filmov
tv
Churrasco de Campanha - André Teixiera

Показать описание
Churrasco de Campanha
Letra: Rogério Villagran
Musica: André Teixeira
Uma fumaça levanta
No costado do galpão...
Debaixo duma figueira
Clareia um fogo no chão.
O mate corre na volta,
Passeia a canha num frasco
E enquanto o domingo alinha
Vai se ajeitando o churrasco.
Manhã bonita de sol
Que reúne a muito gosto
Toda peonada da estância,
Gente da granja e do posto.
Porém no dia de ontem
A tarde foi de carneada,
Dois “capão”, um “leitãozote”
E uma brazina pesada.
A sombra fica varrida
Com vassoura de carqueja
E com gelo e casca de arroz
Num tonel, gela a cerveja.
A salmoura numa guampa,
Espetos de “Amarilho”
E o fogo fazendo brasa
De Aroeira e Espinilho.
O assador macanudo
Com o tirador de avental,
Tapeia o chapéu na testa
E vai conduzindo o ritual.
Com um facãozito retaco
Que na chaira senta o fio,
“Resbala” um aperitivo
De matambre ou de vazio.
Como era lindo este tempo
De fartura nas estâncias,
Tempo de outros valores,
Outros gostos e fragrâncias.
Como era lindo um churrasco
Contemplando vida e rumo.
Charlas de campo e serviço,
Coisas de apego e consumo.
Os ciclos foram mudando,
As heranças repartidas
E as celebrações rurais
Foram ficando esquecidas.
Hoje o tom dos argumentos
Relacionam outros luxos,
Mas eu prefiro a humildade
Dum churrasco bem gaúcho.
Fotos: Eduardo Amorim
Letra: Rogério Villagran
Musica: André Teixeira
Uma fumaça levanta
No costado do galpão...
Debaixo duma figueira
Clareia um fogo no chão.
O mate corre na volta,
Passeia a canha num frasco
E enquanto o domingo alinha
Vai se ajeitando o churrasco.
Manhã bonita de sol
Que reúne a muito gosto
Toda peonada da estância,
Gente da granja e do posto.
Porém no dia de ontem
A tarde foi de carneada,
Dois “capão”, um “leitãozote”
E uma brazina pesada.
A sombra fica varrida
Com vassoura de carqueja
E com gelo e casca de arroz
Num tonel, gela a cerveja.
A salmoura numa guampa,
Espetos de “Amarilho”
E o fogo fazendo brasa
De Aroeira e Espinilho.
O assador macanudo
Com o tirador de avental,
Tapeia o chapéu na testa
E vai conduzindo o ritual.
Com um facãozito retaco
Que na chaira senta o fio,
“Resbala” um aperitivo
De matambre ou de vazio.
Como era lindo este tempo
De fartura nas estâncias,
Tempo de outros valores,
Outros gostos e fragrâncias.
Como era lindo um churrasco
Contemplando vida e rumo.
Charlas de campo e serviço,
Coisas de apego e consumo.
Os ciclos foram mudando,
As heranças repartidas
E as celebrações rurais
Foram ficando esquecidas.
Hoje o tom dos argumentos
Relacionam outros luxos,
Mas eu prefiro a humildade
Dum churrasco bem gaúcho.
Fotos: Eduardo Amorim
Комментарии