Matemática na Escola e Matemática na Universidade: o que muda?

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Nesse programa da Matemática Humanista, Carlos Mathias conversou sobre a transição entre escola e universidade, sobretudo no que se refere à matemática e aos cursos em ciências exatas!

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Primeiramente parabéns pela tomada de atitude em relação ao canal, a experiência de abrir a mente daqueles em início, meio, fim e até mesmo curiosos nesse mundo em relação ao fazer matemático. É simplesmente fascinante cada conversa, live, vídeo, palestra e afins pois engrandecem e muito a perspectiva das matemáticas existentes nesse mundo. Dito isso, agradeço!!

Seguem algumas observações compreendidas:

PERGUNTA: Como se dá a transição entre escola e universidade?
OBJETIVO: Elencar as diferentes perspectivas do fazer Matemático na Escola e na Universidade.

1) A vitória da educação voltada para os vestibulares, como o ENEM, é marcar o X na alternativa correta, sendo esse o resultado final e adequado. Ou seja, a prática de ensino acaba enviesada nestes termos;
2) Aos olhos da universidade, a escola acaba sendo o ambiente/lugar onde os alunos/estudantes devem aprender os pré-requisitos matemáticos. No entanto, a verdade é que a Escola trabalha com outro fazer matemático que não vai de encontro à universidade;
3) O que significa um 450, 700, 800 e entre outros resultados obtidos no ENEM para determinado curso;
4) Quando uma Universidade estabelece uma nota de proficiência mínima para determinado curso, ela passa a determinar critérios técnicos para o ingresso daquele estudante – no mínimo 700 você está razoavelmente bem ; entre 600 e 700 você vai encontrar certa dificuldade; abaixo dos 600 significa que você precisará estudar muito;
5) A BNCC é o documento mais citado, porém o menos lido;
6) Na escola, a matemática é uma das muitas disciplinas que apresenta problemas a serem resolvidos. Na universidade, a matemática é uma área que perpassa por tudo. Ela é seu próprio alvo de estudo e configura-se em si e nas demais subáreas;
7) É na universidade que surge a dimensão argumentativa-dedutiva, quase inexistente na escola: as demonstrações (O que a Universidade propõe é que o estudante consiga encaminhar um processo argumentativo – demonstração - que te permita chegar a essa conclusão movimentando conceitos e premissas iniciais de uma maneira estruturada);
8) É na universidade que surge a dimensão da etiqueta científica: o rigor – a argumentação, o caminho que se percorre dado um certo início para aquilo que se quer alcançar;
9) A Didática vai contra seguir a sequência da organização de um livro didático. Geralmente, definições vêm a ser a “certidão de nascimento” dos objetos matemáticos. E na universidade, acontece a quebra dessa argumentação, sendo a definição o “atestado de óbito e não de nascimento”. A definição surge quando o objeto matemático ganha um nome. “Uma definição retrata o fim de um processo, de uma construção conceitual que por vezes demorou séculos para surgir”;
10) “Mais grave que a falta de base é a mudança de perspectiva do fazer matemático”. A abordagem de conteúdos do ensino médio não se dará nos mesmos termos no ensino superior.
11) “Ninguém mais resolve esse tipo de cálculo na mão pois para facilitar o que antes era difícil, foram desenvolvidos softwares inteligentes e que abarcam tais procedimentos de resolução passo a passo com o intuito de otimizar o tempo e abrir espaço para a compreensão, análise, conceituação e verificação de aplicações”;
12) A Matemática emerge em meio aos problemas do mundo;
13) QUAIS SÃO OS SABERES NECESSÁRIOS AO PROFESSOR QUE VAI ENSINAR MATEMÁTICA?
14) “O grande matemático não é o grande sabedor de matemática: o grande matemático é aquele que tem na matemática um grande meio para alcançar o outro, desejar o outro, mudar a vida e o bem estar do outro. O ‘eu’ acaba sendo o outro de ‘você’ e ‘você’ o outro de ‘mim’”;
15) A universidade precisa ter diálogos com as escolas nesses termos, com a cidadania, libertadora, uma universidade para a cidadania;
16) Na escola há a separação entre Álgebra e Geometria, na universidade há um resgate, uma união das mesmas;
17) Na escola e até mesmo na universidade, avaliação é sinônimo de prova, quando na verdade a avaliação deveria ser o processo contínuo de aprendizagem significativa. Afinal de contas: “será que um 10 na sua prova equivale a um 10 na sua vida?”;
18) É sobre ser feliz por fazer aquilo que se deseja fazer/trabalhar.

GleysomMViana
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O Ensino Médio hoje está muito direcionado para as provas externas ( Spaece, Saeb), muitas vezes nem temos tempo de trabalhar a matemática voltada para o enem e mesmo para as olimpíadas. A predominância mesmo são as provas externas.

danielsena
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Novo ensino médio precisa ser revisado. A paralisação de seu cronograma de implementação é uma ação assertiva.

marcos