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Renúncias do Meu Tempo - Cristiano Quevedo e Érlon Péricles

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Sapecada Da Canção Nativa 24ª Edição - 2016
"Desquinei meus pensamentos, que são tentos de saudade Com marcas de mocidade"
Letra / Música: Hermes Lopes / Fabricio Harden
Ritmo: Milongão
Desquinei meus pensamentos, que são tentos de saudade
Com marcas de mocidade, que atiçam minha lembrança
E na mais pura confiança de que o gaúcho não morre,
O tempo me socorre num sorriso de criança.
As renúncias que eu fiz, são de um taura machucado
Que achou acertar o ponteado das tramas do dia a dia,
Que igual verso de aporfia, onde a rima se improvisa,
Minha escolha sinaliza o lanho que me judia.
Tirei tempo para tirar tentos, fiz cordas, laços, sovéus,
Escapei de muitos mundéus e num andejar teatino
Aprendi o bueno e o malino, fiz querência na minha lida,
Fui gaúcho toda a vida, por ser este o meu destino.
Renunciei todas as mágoas, que me cincham o coração,
Me agrada o aperto de mão e a prosa com liberdade,
Que são caminhos de verdade na cidade ou no galpão,
Não mudo minha opinião, meu carreiro de identidade.
Muitas luas se passaram e continuo aprendendo,
Mas hoje melhor eu compreendo minhas renuncias naturais,
Do que já não sou capaz, mas a lida me deu de regalo
A lembrança de andar a cavalo e do pealo dos animais.
A renuncia da minha vida, a "lo largo¨ vai chegar
E na hora que eu deixar, prenda e filho que amei
E os amigos que conquistei, com olhares vão me seguir
Pois vou deixar ao partir, a mesma herança que herdei.
Renuncias são pedidos, que o tempo e a vida fazem
E aqueles que ainda não sabem, que a vida mal comparada,
Se assemelha a gineteada, pois tem a hora de saltar
E a outra ¨pra¨ continuar, errando o tempo é certa a rodada.
"Desquinei meus pensamentos, que são tentos de saudade Com marcas de mocidade"
Letra / Música: Hermes Lopes / Fabricio Harden
Ritmo: Milongão
Desquinei meus pensamentos, que são tentos de saudade
Com marcas de mocidade, que atiçam minha lembrança
E na mais pura confiança de que o gaúcho não morre,
O tempo me socorre num sorriso de criança.
As renúncias que eu fiz, são de um taura machucado
Que achou acertar o ponteado das tramas do dia a dia,
Que igual verso de aporfia, onde a rima se improvisa,
Minha escolha sinaliza o lanho que me judia.
Tirei tempo para tirar tentos, fiz cordas, laços, sovéus,
Escapei de muitos mundéus e num andejar teatino
Aprendi o bueno e o malino, fiz querência na minha lida,
Fui gaúcho toda a vida, por ser este o meu destino.
Renunciei todas as mágoas, que me cincham o coração,
Me agrada o aperto de mão e a prosa com liberdade,
Que são caminhos de verdade na cidade ou no galpão,
Não mudo minha opinião, meu carreiro de identidade.
Muitas luas se passaram e continuo aprendendo,
Mas hoje melhor eu compreendo minhas renuncias naturais,
Do que já não sou capaz, mas a lida me deu de regalo
A lembrança de andar a cavalo e do pealo dos animais.
A renuncia da minha vida, a "lo largo¨ vai chegar
E na hora que eu deixar, prenda e filho que amei
E os amigos que conquistei, com olhares vão me seguir
Pois vou deixar ao partir, a mesma herança que herdei.
Renuncias são pedidos, que o tempo e a vida fazem
E aqueles que ainda não sabem, que a vida mal comparada,
Se assemelha a gineteada, pois tem a hora de saltar
E a outra ¨pra¨ continuar, errando o tempo é certa a rodada.