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Brasil precisa de uma revolução produtiva I Roberto Mangabeira Unger
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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H 🎙️
Facebook, Instagram e Twitter: @CanalUMBRASIL
*Entrevista gravada em 14 de novembro de 2024.
O Brasil necessita de uma revolução produtiva na economia e de uma transformação radical no sistema de ensino, opina Roberto Mangabeira Unger, professor em Harvard e ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.
Segundo o professor, o País deve mudar o seu papel no mercado mundial e pôr um fim no que ele define como uma troca de “natureza bruta por inteligência”. “Mandamos soja pouco transformada para a China, e esses mesmos navios trazem de volta produtos da inteligência humana”, argumenta.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Mangabeira ainda aponta a necessidade de uma aliança entre tecnologia, meio ambiente e a realidade da segurança pública no País.
Confira o que você vai encontrar nesta entrevista:
0:00 — Abertura
1:45 - No livro que está relançando, Paixão: Ensaio sobre a Personalidade, o senhor afirma que a identidade brasileira é cristã e romântica. A expansão evangélica da última década reforça esse traço cristão, mas por que o senhor considera o Brasil um país romântico?
13:26 - Professor, essa reconstrução da identidade brasileira é possível? Afinal, estamos lidando com um certo espírito, em que o indivíduo adapta uma teologia protestante do século XIX para construir seu próprio senso de identidade. Como o senhor avalia essa dinâmica?
15:21 - Professor, nos últimos dez anos, a "maioria desorganizada" se organizou de alguma forma? Ela se encaixa na "pequena burguesia subjetiva"?
25:24 - Professor, lecionando "Economia Política e Seu Futuro" em Harvard, se o Brasil mantiver o rumo atual, qual será o futuro da nossa economia?
29:27 - Professor, qual é a relação entre a vitalidade do povo brasileiro e a capacidade de superação? E como o senhor analisa o papel das instituições na última década, sendo vistas como barreiras a impulsos autoritários?
33:16 - A expansão evangélica, ao trazer um dogma mais rígido, pode ser vista também como uma restrição à vitalidade do povo brasileiro?
39:41 - O senhor mencionou que o problema do Brasil não é a polarização, mas a falta de descenso. Com quem o senhor acredita que esse diálogo precisa ser estabelecido?
41:24 - Professor, na disciplina que o senhor ministrará sobre democracia americana, o que os alunos podem esperar das suas análises sobre o resultado da recente eleição, especialmente considerando a surpreendente adesão de grupos como negros ao Partido Republicano e a reeleição de Donald Trump?
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*Entrevista gravada em 14 de novembro de 2024.
O Brasil necessita de uma revolução produtiva na economia e de uma transformação radical no sistema de ensino, opina Roberto Mangabeira Unger, professor em Harvard e ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.
Segundo o professor, o País deve mudar o seu papel no mercado mundial e pôr um fim no que ele define como uma troca de “natureza bruta por inteligência”. “Mandamos soja pouco transformada para a China, e esses mesmos navios trazem de volta produtos da inteligência humana”, argumenta.
Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Mangabeira ainda aponta a necessidade de uma aliança entre tecnologia, meio ambiente e a realidade da segurança pública no País.
Confira o que você vai encontrar nesta entrevista:
0:00 — Abertura
1:45 - No livro que está relançando, Paixão: Ensaio sobre a Personalidade, o senhor afirma que a identidade brasileira é cristã e romântica. A expansão evangélica da última década reforça esse traço cristão, mas por que o senhor considera o Brasil um país romântico?
13:26 - Professor, essa reconstrução da identidade brasileira é possível? Afinal, estamos lidando com um certo espírito, em que o indivíduo adapta uma teologia protestante do século XIX para construir seu próprio senso de identidade. Como o senhor avalia essa dinâmica?
15:21 - Professor, nos últimos dez anos, a "maioria desorganizada" se organizou de alguma forma? Ela se encaixa na "pequena burguesia subjetiva"?
25:24 - Professor, lecionando "Economia Política e Seu Futuro" em Harvard, se o Brasil mantiver o rumo atual, qual será o futuro da nossa economia?
29:27 - Professor, qual é a relação entre a vitalidade do povo brasileiro e a capacidade de superação? E como o senhor analisa o papel das instituições na última década, sendo vistas como barreiras a impulsos autoritários?
33:16 - A expansão evangélica, ao trazer um dogma mais rígido, pode ser vista também como uma restrição à vitalidade do povo brasileiro?
39:41 - O senhor mencionou que o problema do Brasil não é a polarização, mas a falta de descenso. Com quem o senhor acredita que esse diálogo precisa ser estabelecido?
41:24 - Professor, na disciplina que o senhor ministrará sobre democracia americana, o que os alunos podem esperar das suas análises sobre o resultado da recente eleição, especialmente considerando a surpreendente adesão de grupos como negros ao Partido Republicano e a reeleição de Donald Trump?
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