Rumo 10 Banzo (Luiz Tatit)

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Gravado em 1991.

Rumo total – os 06 álbuns (Rumo, Rumo aos Antigos, Diletantismo, Caprichoso, Quero Passear e Rumo) ao Vivo e 01 DVD (Rumo) do grupo são reeditados pela gravadora Dabliú.

Os 06 discos e 01 DVD do Rumo que estavam fora de catálogo desde 2004, voltam ao mercado pela gravadora paulistana Dabliú, que comemora os seus 18 anos de vida.

O caminho dessa reedição mostra-se natural, já que Luiz Tatit teve seus 05 CDs e 01 DVD solo pós-Rumo (“Felicidade”, 1997; “O Meio”, 2000; “Ouvidos Uni-vos”, 2005; “Rodopio”, 2007; “Sem Destino”, 2010) produzidos e lançados pela Dabliú.

A trajetória desses discos – e DVD: no ano de 1974, o RUMO começou a produzir canções com novo tratamento em termos de composição e de arranjo. Merecem destaque o papel das entoações da fala cotidiana nas composições e o papel da instrumentação valorizando a linha principal do canto nos arranjos.

A partir de 1977, o grupo (10 integrantes) iniciou uma atividade paralela de recriação interpretativa de canções de nosso passado musical, elegendo principalmente aquelas menos divulgadas de compositores como Noel Rosa, Lamartine Babo, Sinhô e outros.

Tudo isso resultou, em 1981, na gravação de dois LPs independentes, lançados simultaneamente, que registraram os melhores momentos desses dois trabalhos realizados pelo RUMO. Esses discos (Rumo e Rumo aos Antigos), apesar da dificuldade de distribuição, atingiram a casa das 20 mil cópias vendidas e deram ao grupo dois prêmios outorgados pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes): "Melhor Grupo Vocal" e "Melhor Grupo Instrumental" de 1981.

Em 1983, o RUMO lança Diletantismo, seu terceiro LP, continuando as experiências registradas nos trabalhos anteriores e encontrando grande recepção em rádios de São Paulo e Rio com a canção Ladeira da Memória. Em 1985, foi a vez de Caprichoso, o quarto LP, que mais uma vez surpreende críticos e público.

As canções estão mais amadurecidas e comunicativas sem, no entanto, perderem o caráter experimental peculiar ao grupo. As apresentações ao vivo são especialmente elogiadas sendo apontadas como "melhor show do ano" por alguns jornais e revistas de São Paulo. Esse disco contém “Delírio, meu!” e o samba enredo “Release” que conta a história do próprio grupo.

Em 1988, o RUMO lança, pelo selo Eldorado, o tão anunciado disco infantil: Quero Passear. Recebe, por esse trabalho, mais dois prêmios, desta vez concedidos pela SHARP : "Melhor disco infantil de 1988" e "Melhor canção infantil" com a música: A noite no castelo. Em 1989, o selo Eldorado apresenta uma antologia dos melhores momentos do grupo, lançando na praça o LP O Sumo do Rumo.

Em 1990, o RUMO retorna à cena com um show inteiramente novo, apresentando-se em São Paulo (Ópera Room e Centro Cultural São Paulo), Rio de Janeiro (Circo Voador) e Curitiba (teatro Paiol).

Finalmente, em 1991, o grupo reúne suas composições mais recentes para a apresentação e gravação de um CD ao vivo no Teatro do SESC Pompéia. Este último trabalho, Rumo ao Vivo, foi lançado pelo novo selo Camerati, no segundo semestre de 1992, e conquistou, mais uma vez, o prêmio outorgado pela APCA como o melhor grupo do ano.

A partir de então o Rumo suspendeu as atividades como grupo e seus integrantes passam atuar como músicos, compositores ou profissionais da área cultural do país. Em outubro de 2003, por iniciativa do músico Paulo Tatit e do Selo Palavra Cantada, foram digitalizados e remasterizados todos os discos do RUMO para serem redistribuídos pela Distribuidora Trama.

Ficha técnica:
Luiz Tatit: violão e voz
Ná Ozzetti: percussão e voz
Hélio Ziskind: flauta, saxofone, violão, vocal e voz
Akira Ueno: baixo e percussão
Paulo Tatit: guitarra, violão, baixo e voz
Pedro Mourão: violão e voz
Gal Oppido: bateria
Zecarlos Ribeiro: percussão
Geraldo Leite: voz
Ricardo Breim: piano e teclado
Fábio Tagliaferri: viola
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Комментарии
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Meu Deus 😮como essa banda não é super hiper exaltada
Luiz Tati, na ozetti, são genios

rebecabeconha
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E aí, Matilde? Como está?
Penso que já está habituada
Não sente mais minha falta?
Não sente?
Eu também não sinto nada
Estou te escrevendo apenas
Por acaso
Ia passando
Vi sua foto
Me deu banzo
Sabe, dessas crises
De saudade e nostalgia
Já não tinha isso
Há muitos dias
Escrever pra você
Foi uma prova
Você pensa que foi f cil
Foi fácil uma ova
Eu fiquei lá durante dias
Mergulhado num dilema
Escrevo, não escrevo
Escrevo, não escrevo
Escrevo!
Até que valeu
A carta ficou boa
Dá pra você ver
Que eu sou outra pessoa!
Também eu estava muito alucinado
Né, Matilde?
Eu via o seu vulto
Toda noite
Hoje quando vejo
Já nem ligo
Eu converso com seu vulto
Hoje somos bons amigos
Você não sabe
Eu estou mais calmo
E totalmente envolvido
Com o trabalho
Já tenho outra menina
Não é linda
Mas já dá pra quebrar o galho
Inda não temos problemas de casal
Tudo que eu faço
Ela ainda acha legal
É que no começo
É assim mesmo
Né, Matilde?
Só depois que vira
Um temporal
Enfim, Matilde
A minha transa é esta
Você acha que dá certo?
Ou você acha meio besta
Pode falar
Você só vai estar me ajudando
Eu nem estou muito empolgado
Aliás já é tempo
De você me contar tudo
Do seu lado
O que você faz
Na hora de dormir
Você pensa em alguém
Por exemplo, pensa em mim
Pode me dizer com sua franqueza
De costume
Não tenho mais
Nenhum ciúme
E se você já tem outro carinha
Quero que jogue no fogo
Essas mal traçadas linhas!

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