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A experiência do principal jornal da capital do país na cobertura de epidemias - Leonardo Cavalcanti
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O I Seminário Internacional e V Seminário Nacional As Relações da Saúde Pública com a Imprensa, Aedes Aegypti, vetor de epidemias anunciadas foi realizado de 12 a 14 de julho de 2017 pela Assessoria de Comunicação da Fiocruz Brasília, com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.
O editor do principal jornal da capital, o Correio Braziliense, Leonardo Cavalcanti, expôs as dificuldades de produção de informação jornalística de qualidade. "A verba para viagens e investigações são muito menores hoje, então a cobertura fica mais difícil ainda", afirmou ele, ressaltando que a informação não é produzida de graça, apesar de boa parte das pessoas acreditar que ela não tem custo. Com a internet, essa sensação se amplificou. Ele problematizou os equívocos que vem da falta de profundidade e de investigação jornalística, citando os casos da eleição de Donald Trump, o Brexit na Europa e o plebiscito do desarmamento na Colômbia, cujos desfechos surpreenderam todas as previsões de analistas e da grande mídia.
Esta foi a quinta edição do Seminário As relações da saúde pública com a imprensa e sua primeira versão internacional. O primeiro, realizado em 2008, debateu o papel e a responsabilidade da mídia na apresentação das informações sobre febre amarela para a população. De lá para cá, já foram realizadas outras três edições, que enfocam a cobertura jornalística sobre determinado tema em saúde, a saber: H1N1 (2010), a imagem do SUS na mídia (2013) e Comunicação em Situação de Risco: ebola, chikungunya, dengue e zika (2015).
O editor do principal jornal da capital, o Correio Braziliense, Leonardo Cavalcanti, expôs as dificuldades de produção de informação jornalística de qualidade. "A verba para viagens e investigações são muito menores hoje, então a cobertura fica mais difícil ainda", afirmou ele, ressaltando que a informação não é produzida de graça, apesar de boa parte das pessoas acreditar que ela não tem custo. Com a internet, essa sensação se amplificou. Ele problematizou os equívocos que vem da falta de profundidade e de investigação jornalística, citando os casos da eleição de Donald Trump, o Brexit na Europa e o plebiscito do desarmamento na Colômbia, cujos desfechos surpreenderam todas as previsões de analistas e da grande mídia.
Esta foi a quinta edição do Seminário As relações da saúde pública com a imprensa e sua primeira versão internacional. O primeiro, realizado em 2008, debateu o papel e a responsabilidade da mídia na apresentação das informações sobre febre amarela para a população. De lá para cá, já foram realizadas outras três edições, que enfocam a cobertura jornalística sobre determinado tema em saúde, a saber: H1N1 (2010), a imagem do SUS na mídia (2013) e Comunicação em Situação de Risco: ebola, chikungunya, dengue e zika (2015).