O veto dos EUA à resolução do Brasil sobre Gaza na ONU I AO PONTO

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Os Estados Unidos barraram, nesta quarta-feira, uma resolução apresentada pelo Brasil ao Conselho de Segurança da ONU, pensada para levar ajuda humanitária à Gaza. Entre os quinze países do Conselho, doze aprovaram o texto, dois não se posicionaram e apenas os americanos, que têm o poder de veto, foram contra a resolução. Historicamente, os EUA tendem a blindar questões envolvendo Israel, país que é seu principal aliado no Oriente Médio. O Conselho de Segurança é o único órgão da ONU com resoluções de caráter vinculante, ou seja, que devem necessariamente ser seguidas pelos países envolvidos.
O texto apresentado pelo Brasil, que ocupa a presidência rotativa do órgão, previa a libertação imediata de reféns, uma "pausa humanitária" nos confrontos e a garantia de acesso à gás, eletricidade e insumos médicos a Gaza. A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que a resolução não poderia ser aprovada porque não trazia explicitamente a previsão do direito de defesa de Israel, algo que está previsto na Carta das Nações Unidas. Ao mesmo tempo, reiterou que os EUA seguem comprometidos com a proteção de civis e funcionários de organizações humanitárias.
O direito ao veto é um dos mecanismos mais questionados do Conselho de Segurança da ONU: ele permite que os cinco países com assento permanente no órgão — EUA, Rússia, China, França e Reino Unido — vetem decisões que considerem inadequadas, mesmo que todos os demais membros aprovem ou se abstenham. O recurso foi utilizado à exaustão durante a Guerra Fria, mas apesar de hoje ser menos utilizado, se faz presente em crises como a de Gaza e a guerra na Ucrânia, quando a Rússia usou seu poder de veto.
Neste episódio do Ao Ponto, o professor de Política Internacional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Paulo Velasco, discute o veto dos EUA à nova resolução sobre o conflito em Gaza, e os dilemas das instituições internacionais diante de crises de segurança e humanitárias.

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Комментарии
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Ou então é possível seguir o AO PONTO num agregador como o Spotify

jornaloglobo
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"Somente um voto contrário não quer dizer fiasco, o problema é quê os americanos querem tudo somente para eles!"

fco.alvesdelima
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Fiasco total. Brasil, passando vergonha. E nisso que dar fazer o L.

icarogameswx
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Lula e sua moral mucha ..por essa larápio não esperava

genipaco
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Isso ficou muito mal para eles, os EUA porque houve muita reação negativa.

greatbrasilbrasilgrande
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Só sei é que tamo lascados com esse desgoverno 😢

carmemomenaaraujo
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"Custava dizer quê Israel têm direito de se defender, más sem atacar à população inocente!"

fco.alvesdelima
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ELES NAO DAO OUVIDOS PRO GOVERNO DO BRASIL.

silveriomorais
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Na Democracia relativa, o Direito de Defesa tambem e Relativo. No mundo, a Democracia nao tem relatividade. A vida nao pode ser relativisada.

galachoac
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ELES NÃO TAO NEM AI PRO GOVERNO BRASILEIRO.

silveriomorais
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Toma PINGUÇU !!!
Vergonha internacional

haruchan
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MAIS OUTRA MENTIRA, É POR ISTO QUE NÃO ACIONO, TEU SININHO, E MUITO MENOS, 👍CURTIR...

yanina-ss
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Brasil está cada vez mais longe da aceitação dos os outros países .

nevinhacastro
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Faz o L
Eh só vergonha que sobrou pra nós

marcao
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Jornal O Globo não sabe o que seja a internet/Youtube! Na era do podcast unicamente audível.

MultiSUPERLATIVO
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Brazil?¿ Afff calunga.
Vampiro brasileiro.

RogerioMotta
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Pede pro Cara ai cuidar do Brasil, temos segundo a Marina Silva 200milhoes de famintos.os prefeitos estão sem dinheiro, a Amazônia ta queimando, voltamos a ser saqueados nossa grana vazando para as ditaduras e estão preocupados com Gaza.

marcelocervantes
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Por causa de uma frase palavras !! Realmente a falta de empatia reina....inadmissível!!

barbarabarrettobarretto
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O Brasil palestino fez merda de novo foi?

Fer
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Ainda bem que existe o mega capitalista eua🎉

nubiasilva