Encontros e Desencontros se perdeu na tradução?

Membros do canal têm acesso antecipado aos vídeos e a outros benefícios.
Considere se tornar um para ajudar a manter a frequência de vídeos!

Trilha sonora: hisohkah - school rooftop

#elegante #analise #cinema

All rights belong to their respective owners. All visual material was originally created or obtained from official advertisement of each specific subject. This material is in conformation with Fair Use: Criticism and comment, News reporting, Research and scholarship, Educational uses, Parody; as described at Copyright Act of 1976, 17 U.S.C. § 107

[Ismaelz]

Existe um motivo bem simples para os personagens transmitirem um certo tédio: o filme retrata personagens que estão sofrendo de tédio.

[pftggits]

Eu amo esse filme. Interpreto como duas pessoas solitárias que se conhecem e encontram uma na outra uma forma de apoio, ajuda, um meio de preencher o vazio interno.

[moniquecomque]

Sinto um aconchego e uma tristeza tão grande com esse filme. Não sei bem explicar esse sentimento

[Arakko-ih]

Sabe porque muita gente acha esse filme parado?
*Porque esse filme, meu caro, fala sobre a vida. E sua vida, caso você não saiba, é desse jeito aí.* Conseguir criar uma "história de amor" sem diálogos clichês, sexo, somente baseada em silêncios e olhares não é para todos. Quer saber como Lost In Translation virou encontros e desencontros???

Creio que foi o único retrato fiel que já vi do tédio e deslocamento, ainda mais eu que não entendo muito a cultura japonesa, fiquei tão perdido quanto o protagonista, aqueles exageros ou sutilezas que por vezes se tornam diferenciáveis é o que dá tom ao filme. E mesmo que exista uma tensão amorosa entre os protagonistas, curti a construção da amizade pelo estranhamento, é como dizer que os estranhos se atraem.
Foi um choque cultural que consegui sentir, até mesmo fica a indagação de que o tédio não tem a ver com o lugar, mas com o estado de espírito, já que este tédio tenta ser quebrado, só tenta, pelo algo em comum de infortúnio que Bob e Charlotte têm em comum, quando eles se encontram o filme se torna poesia. Gosto de Bill Murray em papéis sérios que mostram seu verdadeiro talento quanto ator, perfeito, por vezes batia uma agonia que eu só me deixava levar pelo filme, aquela sensação de não fazer parte do mundo, mesmo que ele corra frenético ao nosso redor.

_"Quanto mais você sabe o que é e o que quer, menos as coisas te perturbam."_

Não é nem pela diferença de idade, mas achei a química entre Charlotte e Bob muito estranha... É amizade, mas não é. É amor, e ao mesmo tempo não é. Talvez eles acabaram unidos só pela solidão mesmo ou língua comum. Enfim, só por esse incômodo já achei que o filme valeu a pena.

Poucos são os filmes que traduzem com tanta fidelidade personagens tão humanos e situações tão reais, Lost in Translation é um desses. Não é difícil se ver na tristeza e no tédio do Bob Harris (Bill Murray em sua melhor atuação) ou na solidão e introspecção da Charlotte (Scarlett Johansson em um de seus papeis mais maduros) a sensação de está perdido não só em um lugar desconhecido, agora na vida de ambos que se mistura a uma belíssima fotografia, ora cinzenta e solitária, ora numa metrópole colorida e agitada. Além de uma excelente trilha sonora que mescla com cada imagem e situação. Sofia Coppola nos entrega um filme tocante, doce, sincero e suave em seu tempo. Definitivamente um dos meus favoritos.

Ah, e nem precisa falar que Bill Murray roubou a cena, principalmente nas que exigiam um lado mais cômico.

E aos que acham o filme parado ou chato ---- “For relaxing times, make it Suntory time!”.

[felipe-]

Esse filme é uma Obra maravilhosa! Um filme que me tocou profundamente, o Bill Murray merecia a estatueta do Oscar de melhor ator.

[pensador]

Esse filme é uma obra-prima da sétima arte!
Charlotte é uma jovem introspectiva e de uma profundidade intelectual evidentes (coisa pouco comum para pessoas nesta idade, quiçá por ter cursado filosofia), que vive momentos de inadequação com o mundo e com aqueles com quem convive - em especial com seu namorado workaholic. Confesso que me identifiquei muito com essa personagem.
Por outro lado, Bob representa o arquétipo da crise de meia-idade, um sujeito que está insatisfeito com a vida que tem, saudoso de um passado de fama, desiludido com o futuro e sem conexão com a família.
Essas características dos personagens são um prato cheio para que o filme verse sobre temas como vazio existencial, solidão, tédio, sentido e propósito de vida, superficialidade das relações humanas etc.

[gabrielapacheco]

Parece um encontro de almas. Algo que não poderá se prolongar ou consolidar nessa vida, e eles sabem disso.

[moniquecarvalho]

Sou completamente apaixonada por esse filme! Na minha opinião, ele retrata duas pessoas que se vêem insatisfeitas, angustiadas, perdidas e entediadas com a vida que estão levando e encontram um no outro um “porto seguro” naquele momento complicado.

[nikkatv]

Eu absolutamente AMEI como o filme não é óbvio no desenvolvimento da relação dos dois. Por exemplo, quando eles estão na cama e nenhuma das interpretações sugere que eles estão alguma intenção sexual. Não é nada clichê. Na minha opinião, o desfecho perfeito seria ali no momento do abraço. Sem o beijo. Que aí já cai no roteiro esperado.

[madilenetoyoko]

eu amo cada segundo desse filme, é uma transição de sentimentos que eu não sei explicar.
Gosto de pensar que a cena do Ikebana é uma metáfora simples sobre a vida, é sobre ir acrescentando ou tirando coisas até encontrar um arranjo perfeito...

[renatico]

Quem diria que aquela atriz meio insossa do Poderoso Chefão 3 se tornaria a diretora de um dos melhores filmes que já vi! Esse filme vai fazer 18 anos mas ainda é super atual. Eu costumo dizer que somente as pessoas introvertidas é que vão curtir e se identificar 100% com esse filme. Ótimo video e analise!

[anonymous-qufn]

Os dois parecem bem solitários e descontentes com suas vidas. É uma pena não terem ficado juntos, mas é compreensível.

[tpb]

Às vezes voce conhece alguém que te impulsiona, te dá um sentido em um momento estático ou sabático da vida. Espera-se que haja envolvimento romantico, nenhum problema caso haja, mas pode ser somente carinho, pra dar apenas um exemplo. Lost in translation brinca muito com isso e subverte nossas expectativas. Ressignifica esse tipo de relação em nossas mentes.

[palomamaria]

Adorei a analise, por favor faz uma sobre a historia de um casamento da Netflix.

[VSMartins]

Jesus and Mary Chain
Just like honey
Que música incrível

[undergroundrockreportyoutu]

o filme basicamente mostra que algumas pessoas aparecem nas nossas vidas de passagem, não ficam.

[dudu]

Esse filme só não é melhor pq tem aquele beijo no final. Por causa dele que os desavisados acham que é um romance.

[aliinecriistina]

Sempre revisito esse filme! É um dos meus favoritos! Sinto um vazio quando assisto e ao mesmo tempo não... É uma sensação esquisita.

[canalelegante]

co-roteirizado por:
Ramon Santana

Consideram curtir o vídeo (caso tenha gostado) e compartilha-lo nas redes sociais. Isso sempre ajuda demais o canal! Se possível, também ativem as notificações para sempre serem avisados sobre os vídeos novos.

[omniman]

É simplesmente um sentimento a muito tempo esquecido, retrata a realidade da maioria dos casamentos, que com o tempo se tornam chatos e frios, essa sensação de se apaixonar e perceber o amor que existe dentro de você, sentimento que muitos gostariam de sentir novamente.