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Moda do Entrudo (Carnaval) - Zeca Afonso . Janita Salomé (letra)

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0:00 - José Afonso
1:55 - Janita Salomé *
*Moda do Entrudo, do álbum "Galinhas do Mato" de José Afonso, editado em 1985.
Voz de Janita Salomé.
Arranjos de José Mário Branco, Janita Salomé e José Afonso.
Produzido por Júlio Pereira e José Mário Branco.
Viriato Teles escreve no disco: “José Afonso faz editar, em finais de 1985, um novo LP (o último) de originais. Dos dez temas que o compõem, apenas dois (Escandinávia Bar e Década de Salomé) são por ele interpretados. Aos restantes emprestaram a voz Helena Vieira, Né Ladeiras, Luís Represas, Janita Salomé, Catarina e Marta Salomé e ainda José Mário Branco (Década de Salomé, de parceria com Zeca)”.
O Entrudo tem origem na palavra latina introitus, que significa "entrada", referindo-se ao início da Quaresma, que começa logo após o dia seguinte, na Quarta-feira de Cinzas. O termo "Carnaval", mais utilizado hoje em dia, deriva do latim carne levare ou carnis levare, que pode ser traduzido como "abstinência de carne".
Em Podence, durante o Domingo Gordo e na Terça-feira de Carnaval, os rapazes da aldeia assumem papéis enigmáticos ao vestir trajes coloridos, compostos por colchas de franjas, e ocultam o rosto com máscaras de lata, madeira ou couro, com narizes pontiagudos. Amarram chocalhos e campainhas à cintura e, cheios de energia, percorrem as ruas da aldeia saltando e gritando, quebrando a tranquilidade habitual. Um dos seus principais objetivos nas corridas é encontrar raparigas para dançar com elas e "chocalhá-las". E assim, protegidos pelo anonimato, divertem-se ao longo deste peculiar festejo.
__ Moda do Entrudo __
Tradicional da Beira-Baixa, recolha de José Afonso
Ó entrudo, ó entrudo
Ó entrudo chocalheiro
Que não deixas assentar
As mocinhas ao solheiro
Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é que estou bem
Que no monte é que estou bem
Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Onde não veja ninguém,
que no monte é que estou bem
Estas casas são caiadas
Estas casas são caiadas
Quem seria a caiadeira
Quem seria a caiadeira
Foi o noivo mais a noiva
Foi o noivo mais a noiva
Com o ramo de laranjeira,
quem seria a caiadeira
“Música feita em Portugal”
Criei este canal apenas para divulgar a música nacional, a língua portuguesa e a cultura lusófona. A seleção do repertório retrata uma opção estética meramente pessoal… Como não pretendo ganhar qualquer dinheiro com os vídeos, todos os benefícios são rentabilizados pelos “proprietários dos direitos de autor”.
1:55 - Janita Salomé *
*Moda do Entrudo, do álbum "Galinhas do Mato" de José Afonso, editado em 1985.
Voz de Janita Salomé.
Arranjos de José Mário Branco, Janita Salomé e José Afonso.
Produzido por Júlio Pereira e José Mário Branco.
Viriato Teles escreve no disco: “José Afonso faz editar, em finais de 1985, um novo LP (o último) de originais. Dos dez temas que o compõem, apenas dois (Escandinávia Bar e Década de Salomé) são por ele interpretados. Aos restantes emprestaram a voz Helena Vieira, Né Ladeiras, Luís Represas, Janita Salomé, Catarina e Marta Salomé e ainda José Mário Branco (Década de Salomé, de parceria com Zeca)”.
O Entrudo tem origem na palavra latina introitus, que significa "entrada", referindo-se ao início da Quaresma, que começa logo após o dia seguinte, na Quarta-feira de Cinzas. O termo "Carnaval", mais utilizado hoje em dia, deriva do latim carne levare ou carnis levare, que pode ser traduzido como "abstinência de carne".
Em Podence, durante o Domingo Gordo e na Terça-feira de Carnaval, os rapazes da aldeia assumem papéis enigmáticos ao vestir trajes coloridos, compostos por colchas de franjas, e ocultam o rosto com máscaras de lata, madeira ou couro, com narizes pontiagudos. Amarram chocalhos e campainhas à cintura e, cheios de energia, percorrem as ruas da aldeia saltando e gritando, quebrando a tranquilidade habitual. Um dos seus principais objetivos nas corridas é encontrar raparigas para dançar com elas e "chocalhá-las". E assim, protegidos pelo anonimato, divertem-se ao longo deste peculiar festejo.
__ Moda do Entrudo __
Tradicional da Beira-Baixa, recolha de José Afonso
Ó entrudo, ó entrudo
Ó entrudo chocalheiro
Que não deixas assentar
As mocinhas ao solheiro
Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é que estou bem
Que no monte é que estou bem
Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Onde não veja ninguém,
que no monte é que estou bem
Estas casas são caiadas
Estas casas são caiadas
Quem seria a caiadeira
Quem seria a caiadeira
Foi o noivo mais a noiva
Foi o noivo mais a noiva
Com o ramo de laranjeira,
quem seria a caiadeira
“Música feita em Portugal”
Criei este canal apenas para divulgar a música nacional, a língua portuguesa e a cultura lusófona. A seleção do repertório retrata uma opção estética meramente pessoal… Como não pretendo ganhar qualquer dinheiro com os vídeos, todos os benefícios são rentabilizados pelos “proprietários dos direitos de autor”.
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