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CONHECA POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS BRASIL
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Com a tranquilidade do interior e as facilidades das grandes cidades, Poços de Caldas (MG) é um dos destinos preferidos dos turistas.
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A origem de Poços de Caldas é atribuída à descoberta das águas termais e determina a formação de um povoado constituído para a cura. Em 1819, August Saint’Hilaire, naturalista francês, descreve minuciosamente o sítio e as águas minerais do rio Pardo. A cidade localizada a sudoeste do estado de Minas Gerais, na divisa com o estado de São Paulo, a 1186m de altitude, encontra-se em uma caldeira vulcânica, cercada pela Serra de São Domingos.
Na mesma data, ocorreu a doação da sesmaria, na freguesia de Nossa Senhora do Patrocínio de Caldas, concedida pelo Governador da Capitania de Minas Gerais, ao Major Joaquim Bernardes da Costa Junqueira. Em 1865, junto à fonte Pedro Botelho, foi construído o primeiro balneário digno desse nome, com banheiros de primeira classe e duchas de água sulfurosa.
Posteriormente, a sesmaria foi aumentada em 40 alqueires, na data 6 de novembro de 1872, registrando o dia do aniversário da cidade. O primeiro estudo para a implantação da futura Poços de Caldas se deu na segunda metade do século XIX, quando a região já era conhecida pelas fontes sulfurosas e pelo afluxo de pessoas que a ela se dirigiam com o objetivo de tratar de moléstias da pele. De acordo com MEGALE (2002), o distrito de Poços de Caldas foi denominado Nossa Senhora da Saúde das Águas de Caldas e em 1879 se desmembrou da paróquia de São José dos Botelhos e foi elevado à categoria de freguesia pertencente ao município de Caldas.
Em 1891, foi estabelecida a nova divisão judiciária do Estado de Minas Gerais, a trigésima segunda tabela das Comarcas era de Caldas, com sede na cidade do mesmo nome e compunha-se dos municípios de Caldas, Caracol (atualmente Andradas) e Poços de Caldas. A região propícia à agricultura e à criação de gado leiteiro foi responsável pelo enriquecimento econômico e cultural. Em relação à educação, no final do século XIX, a cidade contava com salas de aula para meninos e meninas com ensino público e particular.
De acordo com o Guia de Ruas publicado pelo DME – Departamento Municipal de Eletricidade, em 1º de setembro de 1898 foi inaugurada a primeira Usina Hidrelétrica da cidade na Cachoeira das Antas com capacidade para acender 150 lâmpadas nas ruas e iluminar as 332 casas existentes na cidade. Naquele período, nota-se o grande número de imigrantes italianos que chegaram na cidade para trabalhar nas lavouras trazendo novos hábitos socioculturais.
O núcleo urbano, que destaca o balneário, o hotel e o cassino, construído para tratamentos de saúde resultou em desenvolvimento turístico, trazendo para Poços de Caldas pessoas vindas de longe, incluindo condes e barões, que construíram suas residências de veraneio e elevaram o “status” da pequena estância hidrotermal. Tal modelo urbano decorreu em construções de estilos refinados e algumas belas edificações remanescentes daquela época encontram-se preservadas.
Destaca-se entre 1928 a 1931 a construção do Palace Hotel, Palace Cassino e Thermas Antônio Carlos. Essas três grandes obras foram palco para a aristocracia brasileira que passou a frequentar a estância. O presidente Getúlio Vargas tinha uma suíte especial no hotel com decoração e móveis do estilo da época e que atualmente é grande atrativo para os turistas.
A vida religiosa e cultural é marcada pela trajetória da festa de São Benedito iniciada em 1904 e comemorada até nossos dias durante o mês de maio.
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A origem de Poços de Caldas é atribuída à descoberta das águas termais e determina a formação de um povoado constituído para a cura. Em 1819, August Saint’Hilaire, naturalista francês, descreve minuciosamente o sítio e as águas minerais do rio Pardo. A cidade localizada a sudoeste do estado de Minas Gerais, na divisa com o estado de São Paulo, a 1186m de altitude, encontra-se em uma caldeira vulcânica, cercada pela Serra de São Domingos.
Na mesma data, ocorreu a doação da sesmaria, na freguesia de Nossa Senhora do Patrocínio de Caldas, concedida pelo Governador da Capitania de Minas Gerais, ao Major Joaquim Bernardes da Costa Junqueira. Em 1865, junto à fonte Pedro Botelho, foi construído o primeiro balneário digno desse nome, com banheiros de primeira classe e duchas de água sulfurosa.
Posteriormente, a sesmaria foi aumentada em 40 alqueires, na data 6 de novembro de 1872, registrando o dia do aniversário da cidade. O primeiro estudo para a implantação da futura Poços de Caldas se deu na segunda metade do século XIX, quando a região já era conhecida pelas fontes sulfurosas e pelo afluxo de pessoas que a ela se dirigiam com o objetivo de tratar de moléstias da pele. De acordo com MEGALE (2002), o distrito de Poços de Caldas foi denominado Nossa Senhora da Saúde das Águas de Caldas e em 1879 se desmembrou da paróquia de São José dos Botelhos e foi elevado à categoria de freguesia pertencente ao município de Caldas.
Em 1891, foi estabelecida a nova divisão judiciária do Estado de Minas Gerais, a trigésima segunda tabela das Comarcas era de Caldas, com sede na cidade do mesmo nome e compunha-se dos municípios de Caldas, Caracol (atualmente Andradas) e Poços de Caldas. A região propícia à agricultura e à criação de gado leiteiro foi responsável pelo enriquecimento econômico e cultural. Em relação à educação, no final do século XIX, a cidade contava com salas de aula para meninos e meninas com ensino público e particular.
De acordo com o Guia de Ruas publicado pelo DME – Departamento Municipal de Eletricidade, em 1º de setembro de 1898 foi inaugurada a primeira Usina Hidrelétrica da cidade na Cachoeira das Antas com capacidade para acender 150 lâmpadas nas ruas e iluminar as 332 casas existentes na cidade. Naquele período, nota-se o grande número de imigrantes italianos que chegaram na cidade para trabalhar nas lavouras trazendo novos hábitos socioculturais.
O núcleo urbano, que destaca o balneário, o hotel e o cassino, construído para tratamentos de saúde resultou em desenvolvimento turístico, trazendo para Poços de Caldas pessoas vindas de longe, incluindo condes e barões, que construíram suas residências de veraneio e elevaram o “status” da pequena estância hidrotermal. Tal modelo urbano decorreu em construções de estilos refinados e algumas belas edificações remanescentes daquela época encontram-se preservadas.
Destaca-se entre 1928 a 1931 a construção do Palace Hotel, Palace Cassino e Thermas Antônio Carlos. Essas três grandes obras foram palco para a aristocracia brasileira que passou a frequentar a estância. O presidente Getúlio Vargas tinha uma suíte especial no hotel com decoração e móveis do estilo da época e que atualmente é grande atrativo para os turistas.
A vida religiosa e cultural é marcada pela trajetória da festa de São Benedito iniciada em 1904 e comemorada até nossos dias durante o mês de maio.
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