filmov
tv
A história do cantor gaúcho Leonardo - Linha Campeira #108

Показать описание
Desta feita bamo te contar a história de um grande cantor da nossa música gaúcha: Jader Moreci Teixeira ou melhor Leonardo.
💡 𝗔𝗽𝗼𝗶𝗲 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗮𝗻𝗮𝗹:
💡Playlists do Linha Campeira
♬ 𝘔𝘶́𝘴𝘪𝘤𝘢𝘴:
✓ Trilha de fundo: Fotossíntese de Ricardo Martins.
--
Nasceu em 30 de novembro de 1938, na Vila de Santa Tereza, em Bagé. Filho de Lídia Teixeira e pai desconhecido. Pela dificuldade em criar, acabou vivendo em lar adotivo.
Teve que trabalhar, desde cedo na lavoura e no campo, com gado e plantações. Mas sempre a veia artística pulsava forte. Tanto que chegou a vencer um concurso infantil de calouros nos anos 40.
Depois lá por 1957 se muda pra Porto Alegre em busca da sua mãe (que só muito mais tarde, acabaria encontrando). E na capital, passa a viver de changa, dormia e comia onde pudesse, chegando a dormir em bancos de praça.
Certa feita estava passando na frente de um circo, onde tinha uma placa: “Precisa-se de um palhaço”. Não perde a oportunidade e assume o papel de “Palhaço Sabugo” por um tempo. Neste mesmo circo foi onde aprendeu a tocar violão e cantar.
É no ano de 1959 que Jader vira Leonardo. Pois ele forma uma dupla com Leopoldo Lino dos Santos: a dupla de musica sertaneja “Leopoldo e Leonardo”. Em São Paulo gravam três discos voltados para o mercado nacional. Depois em 62, troca de parceiro e faz a dupla Leonardo e Lenoir, só que nunca chegaram a gravar nada juntos.
Em 1964, de volta ao Rio Grande, percebeu a grande força da música regional gaúcha que se estruturava e que buscava mercado próprio.
Aí conhece os irmãos Elmo e Bruno Neher e integra o grupo “Os Três Xirus”. E já de vereda atingem o sucesso com a música “Baile da Coceira”. E o sucesso foi internacional, por que foram, em 1965, para Portugal em uma feira e a música foi a mais tocada naquele ano lá.
Em 1971, com o grupo “Os Três Xirus”, faz o show de abertura da I Califórnia da Canção de Uruguaiana, sendo, portanto, o primeiro músico a cantar no palco principal.
Em 1975, depois de vários anos de sucesso, com dez discos gravados, sendo três em alemão para a colônia gaúcha, deixa “Os Três Xirus”, passando a integrar o conjunto “Os Vacarianos”. No final desse ano, resolve retomar a carreia solo.
Em 1978, compõe “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor” e vence a III Ciranda Teuto Rio-Grandense de Taquara, acompanhando pelo conjunto “Os Mirins”.
Em 1979, começa a série de gravações individuais com o disco “Leonardo”, pela K-Tell. No ano de 1981 lança o LP “O Fumo”.
Em 1982, vence a Califórnia da Canção de Uruguaiana, com “Tertúlia”, acompanhado pelo conjunto “Os Serranos”.
Lança o LP “Bagual de Chácara”, pela Discos Chororó. Prossegue em intensa série de show e lança o LP “Viva a Bombacha”, pela Chanteler.
Em 1984 sai pela Gravações Elétricas, o LP “Morocha Não”, cuja canção título era uma resposta à humorística “Morocha”, surgida em festivais.
Em 1986 vence a Ciranda das Cirandas, festival que fazia um balanço de dez anos, onde concorriam as vencedoras de cada ano. Leonardo havia vencido com “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor”, em 1978. Lança o LP “Carta à Uruguaiana”, pela Chanteler.
Em 1987, recebe o título de “Compositor do Ano”, do Sindicato dos Compositores. Sai pela ACIT, o disco comemorativo “Leonardo – 25 Anos”.
Em 1989 lança o LP “Passo Fundo, Tchê”, pela ACIT. Um ano após, lança o disco “21 Grande Sucessos”, pela ACIT.
Em 1991 Lança o disco “Aos desgarrados do pago”, pela ACIT.
Dois anos após, lança o disco “O analista bem perto de Bagé”, mais uma vez pela ACIT. Em 1994 lança o disco “Vivências” pela ACIT. Três anos após, vence o Festival Ronco dos Roncos, em São Francisco de Paula.
Em 1997 Lança o CD “Exageros de Gaúcho”, pela USA Discos.
Em 1998, de volta à ACIT, lança “O Homem do Pala Branco”. Um ano após, recebe o troféu “Guri”, da RBS, como destaque do ano. Lança o CD “As Mais Premiadas”, pela ACIT.
Em 2000 a canção “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor” é escolhida em enquete popular realizada pelo jornal Zero Hora como a “Música Símbolo do Rio Grande do Sul”, entre as principais músicas do século XX. Retornando à USA Discos, lança o CD “Dança do Maribondo”.
Em 2001 lança o CD “Só Sucessos”, pela USA Discos. Dois anos após, lança o CD “Os 16 Grandes Sucessos”, pela ACIT.
Em 2004 lança o CD “Pátria Azul”, pela Agevê Music.
Em 2008 lança o CD “Só Sucessos - Acústico”, pela USA Discos.
Dois anos após, em 2010, lança o CD “35 Mega Sucessos”, pela Mega Tchê.
Foi casado duas vezes e teve um filho: Jader Moreci Teixeira Filho. E ele partiu pra querencia eterna em 7 de março de 2010, de Viamão, devido a complicações decorrentes de um sério problema renal que ele tinha.
Fontes de pesquisa:
💡 𝗔𝗽𝗼𝗶𝗲 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗮𝗻𝗮𝗹:
💡Playlists do Linha Campeira
♬ 𝘔𝘶́𝘴𝘪𝘤𝘢𝘴:
✓ Trilha de fundo: Fotossíntese de Ricardo Martins.
--
Nasceu em 30 de novembro de 1938, na Vila de Santa Tereza, em Bagé. Filho de Lídia Teixeira e pai desconhecido. Pela dificuldade em criar, acabou vivendo em lar adotivo.
Teve que trabalhar, desde cedo na lavoura e no campo, com gado e plantações. Mas sempre a veia artística pulsava forte. Tanto que chegou a vencer um concurso infantil de calouros nos anos 40.
Depois lá por 1957 se muda pra Porto Alegre em busca da sua mãe (que só muito mais tarde, acabaria encontrando). E na capital, passa a viver de changa, dormia e comia onde pudesse, chegando a dormir em bancos de praça.
Certa feita estava passando na frente de um circo, onde tinha uma placa: “Precisa-se de um palhaço”. Não perde a oportunidade e assume o papel de “Palhaço Sabugo” por um tempo. Neste mesmo circo foi onde aprendeu a tocar violão e cantar.
É no ano de 1959 que Jader vira Leonardo. Pois ele forma uma dupla com Leopoldo Lino dos Santos: a dupla de musica sertaneja “Leopoldo e Leonardo”. Em São Paulo gravam três discos voltados para o mercado nacional. Depois em 62, troca de parceiro e faz a dupla Leonardo e Lenoir, só que nunca chegaram a gravar nada juntos.
Em 1964, de volta ao Rio Grande, percebeu a grande força da música regional gaúcha que se estruturava e que buscava mercado próprio.
Aí conhece os irmãos Elmo e Bruno Neher e integra o grupo “Os Três Xirus”. E já de vereda atingem o sucesso com a música “Baile da Coceira”. E o sucesso foi internacional, por que foram, em 1965, para Portugal em uma feira e a música foi a mais tocada naquele ano lá.
Em 1971, com o grupo “Os Três Xirus”, faz o show de abertura da I Califórnia da Canção de Uruguaiana, sendo, portanto, o primeiro músico a cantar no palco principal.
Em 1975, depois de vários anos de sucesso, com dez discos gravados, sendo três em alemão para a colônia gaúcha, deixa “Os Três Xirus”, passando a integrar o conjunto “Os Vacarianos”. No final desse ano, resolve retomar a carreia solo.
Em 1978, compõe “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor” e vence a III Ciranda Teuto Rio-Grandense de Taquara, acompanhando pelo conjunto “Os Mirins”.
Em 1979, começa a série de gravações individuais com o disco “Leonardo”, pela K-Tell. No ano de 1981 lança o LP “O Fumo”.
Em 1982, vence a Califórnia da Canção de Uruguaiana, com “Tertúlia”, acompanhado pelo conjunto “Os Serranos”.
Lança o LP “Bagual de Chácara”, pela Discos Chororó. Prossegue em intensa série de show e lança o LP “Viva a Bombacha”, pela Chanteler.
Em 1984 sai pela Gravações Elétricas, o LP “Morocha Não”, cuja canção título era uma resposta à humorística “Morocha”, surgida em festivais.
Em 1986 vence a Ciranda das Cirandas, festival que fazia um balanço de dez anos, onde concorriam as vencedoras de cada ano. Leonardo havia vencido com “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor”, em 1978. Lança o LP “Carta à Uruguaiana”, pela Chanteler.
Em 1987, recebe o título de “Compositor do Ano”, do Sindicato dos Compositores. Sai pela ACIT, o disco comemorativo “Leonardo – 25 Anos”.
Em 1989 lança o LP “Passo Fundo, Tchê”, pela ACIT. Um ano após, lança o disco “21 Grande Sucessos”, pela ACIT.
Em 1991 Lança o disco “Aos desgarrados do pago”, pela ACIT.
Dois anos após, lança o disco “O analista bem perto de Bagé”, mais uma vez pela ACIT. Em 1994 lança o disco “Vivências” pela ACIT. Três anos após, vence o Festival Ronco dos Roncos, em São Francisco de Paula.
Em 1997 Lança o CD “Exageros de Gaúcho”, pela USA Discos.
Em 1998, de volta à ACIT, lança “O Homem do Pala Branco”. Um ano após, recebe o troféu “Guri”, da RBS, como destaque do ano. Lança o CD “As Mais Premiadas”, pela ACIT.
Em 2000 a canção “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor” é escolhida em enquete popular realizada pelo jornal Zero Hora como a “Música Símbolo do Rio Grande do Sul”, entre as principais músicas do século XX. Retornando à USA Discos, lança o CD “Dança do Maribondo”.
Em 2001 lança o CD “Só Sucessos”, pela USA Discos. Dois anos após, lança o CD “Os 16 Grandes Sucessos”, pela ACIT.
Em 2004 lança o CD “Pátria Azul”, pela Agevê Music.
Em 2008 lança o CD “Só Sucessos - Acústico”, pela USA Discos.
Dois anos após, em 2010, lança o CD “35 Mega Sucessos”, pela Mega Tchê.
Foi casado duas vezes e teve um filho: Jader Moreci Teixeira Filho. E ele partiu pra querencia eterna em 7 de março de 2010, de Viamão, devido a complicações decorrentes de um sério problema renal que ele tinha.
Fontes de pesquisa:
Комментарии