Armas biológicas: Um poder silencioso

Armas biológicas são dispositivos que utilizam micro-organismos patogênicos, como vírus e bactérias, para causar doenças e mortes em populações humanas, animais e plantas. Essas armas têm um impacto significativo, não apenas na saúde pública, mas também na segurança e economia de uma região, espalhando medo e pânico. Existem diversos tipos de armas biológicas, variando pelos agentes usados, como bactérias (Yersinia pestis, Bacillus anthracis), e pela forma de disseminação, desde métodos simples até mísseis sofisticados. Os agentes biológicos são classificados pelo CDC em três categorias: Categoria A (alta prioridade e risco), Categoria B (prioridade moderada) e Categoria C (patógenos emergentes com potencial de alta mortalidade).

O uso de armas biológicas remonta à Antiguidade, mas ganhou força com os avanços em microbiologia. Durante as Guerras Mundiais, vários países desenvolveram essas armas, sendo os casos mais notórios os ataques biológicos japoneses na China e a epidemia de antraz na União Soviética. Em 2001, terroristas usaram esporos de antraz no sistema postal dos EUA, causando pânico e mortes. Com os avanços da engenharia genética, as armas biológicas se tornaram mais eficientes e perigosas, destacando a necessidade de vigilância constante e cooperação internacional para prevenir sua proliferação e uso.