Clara Nunes / 01- Tristeza Pé no Chão

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Álbum: Clara Nunes (1973)
01- Tristeza Pé no Chão
Autoria: Armando Fernandes "Mamão"

Música de abertura do álbum de estreia da cantora Clara Nunes.
Lançado pelo gravadora EMI/Odeon Records, com produção de Milton Miranda e Adelzon Alves.

Arranjo: Carlos Monteiro de Souza

A versão LP saiu com 12 faixas enquanto que o CD, lançado em 1997, possui 2 faixas extra, a 13 "Eu Preciso de Silêncio e a 14 "Apesar de Você". Também há uma reedição em vinil, lançada nesse ano (2023) em comemoração aos 50 anos do álbum. Para essa edição comemorativa a escolha foi pelo vinil amarelo, que dá um plus extra ao já excelente álbum.

Esse, que é seu sexto álbum, marca a discografia da cantora na medida em que consolida seu talento para o grande público. Na arte da capa vê-se o retrato da cantora pela obra do artista plástico baiano Luiz Jasmin.

A Pessoa:
Clara Nunes é nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, nascida em Paraopeba em 12 de agosto de 1942. Portelense, que era, gravou inúmeros sambas dos veteranos sambistas da escola. Também dedicou sua arte à cultura e tradições das religiões de matriz africana como a umbanda e o candomblé.
Suas músicas exaltando os orixás e a fé nos seus símbolos religiosos são conhecidas e fazem parte dos seus maiores sucessos.
Carismática e talentosa, seu canto conquistava fãs pelos países onde se apresentava em turnês. Durante toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos, um recorde para uma artista brasileira.
A cantora faleceu ainda jovem no Rio de Janeiro em 2 de abril de 1983, no auge de uma carreira de muito sucesso.

Deixa uma discografia oficial de 16 álbuns, 15 outros entre discos póstumos e coletâneas e a incrível marca de 83 compactos lançados. Além de 7 álbuns tributo e 1 DVD.
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LETRA: Tristeza Pé no Chão

Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação

Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação


Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão


Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos

Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão

Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira

Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão

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