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Alterações da repolarização ventricular no ECG: é grave? causas? sintomas?
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Receber o diagnóstico de alteração da repolarização ventricular pode gerar preocupação.
Mas não deveria, pois, muitas vezes, esse é um achado comum do eletrocardiograma, sem qualquer implicação clínica para o paciente.
Principalmente quando vem isolado, sem associação a outros sintomas.
Contudo, casos raros sinalizam doença cardíaca crônica ou até eventos graves como o infarto.
Daí o interesse nesse assunto, que vou explicar melhor nas próximas linhas.
Alteração da repolarização ventricular
Quando há mudanças na forma ou duração da repolarização ventricular, dizemos que existe uma alteração.
Esse conceito é bastante amplo e, na maioria das vezes, descreve uma modificação que não tem impacto sobre a saúde do paciente.
Portanto, se você não tem sintomas, patologias cardiovasculares nem histórico desses males na família, é provável que a alteração seja benigna.
Nesses casos, o médico não recomenda qualquer tratamento.
Apenas continua acompanhando a saúde cardíaca por meio de consultas e exames de rotina.
Até porque simples testes como o ECG de repouso são capazes de evidenciar anormalidades que merecem atenção.
Um exemplo são as alterações isquêmicas do segmento ST e da onda T, que descrevem a redução do volume sanguíneo no coração.
Também chamadas de angina, elas podem evoluir para infarto do miocárdio, que ocorre quando o fluxo de sangue é interrompido.
Um dos indícios de angina ou lesões importantes no músculo cardíaco é uma letra T apiculada, em vez do tradicional formato arredondado.
Confira, a seguir, duas descrições comuns de alterações da repolarização ventricular.
Alteração inespecífica da repolarização ventricular (AIRV)
Embora o nome possa assustar, significa apenas que o ECG mostrou uma alteração não relacionada a qualquer doença ou diagnóstico.
Conforme orienta este material do Ministério da Saúde:
“O termo é geralmente aplicado a um discreto infradesnivelamento ou retificação do segmento ST, e à inversão ou achatamento da onda T, de caráter difuso, sem causa evidente. Como a própria expressão enuncia tais alterações não são diagnósticas e, isoladamente, não devem ser supervalorizadas pelo clínico.”
Alteração difusa da repolarização ventricular (ADRV)
Essa nomenclatura sinaliza que a alteração é difusa, ou seja, não localizada, sendo vista em todo o traçado do eletrocardiograma.
Mais uma vez, não há implicação clínica para o achado isoladamente, sendo necessárias novas avaliações.
O que causa alterações na repolarização ventricular?
Nem sempre existe uma causa específica, como descrevi acima.
Mas, quando há, uma série de doenças cardiovasculares podem estar por trás da condição.
Por exemplo:
• Hipertensão arterial
• Hipertrofia ventricular esquerda (aumento no tamanho do coração)
• Arritmias
• Dislipidemias
• Hiperglicemia
• Hipoglicemia
• Doença coronariana
• Valvulopatias, que são problemas nas válvulas cardíacas
• Insuficiência cardíaca
• Neuropatia
• Nefropatia
• Complicação pós infarto do miocárdio.
Ansiedade causa repolarização ventricular?
A verdade é que não há registro de relação direta entre ansiedade e alterações no repolarização ventricular.
Quais os sintomas da repolarização ventricular?
Geralmente, a alteração não apresenta sintomas, podendo se manifestar até em pacientes saudáveis.
Tanto que o fato de haver sintomas aponta para a existência de uma patologia cardiovascular.
E, quando isolada, uma alteração da repolarização ventricular não é considerada doença.
Alteração da repolarização ventricular é grave?
Cabe reforçar: normalmente, não é grave.
Link para todos os contatos da Clínica Espaço Vitacardio onde o Dr Cotta atende.
Participe do grupo do Telegram para dicas de saúde com o Dr. Cotta e com uma equipe de nutricionista, personal trainer e coach, com dias exclusiva e em primeira mão para você ter mais saúde, emagrecer, viver mais e melhor
Dr. Cotta Junior
Especialista em Cardiologia (RQE Nº: 4559) e Medico de Família e Comunidade (RQE Nº: 2157) com título reconhecido pela Associação Médica Brasileira - AMB.
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#ecgalterado
#infarto
#hipertensão
#hipertensao
#diabetes
Mas não deveria, pois, muitas vezes, esse é um achado comum do eletrocardiograma, sem qualquer implicação clínica para o paciente.
Principalmente quando vem isolado, sem associação a outros sintomas.
Contudo, casos raros sinalizam doença cardíaca crônica ou até eventos graves como o infarto.
Daí o interesse nesse assunto, que vou explicar melhor nas próximas linhas.
Alteração da repolarização ventricular
Quando há mudanças na forma ou duração da repolarização ventricular, dizemos que existe uma alteração.
Esse conceito é bastante amplo e, na maioria das vezes, descreve uma modificação que não tem impacto sobre a saúde do paciente.
Portanto, se você não tem sintomas, patologias cardiovasculares nem histórico desses males na família, é provável que a alteração seja benigna.
Nesses casos, o médico não recomenda qualquer tratamento.
Apenas continua acompanhando a saúde cardíaca por meio de consultas e exames de rotina.
Até porque simples testes como o ECG de repouso são capazes de evidenciar anormalidades que merecem atenção.
Um exemplo são as alterações isquêmicas do segmento ST e da onda T, que descrevem a redução do volume sanguíneo no coração.
Também chamadas de angina, elas podem evoluir para infarto do miocárdio, que ocorre quando o fluxo de sangue é interrompido.
Um dos indícios de angina ou lesões importantes no músculo cardíaco é uma letra T apiculada, em vez do tradicional formato arredondado.
Confira, a seguir, duas descrições comuns de alterações da repolarização ventricular.
Alteração inespecífica da repolarização ventricular (AIRV)
Embora o nome possa assustar, significa apenas que o ECG mostrou uma alteração não relacionada a qualquer doença ou diagnóstico.
Conforme orienta este material do Ministério da Saúde:
“O termo é geralmente aplicado a um discreto infradesnivelamento ou retificação do segmento ST, e à inversão ou achatamento da onda T, de caráter difuso, sem causa evidente. Como a própria expressão enuncia tais alterações não são diagnósticas e, isoladamente, não devem ser supervalorizadas pelo clínico.”
Alteração difusa da repolarização ventricular (ADRV)
Essa nomenclatura sinaliza que a alteração é difusa, ou seja, não localizada, sendo vista em todo o traçado do eletrocardiograma.
Mais uma vez, não há implicação clínica para o achado isoladamente, sendo necessárias novas avaliações.
O que causa alterações na repolarização ventricular?
Nem sempre existe uma causa específica, como descrevi acima.
Mas, quando há, uma série de doenças cardiovasculares podem estar por trás da condição.
Por exemplo:
• Hipertensão arterial
• Hipertrofia ventricular esquerda (aumento no tamanho do coração)
• Arritmias
• Dislipidemias
• Hiperglicemia
• Hipoglicemia
• Doença coronariana
• Valvulopatias, que são problemas nas válvulas cardíacas
• Insuficiência cardíaca
• Neuropatia
• Nefropatia
• Complicação pós infarto do miocárdio.
Ansiedade causa repolarização ventricular?
A verdade é que não há registro de relação direta entre ansiedade e alterações no repolarização ventricular.
Quais os sintomas da repolarização ventricular?
Geralmente, a alteração não apresenta sintomas, podendo se manifestar até em pacientes saudáveis.
Tanto que o fato de haver sintomas aponta para a existência de uma patologia cardiovascular.
E, quando isolada, uma alteração da repolarização ventricular não é considerada doença.
Alteração da repolarização ventricular é grave?
Cabe reforçar: normalmente, não é grave.
Link para todos os contatos da Clínica Espaço Vitacardio onde o Dr Cotta atende.
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Dr. Cotta Junior
Especialista em Cardiologia (RQE Nº: 4559) e Medico de Família e Comunidade (RQE Nº: 2157) com título reconhecido pela Associação Médica Brasileira - AMB.
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