Ensaio | Laércio de Freitas | 15/11/2015

Neste programa Fernando Faro recebe Laercio de Freitas que lembra como começou quando conheceu Esmeraldino, Erlon Chaves e da primeira formação do Trio para acompanhar os artistas n TUPI, de quando saiu de campinas e tocava contrabaixo na orquestra de Esmeraldino e de quando tirou segundo lugar no programa "A Grande Chance" de Flavio Cavalcante. Fala de seu apelido "Tio", das recordações da mãe que foi muito importante para sua alfabetização. O Maestro fala de sua primeira composição e sua primeira musica de sucesso "Campim Gordura". Conta de quando voltou para o Brasil e foi trabalhar na boate Flag em Copacabana e quando chamou Emilio Santiago para cantar. Fala de quando trabalhou com Radamés Gnatalli e severino Araújo e que fez arranjos para muitos artistas.

[samueldesouzamalaquias]

Conheci tarde esse gênio, mas foi suficiente pra virar fã ❤

[HerculesGomesOfficial]

Uma pérola!!! Que bom que gravaram o programa com o Tio!!!

[ricardosouza]

Partiu um grande músico. Descanse em paz.

[beatrizbernardes]

Nem sabia desse pessoal, Meu Deus, quanta coisa boa desse nosso Brasil.

[telmanancilemos]

Maravilhoso, a pessoa me faz lembrar meu querido pãe, é pãe da minha quase xará Thalma e o talento é tudo de bom!
Parabéns para vocês .

[bobycarvalho]

Maestro Laércio...um dos Raros e Valores da nossa Musica Brasileira...Sensibilidade Rara!

[marcodepinna]

Grande Maestro Laercio...
Que blza... Abração musical... 🤲🎼

[joaorocha]

Mestre Laércio, elegância e simplicidade a serviço da originalidade. Longa vida!

[carlosporto]

Assistindo hoje ao saber de seu falecimento, julho de 2024

[billymagno]

Tio, onde você estiver, um beijo na testa.

[uyaranaglis]

Meu incentivador literário uma noite no Bairro do Bixiga assisto casa de espetáculo PIU PIU onde a gente costumava da canja assisto um grande um concerto maravilhoso escrevo um simples poema para o trio nesta ocasião ganhei a caneta do musico me disse algo; que jamais esqueci, não deixe nunca escrever


Quantas feras,
que por acaso se encontram. A coincidência de estarem juntos com seus dedos
meticulosos e muita supremacia diante do teclado de um piano, sutil delicadeza
nas claves de seu sopro.
O piano a quatro mãos executando veneráveis rapsódias
com músicas tão simples.
Ah! Concerto
tocado, decantado, interpretado; colírio para os olhos,
divina música que me aflige,
toca-me e suaviza o bater forte de meu coração
A música, de modo geral, me consome, me dopa.

Sem que eu tenha
provado qualquer bebida; respiro fortemente, enquanto ouço sons
resplandecentes.
Estou ali, parada, imóvel, tentando me conter. para
que um ruído meu não atinja a sensual audição dos veneráveis músicos

E, num respirar
bem fundo de boca  chiusa, subo lentamente aos céus, naquele
momento sou santa, estou em estado de completa pureza espiritual.
De repente tudo
se cala em seguida ouvem-se aplausos o povo em delírios grita, assobia, é fim
de noite
Saio sorrateiramente da casa de espetáculos sem ao menos cumprimentar os
músicos, estou em estado de graça.
                           
Deus salve os músicos!
                      
Deus Salve os mestres de hoje e de sempre !
. Deus salve a arte musical
Deus salve os músicos de nossos tempos !
Uyara Naglis