Dina do Carmo e a Orquestra de Variedades da E.N. (Tavares Belo) - Domingo em Lisboa (Manuel Paião)

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Esta gravação data de Sábado, dia 14 de Outubro de 1972, foi efectuada pelos Serviços Técnicos da Emissora Nacional, a partir do Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa, Nº. 1, em Queluz, e trata-se dum excerto da 2ª parte dumo Serão para Soldados, organizado pela Emissora Nacional e dedicado aos novos soldados do regimento em questão, dias antes de partirem para a Guerra Colonial de Libertação do Ultramar, em Angola.
Este Serão para Soldados, apresentado por Matos Maia, foi transmitido ás 21h45, no 1º Programa, a seguir a um programa de 15 minutos de Conjuntos, e antes do Tempo de Jazz por Raul Calado, concorreu com a Música Ligeira Variada das 21h e as Obras de Beethoven das 22h, no 2º Programa, concorreu com o Impacto da Onda Média do Rádio Clube Português, concorreu com o Programa à Gô-Gô da Modulação de Frequência do Rádio Clube Português, concorreu com “Quando o Telefone Toca” da Rádio Renascença, concorreu com o TV Clube da RTP 1, com Gabriel Cardoso, e concorreu com o programa “Século XXI” da RTP 2.
Neste espectáculo, colaboraram a Orquestra de Variedades da Emissora Nacional, denominação que a Orquestra Ligeira da Rádio Soldado ostentou durante o Governo de Marcelo Caetano (1968-1974), durante a Revolução dos Cravos, durante o Verão Quente de 1975 e até ao Festival RTP da Canção de 1976, e os artistas Dina do Carmo, Fernanda Amaro, Gabriel Cardoso, Lídia Ribeiro, Alice Amaro, Carlos Portugal e o Duo Elas, o que a Rosinha gosta de chamar de “artolas”.
Aqui, a Orquestra de Variedades da Rádio Soldado acompanha a cantadeira Dina do Carmo, sob a direcção do seu maestro titular, o intelectual Tavares Belo, na interpretação da marcha “Domingo em Lisboa”, da autoria de Eduardo Damas e Manuel Paião, notável criação de Maria Valejo, com a qual os militares vibraram intensamente, e começaram a bater palmas durante o estribilho, seguindo-se uma saraivada de palmas misturadas com piropos e assobios, que faziam lembrar o ambiente dos soldados a verem as “play-mates” da Playboy no filme “Apocalipse Now” de Copolla.
Neste registo, cujos direitos autorais pertencem ao Arquivo Sonoro da Radiodifusão Portuguesa, a Orquestra de Variedades da E.N. utiliza os seguintes instrumentos, de acordo com a orquestração de 1970, delineada propositadamente para a voz da Dina do Carmo, que cantou isto aos microfones da rádio pública vezes sem conta: 1ª Trompa - 5ª / 1º Clarinete / 1º Flauta / 1º Harpa / 1º Oboé / 1º Saxofone Contralto / 1º Trombeta / 1º Trombone / 1º Violino A. / 1º Violino B. / 1º Violino C. / 2º Saxofone Tenor / 2º Trombeta / 2º Trombone / 3º Trombeta / 4º Saxofone Tenor / Alto / Bateria / Contrabaixo / Guitarra / Partitura / Piano / Saxofone barítono / Violoncelo.
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