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A SEDE DOS OLHOS (Rafael Ferreira/André Teixeira)

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27ª Tertúlia Musical Nativista (virtual) de Santa Maria
Setembro de 2020
Letra: Rafael Ferreira
Melodia: André Teixeira
Violão: Gabriel Jardim
Gaita de botão: João Vitor Nunes
Guitarrón e voz: André Teixeira
A SEDE DOS OLHOS
Não é sempre, mas convém,
Sair sem rumo no mundo
Regar a terra, mirada,
Com água de campo fundo
Os olhos tem suas vontades
De querer bombear distâncias
Ficam presos de saudades
Das vivências lá da Estância
Quando posso lá me vou
Dando buenas pra peonada
Bebo um mate no galpão
Com saludos da cuscada
Saio cedo ao despacito
Num zaino da templa pura
Meus olhos vão estribados
Cuidando perto e lonjura
Os olhos guardam lembranças
De vivência e de lugar
E por mais que eu vá embora
Sempre volto, ao recordar
Sair e estar de a cavalo
No chão que me deu batismo
Umedecendo a mirada
Com crioulo telurismo
O campo é minha vertente
Meu bebedouro de calma
Que além da sede dos olhos
Me mata a sede da alma.
Setembro de 2020
Letra: Rafael Ferreira
Melodia: André Teixeira
Violão: Gabriel Jardim
Gaita de botão: João Vitor Nunes
Guitarrón e voz: André Teixeira
A SEDE DOS OLHOS
Não é sempre, mas convém,
Sair sem rumo no mundo
Regar a terra, mirada,
Com água de campo fundo
Os olhos tem suas vontades
De querer bombear distâncias
Ficam presos de saudades
Das vivências lá da Estância
Quando posso lá me vou
Dando buenas pra peonada
Bebo um mate no galpão
Com saludos da cuscada
Saio cedo ao despacito
Num zaino da templa pura
Meus olhos vão estribados
Cuidando perto e lonjura
Os olhos guardam lembranças
De vivência e de lugar
E por mais que eu vá embora
Sempre volto, ao recordar
Sair e estar de a cavalo
No chão que me deu batismo
Umedecendo a mirada
Com crioulo telurismo
O campo é minha vertente
Meu bebedouro de calma
Que além da sede dos olhos
Me mata a sede da alma.