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ELETRICISTA PRECISA DE TERRÔMETRO PARA GARANTIR UM BOM ATERRAMENTO?
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Será que um aterramento eficiente só pode ser conseguido com a utilização de um terrômetro?
A primeira coisa que o eletricista precisa fazer é tirar da cabeça bordões como “aterramento bom só abaixo de 10Ω” ou “aterramento bom só com 3 hastes em triângulo”, ou ainda “aterramento bom, só com só com terrômetro.”
Antes de falarmos se o terrômetro é ou não necessário você precisa entender alguns detalhes que podem classificar um aterramento como bom.
Existe uma diferença entre esquema e sistema de aterramento. Esquema de aterramento é a forma como massas e alimentações são aterradas e podem ser TN, TT ou IT. Sistema de aterramento tem a ver com a maneira com que seu esquema será utilizado na instalação.
Pensando no esquema, para imóveis novos, sequer pode ser feito aterramento usando apenas hastes. As hastes são permitidas em reformas, onde não é possível utilizar nenhum dos quatro tipos de aterramento determinados pela NBR-5410.
Pensando em sistema, outro detalhe que precisa ser entendido e que já falamos várias vezes aqui no canal é que aterramento por si só não resolve absolutamente nada. Dois itens muito importantes para a proteção contra choques elétricos são a equipotencialização e o seccionamentos automático da alimentação.
Mas o que é equipotencialização em uma linguagem mais simples? É a interligação de forma intencional de diversos elementos entre si como as armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação, tubulações metálicas elétricas, de água, de gás combustível, de esgoto, de sistemas de ar-condicionado etc., além é claro do condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação tiver que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT ou IT.
Para que um dispositivo, IDR ou Disjuntor interrompa a alimentação automaticamente, a escolha do esquema de aterramento é muito importante e ela é quem vai determinar se você precisa ou não usar um terrômetro.
Baseando nos 2 esquemas mais conhecidos, TT e TN podemos afirmar que sim, para o TT você precisa saber o valor da resistência de aterramento e atender a uma inequação da NBR-5410 que raramente vi algum eletricista mencionar.
Agora complicou, já começamos a falar de termos complicados como inequação. Fique tranquilo, pois uma inequação, nada mais é do que uma sentença matemática em que temos sinais como ≤ ou ≥ que é o nosso caso.
A condição que está em 5.1.2.2.4.3 Esquema TT é a seguinte:
RA. IDn ≤ UL
Onde:
RA é a soma das resistências, em ohms, do eletrodo de aterramento e dos condutores de proteção das massas;
IDn é a corrente diferencial-residual nominal do dispositivo DR, em ampères;
UL é a tensão de contato limite, em volts.
Se analisarmos a tabela C.2 do anexo podemos ver que os valores de tensão limite é de 12V, para pessoa imersa, situação 3, 25V para a situação 2 com pele úmida e 50V para a situação 1 em pele seca.
Se usarmos a inequação para saber o valor que eu precisaria de resistência de aterramento para um IDR de 30mA nas 3 tensões teríamos:
400Ω para situação 3
833Ω para situação 2
1666Ω para situação 1
Podemos notar que em nenhuma das 3 situações com IDR de 30mA foi preciso chegar sequer próximo do valor de 10Ω.
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Antes de falarmos se o terrômetro é ou não necessário você precisa entender alguns detalhes que podem classificar um aterramento como bom.
Existe uma diferença entre esquema e sistema de aterramento. Esquema de aterramento é a forma como massas e alimentações são aterradas e podem ser TN, TT ou IT. Sistema de aterramento tem a ver com a maneira com que seu esquema será utilizado na instalação.
Pensando no esquema, para imóveis novos, sequer pode ser feito aterramento usando apenas hastes. As hastes são permitidas em reformas, onde não é possível utilizar nenhum dos quatro tipos de aterramento determinados pela NBR-5410.
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Mas o que é equipotencialização em uma linguagem mais simples? É a interligação de forma intencional de diversos elementos entre si como as armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação, tubulações metálicas elétricas, de água, de gás combustível, de esgoto, de sistemas de ar-condicionado etc., além é claro do condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação tiver que ser alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT ou IT.
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Baseando nos 2 esquemas mais conhecidos, TT e TN podemos afirmar que sim, para o TT você precisa saber o valor da resistência de aterramento e atender a uma inequação da NBR-5410 que raramente vi algum eletricista mencionar.
Agora complicou, já começamos a falar de termos complicados como inequação. Fique tranquilo, pois uma inequação, nada mais é do que uma sentença matemática em que temos sinais como ≤ ou ≥ que é o nosso caso.
A condição que está em 5.1.2.2.4.3 Esquema TT é a seguinte:
RA. IDn ≤ UL
Onde:
RA é a soma das resistências, em ohms, do eletrodo de aterramento e dos condutores de proteção das massas;
IDn é a corrente diferencial-residual nominal do dispositivo DR, em ampères;
UL é a tensão de contato limite, em volts.
Se analisarmos a tabela C.2 do anexo podemos ver que os valores de tensão limite é de 12V, para pessoa imersa, situação 3, 25V para a situação 2 com pele úmida e 50V para a situação 1 em pele seca.
Se usarmos a inequação para saber o valor que eu precisaria de resistência de aterramento para um IDR de 30mA nas 3 tensões teríamos:
400Ω para situação 3
833Ω para situação 2
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