo o espaço vem produzindo alimentos. A população atuando e produzindo resultados! Os envolvidos estão de parabéns!

mariaceciliadoliveira
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Essta visão deveria ser implantaada no brasil todo, exelente !

verlara