Aula com Vassoler: Inveja e admiração são gêmeas bivitelinas?

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"Aula com Vassoler: Inveja e admiração são gêmeas bivitelinas?": na quinta, 27/05, às 18h20 (horário de Brasília), o escritor e professor Flávio Ricardo Vassoler discorre, em mais uma em diálogo com o circuito dos afetos, sobre as afinidades eletivas entre inveja e admiração.

Acompanhem-me nas redes sociais:

Links a partir do site da Amazon para você adquirir as obras de Flávio Ricardo Vassoler:

[neudapereira]

Adoro assistir as suas aulas, parabéns, muito obrigada pelo conhecimento que você tem nós dado.

[meirecarvalho]

Ricardo, essa é uma das aulas preciosas de seu canal, com tantas reflexões profundas!

[andressahostin]

Nossa me identifiquei muito. Minha falecida Vó ( que faleceu praticamente centenária) era uma benzedeira. Fui criada sendo benzida de quebranto, mal olhado, e sol na cabeça, conhece essas bençãos?
Fora os conhecimentos populares que ela e meu avô me ensinaram.. Quanta sabedoria as pessoas anciãs podem nos passar!! Obrigada👏👏👏👴👵

[eduardoaquino]

Seu canal é incrível! Estou feliz d+ por ter descoberto. Um abraço.

[andressahostin]

Grande professor Ricardo!
Mais uma exemplar aula que nos deixa com gosto de quero mais, de reflexão, e de procurarmos as respostas para as coisas endógenamente, com criticicidade. Parabéns me tocou bastante! Amei o tema💯👏👏

[rsobral]

Mein Lehrar, quero agradecer imensamente por sua resposta, pelo insentivo em suas palavras. Meus trabalhos acadêmicos, em sua maioria, tem inspiração em suas aulas. Sei que já devo ter dito isso antes, seu modo de lecionar é incrível, eu quero lecionar como você. Danke schön!!!

[boaventurabonfim]

Caro professor Flávio Ricardo Vassoler, parabéns por essa magna aula sobre a simbiótica relação entre admiração e inveja, as “gêmeas bivitelinas”. Após ouvir suas inteligentes palavras, lembrei-me do conceito mais preciso de inveja, que ouvi do meu saudoso professor de Direito Administrativo, Roberto Martins Rodrigues, da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, porém não perguntei se era de autoria dele: “A inveja é uma forma inferior de admiração”. Abraços desde Fortaleza.

[jff]

Mais uma aula maravilhosa! Quando eu puder, quero contribuir com o seu canal. Isso que é generosidade: disponibilizar uma aula dessa, de graça! Muito obrigada, Professor!

[osmeandrosdopoder]

Flávio, admiro profundamente essa ligação espiritual que você possui com o escritor Dostoiévski. Também sou russófilo e as palavras de Dostoiévski ecoam até hoje, por mais que já tenham se passado 200 anos.

Sobre a sua futura estadia na Rússia, já estou ansioso pra te ver em Stalingrado. Enquanto isso, vou vendo e revendo o filme "A Queda de Berlim" (filme que adoro) pra matar a saudade de Stalin e da URSS.

Sobre a inveja e a admiração, creio que há uma linha que pode ser bastante tênue entre uma e outra, mas a inveja é algo tão nefasto que creio que é necessária a existência de um motivo forte pra que ela venha à tona. Em circunstâncias normais, a admiração suplanta a inveja.

[humbertomartins]

É triste invejar a inveja do invejoso. O invejoso quer se apropriar de nossos sucessos sem passar pelo esforço que tivemos de passar.

[MrDiegoWo]

Professor, já me ocorreu de não mostrar a minha admiração por alguem por medo desta admiração limitar a ambição da pessoa. Muitas vezes eu mesmo fico receoso quando sou admirado, com medo de não poder dar mais um passo adiante, ou pior, com medo de dar um passo para trás. Pessoas hoje em dia e sobretudo jovens carregam o peso de expectativas e admirações, e, em busca de concretiza-las acabam se sobrecarregando. Visto isso, tenho em mente que minha admiração só seria um peso a mais nessa imensa bagagem, o que não me parece justo. "Como você é inteligente", mas e quando nos atrapalhamos e falamos besteira? "Como você é burro", isso só me faz pensar, que no final das contas somos ofensas e elogios ao mesmo tempo o tempo inteiro.
Como você disse no seu video, é mais facil telemirar, mas se aquele que telemiramos despenca no meio de nós, ficamos felizes, felizes em saber que não existe alguem acima de nós. Só telemiramos esse alguem pois nós mesmos imaginamos que nunca seremos capazes de algo como fez esse alguem e nos poupamos dessa vergonha, como? Colocando este alguem em um patamar "semi-deus", pois este alguem sendo humano seria tamanha humilhação que muitos não aguentariam. E então este alguem despenca, anulando todas as vergonhas, se tornando questionável, inacreditável e ultrapassado.



Claro que não acredito e nem posso acreditar em 100% do que acabei de escrever, mas foi o que veio em mente. Me empolguei, peço perdão.

[camilarosacarvalho]

Flávio, posso te sugerir um tema?
Quando uma pessoa que julgava normal, que levava uma vida pacata, sem muutas turbulências, depois de um momento de perdas, brigas e muita dor, perde a imagem aue tinha de si mesma e não se reconhece mais. E não consegue mais experimentar a doçura do mundo, como era antes.

Se puder dar uma dicas de como sair desse beco sem saída... a persona agradecerá imensamente... é pro meu livro...😜

[murilofigueira]

Excelente aula! Mas me restou uma dúvida. Seria possível haver uma sociedade sem inveja? E caso essa sociedade existisse, seria ela a mesma do "Sonho de um homem ridículo", com pessoas tão felizes e bem resolvidas que nem precisavam se comunicar? Me parece que Goethe não seria Goethe, caso não invejasse Shakespeare. E a humanidade não seria a humanidade, caso não se invejasse a todo o tempo.

[silviamachuca]

Olá, prof. Ricardo!! Queria mto saber qual foi a resposta de Umberto Eco😊

[patriciaviana]

Professor, o senhor faz aniversário no dia do nascimento de Dostoievski. E eu nasci no dia do aniversário do místico e poeta Rumi, dia 30 de setembro....