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Caso clínico sobre criança raquítica

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Trabalho realizado por Brunna Fiorese, aluna da Universidade Maurício de Nassau (MA), Recife
Roteiro:
Olá! Meu nome é Brunna Caram.
Sou uma médica especializada em ortopedia pediátrica e vou contar um pouco sobre um caso clínico que ocorreu comigo, numa tarde de consultório, na Inglaterra.
Para quem não sabe, a Inglaterra é um país muito nublado, ou seja, com pouca luz solar. Essa informação vai ser importantíssima para o entendimento do caso.
Tudo começou quando uma mãe, com o seu filho de três anos, chegou ao meu consultório alegando que as pernas dele tinham uma aparência anormal e que ele andava com falta de firmeza. Examinei e vi que, provavelmente, era um caso de Raquitismo. Perguntei como viviam e o que eles comiam, pois não sabia exatamente qual era o tipo de Raquitismo que o filho dela tinha para eu poder tratar. Poderia ser o Raquitismo por falta de vitamina D e cálcio ou o Raquitismo raro e genético: o hipofosfatêmico( causado pela absorção inadequada de fosfato pelos rins e ossos). Ela me disse que eles viviam em uma região pobre e periférica da Inglaterra. Basicamente em um apartamento comunitário fechado e sem luz solar. Também me falou que ela e o marido eram descendentes de africanos e, muitas vezes, deixavam o filho com a vizinha idosa e debilitada, a qual dava água e farinha para o menino. Pensei que era bem provável ele ter o Raquitismo por falta de vitamina D e cálcio, mas mesmo assim pedi um exame de sangue para confirmar. Depois de uma semana, a mãe voltou com o exame e vi que realmente era o que eu pensava. Assim, falei que o seu filho não deveria ficar muito em casa e que ela deveria sair com ele pelo menos por 10 minutos por dia para que ele absorvesse vitamina D da luz solar. Também disse que o seu filho deveria ter dificuldade em absorver a vitamina porque ele tinha a pele negra(negros possuem muita melanina na pele, a qual dificulta a absorção da vitamina D). Além disso, expliquei que essa vitamina é essencial, pois ela auxilia na absorção de cálcio, o qual é um dos principais elementos dos ossos( ele dá resistência e firmeza a eles). Nesse sentido, indiquei suplementos alimentares acessíveis e ONG's que dão alimentos, que também são ricos em cálcio( brócolis, leite e soja, etc) e em vitamina D( peixe, carne e queijo, por exemplo), para famílias necessitadas. Após isso, a mãe agradeceu e foi tentar fazer o que mandei. Voltou depois de meses e me disse que o seu filho já não era mais uma criança raquítica e que ele estava se desenvolvendo da maneira que deveria.
Roteiro:
Olá! Meu nome é Brunna Caram.
Sou uma médica especializada em ortopedia pediátrica e vou contar um pouco sobre um caso clínico que ocorreu comigo, numa tarde de consultório, na Inglaterra.
Para quem não sabe, a Inglaterra é um país muito nublado, ou seja, com pouca luz solar. Essa informação vai ser importantíssima para o entendimento do caso.
Tudo começou quando uma mãe, com o seu filho de três anos, chegou ao meu consultório alegando que as pernas dele tinham uma aparência anormal e que ele andava com falta de firmeza. Examinei e vi que, provavelmente, era um caso de Raquitismo. Perguntei como viviam e o que eles comiam, pois não sabia exatamente qual era o tipo de Raquitismo que o filho dela tinha para eu poder tratar. Poderia ser o Raquitismo por falta de vitamina D e cálcio ou o Raquitismo raro e genético: o hipofosfatêmico( causado pela absorção inadequada de fosfato pelos rins e ossos). Ela me disse que eles viviam em uma região pobre e periférica da Inglaterra. Basicamente em um apartamento comunitário fechado e sem luz solar. Também me falou que ela e o marido eram descendentes de africanos e, muitas vezes, deixavam o filho com a vizinha idosa e debilitada, a qual dava água e farinha para o menino. Pensei que era bem provável ele ter o Raquitismo por falta de vitamina D e cálcio, mas mesmo assim pedi um exame de sangue para confirmar. Depois de uma semana, a mãe voltou com o exame e vi que realmente era o que eu pensava. Assim, falei que o seu filho não deveria ficar muito em casa e que ela deveria sair com ele pelo menos por 10 minutos por dia para que ele absorvesse vitamina D da luz solar. Também disse que o seu filho deveria ter dificuldade em absorver a vitamina porque ele tinha a pele negra(negros possuem muita melanina na pele, a qual dificulta a absorção da vitamina D). Além disso, expliquei que essa vitamina é essencial, pois ela auxilia na absorção de cálcio, o qual é um dos principais elementos dos ossos( ele dá resistência e firmeza a eles). Nesse sentido, indiquei suplementos alimentares acessíveis e ONG's que dão alimentos, que também são ricos em cálcio( brócolis, leite e soja, etc) e em vitamina D( peixe, carne e queijo, por exemplo), para famílias necessitadas. Após isso, a mãe agradeceu e foi tentar fazer o que mandei. Voltou depois de meses e me disse que o seu filho já não era mais uma criança raquítica e que ele estava se desenvolvendo da maneira que deveria.