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Quais os Sintomas da Hérnia de Disco Cervical? – Dr. André Mansano Tratamento da Dor.
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Neste vídeo, o Dr. André fala sobre os Sintomas da Hérnia de Disco Cervical, da Coluna Cervical. Como evoluem os sintomas de acordo com a gravidade do problema?
A coluna cervical é a parte da coluna vertebral localizada na região do pescoço. Ela é responsável por fornecer suporte estrutural para a cabeça e permitir a movimentação do pescoço.
Assim como toda a coluna, essa porção também é composta por vértebras (parte óssea) e por discos intervertebrais, que ficam entre as vértebras, ajudando no amortecimento e na flexibilidade da coluna.
É através da coluna vertebral (e isso também inclui a porção cervical) que passa a nossa medula, que é uma parte fundamental do nosso sistema nervoso central. A nossa medula, na altura da coluna cervical, emite um conjunto de nervos que juntos formam o que chamamos de Plexo Braquial, responsável pela inervação dos braços e também da região dos membros superiores.
Quando um disco intervertebral da coluna cervical degenera, ele pode "escapar" um pouco para trás, ocasionando a hérnia de disco. Isso pode acabar comprimindo esses nervos (raízes nervosas) que saem da coluna para o braço, resultando na sensação de dor.
Essa compressão também pode ser causada pela redução da altura do disco intervertebral ou pela artrose das articulações na coluna cervical.
É importante saber que, dependendo de qual raiz nervosa estiver comprimida, o paciente sentirá dor em uma ou outra região. As mais afetadas são as raízes de C5, C6 e C7.
Se o paciente tiver uma hérnia comprimindo a raiz de C5, ele pode ter dor na região cervical que irradia para o membro superior até o antebraço.
Se for na raiz de C6, essa dor pode irradiar até o dedão.
Se for na raiz de C7, a dor pode irradiar até o segundo e o terceiro dedo de uma das mãos.
Em alguns casos, onde a compressão da raiz nervosa é extremamente exuberante, o paciente pode ter perda de força muscular naquela mão ou braço correspondente à raiz nervosa comprimida.
Em algumas situações, o que está comprimido de forma marcante é a própria medula. A isso damos o nome de Mielopatia Cervical.
Na Mielopatia Cervical, o paciente pode sentir dores na região cervical e nos braços, assim como alterações sensitivas, como formigamentos, dormências, dificuldades em realizar movimentos finos, como pegar um copo, girar uma maçaneta, ou mesmo escrever.
Também pode ocorrer fraqueza no nível da lesão, como, por exemplo, se o nível da medula que estiver comprimido for o nível de C5, C6 ou C7, o paciente pode ter uma fraqueza no braço.
Abaixo da lesão, ou seja, nos membros inferiores, o paciente pode ter espasticidade, que são contraturas musculares. O paciente também pode apresentar uma marcha com base mais alargada, andando com os pés um pouco mais abertos porque lhe falta equilíbrio.
Em casos mais graves, pode ocorrer dificuldade em segurar urina e fezes.
Como é realizado o diagnóstico?
É muito importante conhecer a história clínica do paciente e entender os seus sintomas. O exame físico também é muito importante. Com relação a exames de imagem, podemos realizar a Tomografia ou a Ressonância Nuclear Magnética, sendo este último a melhor opção.
Na Ressonância Nuclear Magnética, conseguimos ver com mais detalhes o disco intervertebral e a compressão que ele pode estar fazendo sobre o nervo que vai para o braço ou sobre a própria medula.
Esse exame, inclusive, pode mostrar alterações na medula compatíveis com a Mielopatia que descrevemos anteriormente.
E como é feito o tratamento desse problema?
Sempre iniciamos daquilo que é mais simples para aquilo que é mais complexo, partindo do que oferece menos risco para aquilo que oferece mais risco ao paciente.
Então, a primeira opção são os medicamentos analgésicos e fisioterapia especializada. Se com isso o paciente não melhora, podemos partir para procedimentos minimamente invasivos, como os Bloqueios da Hérnia de Disco, por exemplo.
Em alguns casos, a cirurgia é necessária. Então, em situações onde o paciente sente dores muito fortes, que não melhoram com os tratamentos menos invasivos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. Ou eventualmente, quando o paciente tem uma perda de força do braço e precisa de fato fazer uma descompressão do nervo ou da medula, nesses casos o tratamento indicado também é cirúrgico.
Você pode se interessar:
Bloqueio para Hérnia de Disco Cervical
Hérnia de Disco Cervical.
Acompanhe pelo Instagram:
Acesse o nosso Site:
Agendamento de consultas:
WhatsApp: 11971175715
Ou pelo link:
Importante: antes de iniciar qualquer tratamento, procure avaliação médica.
Dr. André Mansano - Médico Especialista no Tratamento da Dor. São Paulo – SP.
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#dorcervical #herniacervical #dornobraço
A coluna cervical é a parte da coluna vertebral localizada na região do pescoço. Ela é responsável por fornecer suporte estrutural para a cabeça e permitir a movimentação do pescoço.
Assim como toda a coluna, essa porção também é composta por vértebras (parte óssea) e por discos intervertebrais, que ficam entre as vértebras, ajudando no amortecimento e na flexibilidade da coluna.
É através da coluna vertebral (e isso também inclui a porção cervical) que passa a nossa medula, que é uma parte fundamental do nosso sistema nervoso central. A nossa medula, na altura da coluna cervical, emite um conjunto de nervos que juntos formam o que chamamos de Plexo Braquial, responsável pela inervação dos braços e também da região dos membros superiores.
Quando um disco intervertebral da coluna cervical degenera, ele pode "escapar" um pouco para trás, ocasionando a hérnia de disco. Isso pode acabar comprimindo esses nervos (raízes nervosas) que saem da coluna para o braço, resultando na sensação de dor.
Essa compressão também pode ser causada pela redução da altura do disco intervertebral ou pela artrose das articulações na coluna cervical.
É importante saber que, dependendo de qual raiz nervosa estiver comprimida, o paciente sentirá dor em uma ou outra região. As mais afetadas são as raízes de C5, C6 e C7.
Se o paciente tiver uma hérnia comprimindo a raiz de C5, ele pode ter dor na região cervical que irradia para o membro superior até o antebraço.
Se for na raiz de C6, essa dor pode irradiar até o dedão.
Se for na raiz de C7, a dor pode irradiar até o segundo e o terceiro dedo de uma das mãos.
Em alguns casos, onde a compressão da raiz nervosa é extremamente exuberante, o paciente pode ter perda de força muscular naquela mão ou braço correspondente à raiz nervosa comprimida.
Em algumas situações, o que está comprimido de forma marcante é a própria medula. A isso damos o nome de Mielopatia Cervical.
Na Mielopatia Cervical, o paciente pode sentir dores na região cervical e nos braços, assim como alterações sensitivas, como formigamentos, dormências, dificuldades em realizar movimentos finos, como pegar um copo, girar uma maçaneta, ou mesmo escrever.
Também pode ocorrer fraqueza no nível da lesão, como, por exemplo, se o nível da medula que estiver comprimido for o nível de C5, C6 ou C7, o paciente pode ter uma fraqueza no braço.
Abaixo da lesão, ou seja, nos membros inferiores, o paciente pode ter espasticidade, que são contraturas musculares. O paciente também pode apresentar uma marcha com base mais alargada, andando com os pés um pouco mais abertos porque lhe falta equilíbrio.
Em casos mais graves, pode ocorrer dificuldade em segurar urina e fezes.
Como é realizado o diagnóstico?
É muito importante conhecer a história clínica do paciente e entender os seus sintomas. O exame físico também é muito importante. Com relação a exames de imagem, podemos realizar a Tomografia ou a Ressonância Nuclear Magnética, sendo este último a melhor opção.
Na Ressonância Nuclear Magnética, conseguimos ver com mais detalhes o disco intervertebral e a compressão que ele pode estar fazendo sobre o nervo que vai para o braço ou sobre a própria medula.
Esse exame, inclusive, pode mostrar alterações na medula compatíveis com a Mielopatia que descrevemos anteriormente.
E como é feito o tratamento desse problema?
Sempre iniciamos daquilo que é mais simples para aquilo que é mais complexo, partindo do que oferece menos risco para aquilo que oferece mais risco ao paciente.
Então, a primeira opção são os medicamentos analgésicos e fisioterapia especializada. Se com isso o paciente não melhora, podemos partir para procedimentos minimamente invasivos, como os Bloqueios da Hérnia de Disco, por exemplo.
Em alguns casos, a cirurgia é necessária. Então, em situações onde o paciente sente dores muito fortes, que não melhoram com os tratamentos menos invasivos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. Ou eventualmente, quando o paciente tem uma perda de força do braço e precisa de fato fazer uma descompressão do nervo ou da medula, nesses casos o tratamento indicado também é cirúrgico.
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