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A mulher e sua descendência [Gn 3, 15] - Vídeo 12
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Fontes:
Scott Hahn e Curtis Mitch, O livro do Gênesis: Cadernos de estudo.
Santo Irineu de Lyon, Contra as Heresias.
São Gregório Taumaturgo, Homilia sobre a Santa Mãe de Deus Eva-Virgem.
Santo Agostinho, Combate cristão.
São Justino mártir, Diálogo com Trifão.
Notas de rodapé:
(1) Santo lrineu, Contra as Heresias, 3, 23, 7.
“Por isso Deus estabeleceu a inimizade entre a serpente e a mulher com a sua descendência, para que se espreitassem mutuamente: uma seria mordida ao calcanhar, mas capaz de pisar a cabeça do inimigo; a outra teria mordido, matado e impedido a caminhada do homem até a vinda do descendente destinado a pisar-lhe a cabeça, o filho
de Maria, de quem o profeta diz: “Sobre a áspide e o basilisco andarás e calcarás aos pés
o leão e o dragão” Isto quer dizer que o pecado que se levantava e se desenvolvia contra o homem tirando-lhe a vida, seria destruído e com ele o império da morte, e seria pisado pela descendência da mulher; que o leão, isto é, o Anticristo que assalta o homem,
nos últimos tempos, aquele dragão, a antiga serpente, será acorrentado e submetido ao poder do homem, o vencido de então, que lhe esmagará todo o poder.
Adão fora vencido e privado de toda vida; por isso, sendo vencido, por sua vez, o inimigo, Adão recebeu a vida, porque será vencida a morte, o último inimigo, que antes retinha o homem em seu poder. Então, libertado o homem, “realizar-se-á o que está escrito: a morte foi absorvida na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão?” O que não se poderia dizer legitimamente se não fosse libertado também aquele que foi o primeiro a ser dominado pela morte, pois a destruição da morte supõe a salvação dele e a morte foi destruída enquanto o Senhor restituiu a vida ao homem, isto é, a Adão.”
(2) Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, 55 .
“A Sagrada Escritura do Antigo e Novo Testamento e a venerável Tradição mostram de modo progressivamente mais claro e como que nos põem diante dos olhos o papel da Mãe do Salvador na economia da salvação. Os livros do Antigo Testamento descrevem a história da salvação na qual se vai preparando lentamente a vinda de Cristo ao mundo. Esses antigos documentos, tais como são lidos na Igreja e interpretados à luz da plena revelação ulterior, vão pondo cada vez mais em evidência a figura duma mulher, a Mãe do Redentor. A esta luz, Maria encontra-se já profeticamente delineada na promessa da vitória sobre a serpente (cf. Gn 3, 15), feita aos primeiros pais caídos no pecado. Ela é, igualmente, a Virgem que conceberá e dará à luz um Filho, cujo nome será Emanuel (cf. Is 7, 14; cf. Mq 5, 2-3; Mt 1, 22-23). É a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa Filha de Sião, passada a longa espera da promessa, se cumprem os tempos e se inaugura a nova economia da salvação, quando o Filho de Deus dela recebeu a natureza humana, para libertar o homem do pecado com os mistérios da Sua vida terrena.”
Scott Hahn e Curtis Mitch, O livro do Gênesis: Cadernos de estudo.
Santo Irineu de Lyon, Contra as Heresias.
São Gregório Taumaturgo, Homilia sobre a Santa Mãe de Deus Eva-Virgem.
Santo Agostinho, Combate cristão.
São Justino mártir, Diálogo com Trifão.
Notas de rodapé:
(1) Santo lrineu, Contra as Heresias, 3, 23, 7.
“Por isso Deus estabeleceu a inimizade entre a serpente e a mulher com a sua descendência, para que se espreitassem mutuamente: uma seria mordida ao calcanhar, mas capaz de pisar a cabeça do inimigo; a outra teria mordido, matado e impedido a caminhada do homem até a vinda do descendente destinado a pisar-lhe a cabeça, o filho
de Maria, de quem o profeta diz: “Sobre a áspide e o basilisco andarás e calcarás aos pés
o leão e o dragão” Isto quer dizer que o pecado que se levantava e se desenvolvia contra o homem tirando-lhe a vida, seria destruído e com ele o império da morte, e seria pisado pela descendência da mulher; que o leão, isto é, o Anticristo que assalta o homem,
nos últimos tempos, aquele dragão, a antiga serpente, será acorrentado e submetido ao poder do homem, o vencido de então, que lhe esmagará todo o poder.
Adão fora vencido e privado de toda vida; por isso, sendo vencido, por sua vez, o inimigo, Adão recebeu a vida, porque será vencida a morte, o último inimigo, que antes retinha o homem em seu poder. Então, libertado o homem, “realizar-se-á o que está escrito: a morte foi absorvida na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão?” O que não se poderia dizer legitimamente se não fosse libertado também aquele que foi o primeiro a ser dominado pela morte, pois a destruição da morte supõe a salvação dele e a morte foi destruída enquanto o Senhor restituiu a vida ao homem, isto é, a Adão.”
(2) Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, 55 .
“A Sagrada Escritura do Antigo e Novo Testamento e a venerável Tradição mostram de modo progressivamente mais claro e como que nos põem diante dos olhos o papel da Mãe do Salvador na economia da salvação. Os livros do Antigo Testamento descrevem a história da salvação na qual se vai preparando lentamente a vinda de Cristo ao mundo. Esses antigos documentos, tais como são lidos na Igreja e interpretados à luz da plena revelação ulterior, vão pondo cada vez mais em evidência a figura duma mulher, a Mãe do Redentor. A esta luz, Maria encontra-se já profeticamente delineada na promessa da vitória sobre a serpente (cf. Gn 3, 15), feita aos primeiros pais caídos no pecado. Ela é, igualmente, a Virgem que conceberá e dará à luz um Filho, cujo nome será Emanuel (cf. Is 7, 14; cf. Mq 5, 2-3; Mt 1, 22-23). É a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa Filha de Sião, passada a longa espera da promessa, se cumprem os tempos e se inaugura a nova economia da salvação, quando o Filho de Deus dela recebeu a natureza humana, para libertar o homem do pecado com os mistérios da Sua vida terrena.”