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Tenho um equipamento 220V: ele é monofásico ou bifásico? 🔌
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Tenho um equipamento 220V: ele é monofásico ou bifásico?
Fala meus queridos! Tudo massa?
Sejam todos muito bem vindos a mais um QUAL É A DÚVIDA, aqui da Engehall.
Recebemos a seguinte pergunta em nossas redes sociais!
“Tenho um equipamento 220V, ele é monofásico ou bifásico?
Interessante, né não, e você já sabe a resposta sem assistir a aula?
Já deixa aí nos comentários, aproveita também pra se inscrever aqui no canal se ainda não for inscrito, e senta…, senta que lá vem pancada técnica da Engehall...
Bom, respondendo a dúvida de hoje na lata, um equipamento que a tensão nominal é 220V é considerado um aparelho MONOFÁSICO!
“Mas André, mas se ele for 220V fase-fase ele é bifásico, afinal, tem duas fases”
Não é bem assim meu querido.
O fato do equipamento ser alimentado por duas fases não o classifica como bifásico.
Se formos na NBR5410, mais precisamente no item 4.2.2.1 que cita sobre o esquema de condutores vivos, reparem que nós temos:
Monofásico a dois condutores;
Monofásico a três condutores;
Bifásico a três condutores;
Trifásico a três condutores;
Trifásico a quatro condutores;
A título de curiosidade este esquema de condutores se deve a forma de fechamento do transformador, só que o mais importante nesse caso é saber a quantidade de condutores carregados em cada um destes esquemas.
E para isso, vamos consultar a tabela 46 da NBR5410.
Reparem que tanto em Monofásico a dois condutores quanto em Monofásico a três condutores, o número de condutores carregados é 2.
“Mas o que é condutor carregado André?”
Bom, são considerados “carregados” os cabos onde a corrente elétrica passa durante o funcionamento normal do equipamento, ou seja, a energia vem pelo cabo de fase, passa no equipamento e volta pelo cabo neutro. Já numa situação em que temos duas fases alimentando um aparelho, a energia vem por uma fase e retorna pela outra.
Bacana André: Mas qual a diferença do monofásico a 2 condutores para o 3 condutores?
Por exemplo, um circuito de iluminação convencional em 127V, em média a gente só usa dois condutores, um de fase e outro de neutro, logo esse é monofásico a 2 condutores.
Já no circuito de tomadas 127V, a gente já usa 3 condutores, um de fase, outro de neutro e precisamos também do cabo de aterramento, logo esse também é monofásico, porém a 3 condutores, já que nele é obrigatório ter o “cabo de terra”.
Dessa forma a gente entende o porque existem apenas 2 condutores carregados tanto no monofásico a 2 quanto no a 3 condutores, afinal só temos circulação de corrente entre a fase e o neutro em ambos os casos, afinal não há energia passando no aterramento em condições normais.
Agora, por que ainda temos o 220V bifásico e o 220v trifásico, por que isso?
Bom isso aí se limita a alimentação geral das instalações ou a equipamentos específicos.
A CEMIG aqui em MG por exemplo, fornece energia em três níveis:
MONOFÁSICO 127V, vem do poste apenas 1 cabo de fase e outro de neutro.
BIFÁSICO 220V, vem do poste 2 cabos de fase e mais um de neutro.
TRIFÁSICO 220V, vem do poste 3 cabos de fase e mais um de neutro.
Aqui em MG pra ter 220V precisamos de no mínimo uma instalação bifásica.
Já a COSERN no RN, fornece apenas em dois níveis.
MONOFÁSICO 220V, vem do poste apenas 1 cabo de fase e outro de neutro.
TRIFÁSICO 380V, vem do poste 3 cabos de fase e mais um de neutro.
Lá a gente não tem disponível 127V, o mínimo é 220V e ele já vem entre fase e neutro. E por esse motivo não é necessário uma alimentação bifásica, ou é mono ou é tri, bem mais simples.
Agora, no caso de equipamentos específicos, por exemplo:
Um motor trifásico precisa das três fases e do cabo de aterramento para funcionar corretamente, então ali temos 4 cabos chegando, no caso apenas as 3 fases são condutores carregados, o aterramento não, logo temos um trifásico sem neutro, ou seja 3 condutores carregados.
Mas se formos pensar no circuito de alimentação do quadro que fornece energia para esse motor e claro para outras cargas também, em muitos casos será necessário também o cabo de neutro. Logo essa alimentação é feita por 5 cabos, afinal são 3 fases, o neutro e o aterramento. Daí temos um trifásico com neutro, podendo chegar a 4 cabos carregados caso esse neutro sirva de alimentação para cargas monofásicas desse quadro.
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“Mas André, mas se ele for 220V fase-fase ele é bifásico, afinal, tem duas fases”
Não é bem assim meu querido.
O fato do equipamento ser alimentado por duas fases não o classifica como bifásico.
Se formos na NBR5410, mais precisamente no item 4.2.2.1 que cita sobre o esquema de condutores vivos, reparem que nós temos:
Monofásico a dois condutores;
Monofásico a três condutores;
Bifásico a três condutores;
Trifásico a três condutores;
Trifásico a quatro condutores;
A título de curiosidade este esquema de condutores se deve a forma de fechamento do transformador, só que o mais importante nesse caso é saber a quantidade de condutores carregados em cada um destes esquemas.
E para isso, vamos consultar a tabela 46 da NBR5410.
Reparem que tanto em Monofásico a dois condutores quanto em Monofásico a três condutores, o número de condutores carregados é 2.
“Mas o que é condutor carregado André?”
Bom, são considerados “carregados” os cabos onde a corrente elétrica passa durante o funcionamento normal do equipamento, ou seja, a energia vem pelo cabo de fase, passa no equipamento e volta pelo cabo neutro. Já numa situação em que temos duas fases alimentando um aparelho, a energia vem por uma fase e retorna pela outra.
Bacana André: Mas qual a diferença do monofásico a 2 condutores para o 3 condutores?
Por exemplo, um circuito de iluminação convencional em 127V, em média a gente só usa dois condutores, um de fase e outro de neutro, logo esse é monofásico a 2 condutores.
Já no circuito de tomadas 127V, a gente já usa 3 condutores, um de fase, outro de neutro e precisamos também do cabo de aterramento, logo esse também é monofásico, porém a 3 condutores, já que nele é obrigatório ter o “cabo de terra”.
Dessa forma a gente entende o porque existem apenas 2 condutores carregados tanto no monofásico a 2 quanto no a 3 condutores, afinal só temos circulação de corrente entre a fase e o neutro em ambos os casos, afinal não há energia passando no aterramento em condições normais.
Agora, por que ainda temos o 220V bifásico e o 220v trifásico, por que isso?
Bom isso aí se limita a alimentação geral das instalações ou a equipamentos específicos.
A CEMIG aqui em MG por exemplo, fornece energia em três níveis:
MONOFÁSICO 127V, vem do poste apenas 1 cabo de fase e outro de neutro.
BIFÁSICO 220V, vem do poste 2 cabos de fase e mais um de neutro.
TRIFÁSICO 220V, vem do poste 3 cabos de fase e mais um de neutro.
Aqui em MG pra ter 220V precisamos de no mínimo uma instalação bifásica.
Já a COSERN no RN, fornece apenas em dois níveis.
MONOFÁSICO 220V, vem do poste apenas 1 cabo de fase e outro de neutro.
TRIFÁSICO 380V, vem do poste 3 cabos de fase e mais um de neutro.
Lá a gente não tem disponível 127V, o mínimo é 220V e ele já vem entre fase e neutro. E por esse motivo não é necessário uma alimentação bifásica, ou é mono ou é tri, bem mais simples.
Agora, no caso de equipamentos específicos, por exemplo:
Um motor trifásico precisa das três fases e do cabo de aterramento para funcionar corretamente, então ali temos 4 cabos chegando, no caso apenas as 3 fases são condutores carregados, o aterramento não, logo temos um trifásico sem neutro, ou seja 3 condutores carregados.
Mas se formos pensar no circuito de alimentação do quadro que fornece energia para esse motor e claro para outras cargas também, em muitos casos será necessário também o cabo de neutro. Logo essa alimentação é feita por 5 cabos, afinal são 3 fases, o neutro e o aterramento. Daí temos um trifásico com neutro, podendo chegar a 4 cabos carregados caso esse neutro sirva de alimentação para cargas monofásicas desse quadro.
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