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Perdi a esperança - Cancioneiro de Elvas e Paris (1560) - LEGENDADO PT/BR
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Ao lado dos Cancioneiros de Lisboa, de Belém e de Elvas, o chamado Cancioneiro de Paris, atualmente preservado no acervo da École Nationale de Beaux-Arts da capital francesa, é a mais importante fonte de música secular da Renascença na Península Ibérica. A coleção francesa é, numericamente, a maior, com 130 cantigas, vilancetes e redondilhas do Século XVI. Foi a partir deste Cancioneiro que o grupo de música historicamente informada Capela Ultramarina pesquisou e lançou, há pouco tempo, o álbum A Cantar Uma Cantiga com o registro de 15 destas peças. Ouviremos hoje os versos e a interpretação musical de um dos vilancetes do Cancioneiro de Paris. As palavras vilancete, vilancico ou mesmo vilhancico, etimologicamente aparentadas ao termo catalão villancet, designavam uma forma poética comum na Espanha e em Portugal naquela época. Estes poemas eram amiúde musicados e apresentavam um mote, isto é, um tema inicial que na música servia de refrão, seguido de uma ou mais estrofes, chamadas voltas, coplas ou glosas, cada uma com 7 versos. A diferença entre um vilancete e uma cantiga dependia do número de versos do mote: se fossem 2 ou 3 era um vilancete, se 4 ou mais, uma cantiga. O que teremos a seguir é o vilancete Perdi a Esperança, cuja autoria, como na maioria dos casos, é anônima, e que ouviremos primeiro declamado e depois na gravação da Capela Ultramarina.
Cantigas portuguesas do Cancioneiro de Paris (século XVI):
Perdi a Esperança
Perdi a esperança
ficou-me hum receo
do mal que me veo
Já me vi em dias
que de confiado
não dera um cuidado
por mil alegrias
mas minhas porfias
já agora receo
do mal que me veo
Reçeos, temores,
cansai de cansarme
e nunca matarme
com magoas e dores
passa-las maiores
que o mal que me veo
não posso nem creo
Hum tempo esperei
cuidando ganhar
foi desesperar
o bem que ganhei
já não acharei
no mal que me veo
mor mal que receo.
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Um agradecimento especial aos nossos patronos-magnos:
Ana Beatriz Barbosa
Isabela Caovila Baldim
Gabriel Garcia
Vinicius da Silva Vieira
Paulo Benigno Pena
Cassiano Forneck da Silva
Yasmin Grava
Jailson de Souza Alcantara
Fernando Francisco
Jonathan Caetano da Silva
Vilcker Gabriel
Sandra Böddeker
Lucas de Assis Silva
Maria Alcina Ramos Gomes
Cicero Viana Neto
Vinicius de Sousa
Diogo Miguel
Gabriel De Angelis
Tomás Medeiros Novazzi
Aryana Fátima de Oliveira
Francisco Araújo
Walfrido Valle
Matheus Ramos dos Santos
Fabio Lauton
E a todos os demais patronos que sempre nos ajudam!
Gustavo Maidana
Alexssandro Roberts
José Neves Pereira
Azize Souza Benevides
Luiza Magalhães
Matheus Eli de Souza Alves Ferreira
Adriano Sacras
Daniel da Cunha
Édipo Mendonça Bandeira
Rodrigo Marques
Yandra Karine Lima
André Luis Porto
Paulo Victor Ferreira
Ali Carvalho Abdul Jawad
Jorge Luis Farias
Ismael Jônatas
Fabricio do Amaral
Luiz Fraga
João Spencer Jr
Mônica Siqueira
Flávio Antônio Silva
Catiane de Gasperi
Magno Araujo
José Pedro Alves
Leandro da Silva
Lucas Ricardo Melo
Pedro Henrique Nunes
Amanda Carvalho
Luiz Henrique Soares
Fábio Foscarini Righez
Henrique Brustolin
Ernando Simião
Julia Piccoli
Gilbert Soares
Nina Souto Maior
Lucas Neris
Jesen Junior
Rebeca Goulart
Raimundo de Freitas
Lucas Mendes
Augusto Giacomelli
Rafael Henrique
Alexandre Ribeiro
Jonas Castro
Maria Geovane Guedes
Pedro Din
Guilherme Vinicius Costa
Cledier Andrade
Arthur Henrique Peixe
Dimas Sandro Migliorini
Erika Vanessa Serejo
Gabriel Rabelo
Maria do Socorro Guedes
Victor Felix Sabino
Gabriel Mota
Luiz Fernando Junior
Gabriel Piltz Maciel
Lauro Antônio Cavalcante
Maria Karoline Silva
Lucia Campos
Jônatas Lima
Ciro Manzano
João Olimpio
Arthur da Silva
Vicente Faccenda
Matheus Teixeira
Felipe Oliveira
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Ao lado dos Cancioneiros de Lisboa, de Belém e de Elvas, o chamado Cancioneiro de Paris, atualmente preservado no acervo da École Nationale de Beaux-Arts da capital francesa, é a mais importante fonte de música secular da Renascença na Península Ibérica. A coleção francesa é, numericamente, a maior, com 130 cantigas, vilancetes e redondilhas do Século XVI. Foi a partir deste Cancioneiro que o grupo de música historicamente informada Capela Ultramarina pesquisou e lançou, há pouco tempo, o álbum A Cantar Uma Cantiga com o registro de 15 destas peças. Ouviremos hoje os versos e a interpretação musical de um dos vilancetes do Cancioneiro de Paris. As palavras vilancete, vilancico ou mesmo vilhancico, etimologicamente aparentadas ao termo catalão villancet, designavam uma forma poética comum na Espanha e em Portugal naquela época. Estes poemas eram amiúde musicados e apresentavam um mote, isto é, um tema inicial que na música servia de refrão, seguido de uma ou mais estrofes, chamadas voltas, coplas ou glosas, cada uma com 7 versos. A diferença entre um vilancete e uma cantiga dependia do número de versos do mote: se fossem 2 ou 3 era um vilancete, se 4 ou mais, uma cantiga. O que teremos a seguir é o vilancete Perdi a Esperança, cuja autoria, como na maioria dos casos, é anônima, e que ouviremos primeiro declamado e depois na gravação da Capela Ultramarina.
Cantigas portuguesas do Cancioneiro de Paris (século XVI):
Perdi a Esperança
Perdi a esperança
ficou-me hum receo
do mal que me veo
Já me vi em dias
que de confiado
não dera um cuidado
por mil alegrias
mas minhas porfias
já agora receo
do mal que me veo
Reçeos, temores,
cansai de cansarme
e nunca matarme
com magoas e dores
passa-las maiores
que o mal que me veo
não posso nem creo
Hum tempo esperei
cuidando ganhar
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o bem que ganhei
já não acharei
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Maria Alcina Ramos Gomes
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Francisco Araújo
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Matheus Ramos dos Santos
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Luiza Magalhães
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Rodrigo Marques
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João Spencer Jr
Mônica Siqueira
Flávio Antônio Silva
Catiane de Gasperi
Magno Araujo
José Pedro Alves
Leandro da Silva
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Amanda Carvalho
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Jesen Junior
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Alexandre Ribeiro
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